sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Folheto de guerra FRONTPOST (AUSGABE-SUD)


Em quase todos os conflitos militares, há uma guerra de palavras. As palavras podem ser divulgados através de diferentes meios de comunicação.Eles podem ser falado, por exemplo, via rádio, alto-falante, ou mesmo pela comunicação boca-a-boca, como notícias e rumores ou folhetos de guerra.
Folheto de guerra
Folhetos, folhas de papel, eram lançados ao longo de quase todo campo de batalha e área de conflito.O seu objectivo? Para plantar sementes de dúvida e jogar com os medos nas mentes dos soldados inimigos e civis, deprimindo seu espírito e enfraquecer seu animo para a luta, simultaneamente, dinamizar a moral e manter o apoio de amigos e aliados.
Desde o início da Segunda Guerra Mundial, inimigos populações civis foram submetidos a uma enxurrada de panfletos de propaganda que abrangem uma grande variedade de tópicos.
FRONTPOST
Panfletos aliados eram lançados do canhão 105 mm usadas para atirar panfletos para soldados nazistas 
sobre o território alemão ou áreas ocupadas."Frontpost", uma publicação impressa em idioma alemão.O 5º Exército na Itália tinha acrescentado o subtítulo Ausgabe Süd (sul Edition) para Frontpost,  continuando a publicação até que o conflito no teatro italiano tinha terminado, no final de abril 1945.


Frontpost numero 88 de 8 de dezembro de 1944.

Lançados para as tropas alemãs na Itália, impresso na língua alemã
Muitas vezes, estes folhetos chegavam nas condições mostrada na foto.
Fortemente queimada, como resultado das forças extremas aplicada sobre ele quando estes eram lançados de canhão.

(acervo O Resgate FEB) 
Pesquisa:
Palavras em guerra - Folhetos e Jornais na Segunda Guerra Mundial
Dr Rod Oakland

Matéria: O Resgate FEB

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Índios brasileiros da etnia Terena lutaram na Campanha da Itália

Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, em 1943, vários índios Terenas foram convocados para incorporar no 9º B E Cmb, unidade em que alguns já haviam prestado o serviço militar inicial. Após exames médicos, foram convocados: 
Aurélio Jorge, Dionísio Lulu, Leão Vicente,
Irineu Mamede, Honorato Rondon, Antônio Avelino da
Silva, Pedro Belizário Pereira, Natalino Cardoso e Irineu
Mamede, todos da Aldeia Bananal

Venceslau Ribeiro, de
Nioaque; Olímpio de Miranda; Rafael Dias, da Aldeia Limão
Verde

Otávio, índio Kadiwéu; e Antônio da Silva, Dionísio
Dulce e Leão Vicente, da Aldeia Água Branca

Outros dois índios Kinikinao, da Aldeia de Lalima, foram mortos e não identificados até então.
Algumas dessas informações sobre etnias ainda estão em checagem no Arquivo  Histórico do Exercito.Os índios convocados passaram um ano em intenso treinamento em Aquidauana e depois foram transferidos para a cidade de Entre-Rios (MG), onde ficaram quatro meses acantonados, realizando treinamentos de marchas, tiro, travessia de curso d’água, desmontagem e montagem de armas, construção de pontes e desativação de minas.
Tiveram de se adaptar como soldados e índios às intempéries do tempo (neve) e às novas condições de luta em território europeu. Eram sagazes e bastante eficientes, montavam seu
acampamento em fração de segundos e sabiam preparar o fogo e a própria comida.
Segundo Sargento Venceslau Ribeiro, de Nioaque, atual Mato Grosso do Sul.
9°Batalhão de Engenharia da FEB.
Foto da Diretoria do Patrimônio Histórico  e Cultural do Exercito.
V de Vitória
Antes de partirem para a guerra, os Terenas fizeram o ritual da “pajelança”, ou seja, invocaram “o xamã”, o protetor, o guia que faz previsão sobre onde está o inimigo e protege seus invocadores. Todos os Terenas que foram para a Itália voltaram com sequelas, mas vivos e com testemunho do que viram e viveram.Os comandantes do 9º B E Cmb sempre apoiaram os seus ex-combatentes e, no óbito de um desses guerreiros, realizaram honras fúnebres.
Soldado indígena do 9°Batalhão de Engenharia da FEB.
Foto da Diretoria do Patrimônio Histórico  e Cultural do Exercito.
V de Vitória.

V u c Á P a n a V o !

“adiante, avante ou para frente”!
Esse era o brado dos combatentes quando acuados em uma batalha e em busca de forças para continuar lutando. É um grito de guerra, uma senha usada para elevar o moral.
Muitos dos soldados Terenas que lutaram na Itália
utilizaram esse chavão para superar as intempéries da guerra.
Índios brasileiros da etnia Terena lutaram na Campanha da Itália na Segunda Guerra Mundial
Pesquisa:
Museu da FEB de Belo Horizonte -ANVFEB-BH.
Revista Verde Oliva
Arquiaurana online
O Resgate FEB

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Suspensório F.E.B

Suspensório brasileiro usado durante a Segunda Guerra, igual ao modelo americano, a diferença e nos detalhes das ferragens.Eles eram fixados aos cintos"NA"(foto) e cinto porta munições."Usado por oficiais de Infantaria e pessoal de Artilharia e Engenharia. Nos EUA, era adicionalmente usado por Infantaria Blindada e pessoal aero-transportado".Cesar Campiani
(acervo O Resgate FEB)
(clique na foto para ampliar)

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

O Padioleiro


"O soldados a serviço da saúde estão entre os menos lembrados. Para os expedicionários eles nunca serão esquecidos.Eram soldados que combatiam sem armas, e que tinham a missão de resgatar, atender, transportar feridos para a segurança da retaguarda e muitas vezes sob fogo inimigo. Os padioleiros atendiam feridos brasileiros, americanos, civis italianos e ate mesmo soldados alemães.Padioleiros é aquele que no campo de batalha procura cuidar dos feridos.A FEB perdeu oito padioleiros mortos na Segunda Guerra".
(clique na foto para ampliar)
Foto do padioleiro da FEB Osvaldo em novembro de 1944.
(acervo o Resgate FEB)