tag:blogger.com,1999:blog-2532114798510125852024-03-24T20:32:14.558-03:00O RESGATE FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA Henrique de Moura Paula Pintohttp://www.blogger.com/profile/09603116961234180028noreply@blogger.comBlogger805125tag:blogger.com,1999:blog-253211479851012585.post-79134314469729784322023-08-14T09:52:00.000-03:002023-08-14T09:52:07.512-03:00Expedicionário Kunio Ojima.<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhp5lPH4zke53VxE5Negq3VOtSEQ6NfLz21ukSNGBYvrj29mWq30xLHKEXMKjdY_ygwmBU4JdawYFmcMmN3YkWsA-PY4mt3q_VV4FruE1qqoC1ePezr94hTk6fZutRk_mCpi--JMAmTL_wd6YxFuttJ2D_OMi89V6UcmzpNvusW_rxNRLeKRyyki8Al/s1696/FB_IMG_1670321798804.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1696" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhp5lPH4zke53VxE5Negq3VOtSEQ6NfLz21ukSNGBYvrj29mWq30xLHKEXMKjdY_ygwmBU4JdawYFmcMmN3YkWsA-PY4mt3q_VV4FruE1qqoC1ePezr94hTk6fZutRk_mCpi--JMAmTL_wd6YxFuttJ2D_OMi89V6UcmzpNvusW_rxNRLeKRyyki8Al/s320/FB_IMG_1670321798804.jpg" width="204" /></a></div><p></p><div dir="auto">Em 1941, quando servia o Exército no 5º Batalhão de Caçadores, em Itapetininga, Kunio Ojima, não imaginava o que o aguardava. </div><div dir="auto">Prestes a ser liberado do serviço, viu-se diante do início da Segunda Guerra Mundial e teve de permanecer no quartel até embarcar em 1944 para a Itália, integrando o 9º Batalhão de Engenharia.</div><div dir="auto">Kunio Ojima, de ascendência japonesa.</div><div dir="auto">Antes de ir para a FEB, sofreu com o preconceito de alguns superiores no Exército, que tinham a ideia errada de que ele poderia ser um espião do Eixo.</div><div dir="auto">É importante dizer que mesmo havendo dezenas de filhos e netos de japoneses lutando pela FEB, existiram no Brasil, campos de prisioneiros em que famílias que nada tinham a ver o Japão Imperial do Eixo (a não ser a procedência), foram encarceradas durante os anos de guerra. Muitos imigrantes tiveram bens confiscados, foram vigiados e perseguidos.</div><div dir="auto">Kunio embarcou para Itália em 22 de setembro de 1944 e foi do 9º Batalhão de Engenharia.</div><div dir="auto">Participou de várias missões e viu companheiros feridos e mutilados durante os 11 meses em que esteve em combate.</div><div dir="auto">Kunio Ojima contou que:</div><div dir="auto">“Quando fui escalado para ir à guerra, em 1944, não pensei que estava traindo a Pátria de meus pais. Não senti nada. Estava cumprindo com minha obrigação como soldado. Na Itália, minha função era construir pontes e desativar minas, andando sempre na frente da infantaria. O mineiro erra só uma vez, porque quando erra morre. Os mandamentos que recebíamos eram que, se encontrássemos fios esticados, não podíamos cortar e, se estivesse bamba, não podíamos puxar. O barulho das bombas era tanto que fiquei neurótico.”</div><div dir="auto">Falava que tinha neurose de guerra e que não conseguia ouvir musica com volume alto e que os rojões e bombinhas o deixavam muito nervoso.</div><div dir="auto">Kunio também dizia que:</div><div dir="auto">“Foi bom ter ido à guerra como engenheiro. Não fui para matar. Depois que voltei ao Brasil, as coisas também não foram tão tranquilas. Em Piedade, disseram que meu nome estava na lista dos perseguidos pela Shindo Renmei. As pessoas não acreditavam que eu tivesse lutado na Segunda Guerra. Mas não gosto de falar dessa época. É ruim de lembrar.”</div><div dir="auto">Kunio retornou ao Brasil em 22 de agosto de 1945. Após a guerra constituiu família e faleceu em 2006, aos 86 anos de idade.</div><div dir="auto"><br /></div><div dir="auto"><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: 12.8px;">Fontes:</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: 12.8px;">Marianne Nishihata.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: 12.8px;">Made in Japan.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: 12.8px;">V de Vitória</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: 12.8px;">Site Força Expedicionária Brasileira. </div></div>Henrique de Moura Paula Pintohttp://www.blogger.com/profile/09603116961234180028noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-253211479851012585.post-28279786251619074952023-08-01T07:20:00.000-03:002023-08-01T07:20:37.659-03:00Flâmula antiga.<p>Antiga flâmula lembrando a participação da FEB na Segunda Guerra.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcb5anBpC5Hw7lhSaUKzeFZALr9XJxfCygAEwEME4a6ugc2WPiXKkIkrNPy3QKHeaFDTvzkBzXX8tu2jY8LkCSU2_fsKtanXtbFDLC5XLdx2BL2m2r6fBRatlqV4RZ9jnSgL04LdilgGlPdn4yOTzWjN3YmjSI1rielgRdvnC5cyWiwZvQ0Q3hb650/s4149/20230512_150108.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4149" data-original-width="2443" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcb5anBpC5Hw7lhSaUKzeFZALr9XJxfCygAEwEME4a6ugc2WPiXKkIkrNPy3QKHeaFDTvzkBzXX8tu2jY8LkCSU2_fsKtanXtbFDLC5XLdx2BL2m2r6fBRatlqV4RZ9jnSgL04LdilgGlPdn4yOTzWjN3YmjSI1rielgRdvnC5cyWiwZvQ0Q3hb650/s320/20230512_150108.jpg" width="188" /></a></div><p></p><p>(acervo o Resgate FEB)</p>Henrique de Moura Paula Pintohttp://www.blogger.com/profile/09603116961234180028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-253211479851012585.post-82186229643082780152023-07-11T13:55:00.000-03:002023-07-11T13:55:20.043-03:00Memórias do Expedicionário José Ribamar de Montello Furtado.<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoxWTqWuuMtY5yHaGy9rIh-BpZaXyo1uxKcBMG8SrC-xehIq1mvjDyPnqeKb2PHnXKWmxJ2e5IAWw5UOfKUO-OMSVsCURhwwIEGIC4LoA9Q9HCAK9WNKOyfqvnQVIK5N8iL3Glw1IbxNjSeRceFdn6ux7cTOd1qGQvDoKC7YTRnrgi_KUYR3K4gq4i/s1080/FB_IMG_1670752248811.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1065" data-original-width="1080" height="316" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoxWTqWuuMtY5yHaGy9rIh-BpZaXyo1uxKcBMG8SrC-xehIq1mvjDyPnqeKb2PHnXKWmxJ2e5IAWw5UOfKUO-OMSVsCURhwwIEGIC4LoA9Q9HCAK9WNKOyfqvnQVIK5N8iL3Glw1IbxNjSeRceFdn6ux7cTOd1qGQvDoKC7YTRnrgi_KUYR3K4gq4i/s320/FB_IMG_1670752248811.jpg" width="320" /></a></div><p></p><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">José Ribamar de Montello Furtado, nasceu a 17 de outubro de 1901, no município de Viana, Maranhão. Filho do Sr. José Mariano Furtado e de D. Balbina de Santo Montello Furtado.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Desde a adolescência, o jovem maranhense José Ribamar soube dar mostras de seu elevado senso de civismo e cidadania, mesmo em meio às dificuldades que enfrentou e obstáculos que superou nas humildes origens que teve no pequeno vilarejo interiorano de Viana no início do século passado. Sua vocação pela carreira das armas manifestou-se logo cedo em resposta ao seu crescente anseio por servir à Pátria.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Certo desse desiderato, José Ribamar se muda para a capital São Luís, onde senta praça no 24° Batalhão de Caçadores (atual 24° Batalhão de Infantaria Leve) a 1° de novembro de 1922.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Fundado em 1839, o 24° BC recebeu por portaria ministerial de 12 de julho de 1997 a denominação histórica de “Batalhão Barão de Caxias” em memória ao então coronel de infantaria Luiz Alves de Lima e Silva, futuro Patrono do Exército Brasileiro e Duque de Caxias, o qual a 4 de fevereiro de 1840, assumiu a presidência e o comando da armas da província do Maranhão para pacificar a rebelião regencial da Balaiada (1838-1841).</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Em matéria publicada na edição de 31 de outubro de 1922 do jornal Diário de São Luiz do Maranhão, Anno III, n° 256, constam principais deliberações do Boletim Interno do 24° BC referentes ao dia 1° de novembro de 1922, entre as quais destacamos (na ortografia da época):</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Foram mandados inspeccionar de saúde, para efeito de matricula ao exame de admissão à E.S.I. as seguintes praças: … anspeçada … soldados … José Ribamar de Montello Furtado …</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Desta publicação e no que consta no Decreto nº 14.331, de 27 de Agosto de 1920, o qual aprova o regulamento da Escola de Sargentos de Infantaria (E.S.I) inferimos que o jovem José Ribamar ingressou no Exército Brasileiro, na referida data com destino à carreira militar que ali se iniciava na graduação de soldado, mas tinha em vista sua futura matricula como aluno daquela escola de formação de sargentos para a arma de Infantaria.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">O exame de admissão para essa escola exigiria de José Ribamar, além da aprovação em Inspeção de Saúde, duas outras aprovações, quais foram, prova escrita sobre conteúdos de língua portuguesa, aritmética e geometria e uma prova oral versando sobre conteúdos dessas mesmas disciplinas. Segundo o artigo 11 do regulamento da E.S.I, essas duas provas tinham por finalidade aferir o “gráo de intelligencia e de vivacidade dos examinandos” (ortografia no original).</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDu_rQ27y69eXVg-GhL0WIiWFkolx6Xnt4VJJMqRzP6_7xTpqC-UI4y5Gq8arvF2vPfZQ6ybcwAMHyYTj75bjfzRVTCa7oea1wKfsgw_u7z1Q_u5UoIn-qB0lLmwvzSBAqmPqxYRErAJBelZ2aH8KXlktEDK80slUEpTi03J_9cJhuQOF46RoRAlXK/s1729/FB_IMG_1670752309463.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1729" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDu_rQ27y69eXVg-GhL0WIiWFkolx6Xnt4VJJMqRzP6_7xTpqC-UI4y5Gq8arvF2vPfZQ6ybcwAMHyYTj75bjfzRVTCa7oea1wKfsgw_u7z1Q_u5UoIn-qB0lLmwvzSBAqmPqxYRErAJBelZ2aH8KXlktEDK80slUEpTi03J_9cJhuQOF46RoRAlXK/s320/FB_IMG_1670752309463.jpg" width="200" /></a></div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Outras informações referentes a carreira militar de José Ribamar após a conclusão do curso de formação de sargentos puderam ser colhidas junto à 14° Circunscrição do Serviço Militar em Sorocaba e na Diretoria de Civis, Inativos, Pensionistas e Assistência Social em Brasília, tendo contribuído também para elas documentos pessoais dele em posse dos descendentes.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">De fato, quando de seu casamento com D. Anezia de Oliveira Rosa, no município de Taquaritinga, a 10 de dezembro de 1929, encontrava-se José Ribamar servindo no Tiro de Guerra daquela cidade do interior do Estado de São Paulo e na graduação de 2º Sargento da arma de Infantaria.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Ele participou na Revolução de 1932, ao lado de São Paulo, em unidade do Exército Brasileiro que aderiu à causa constitucionalista. Com o armistício em outubro daquele ano, permaneceu no Estado de São Paulo.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Não muito depois, serviu José Ribamar no Tiro de Guerra de Catanduva, SP. Sua atuação como instrutor e chefe da instrução na formação de reservistas para o Exército Brasileiro parece ter sido uma constante em sua carreira militar na qual dedicação, austeridade e profissionalismo foram sempre suas características mais marcantes.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Já no ano de 1944, encontrava-se José Ribamar servindo no 5° Batalhão de Caçadores, unidade de Infantaria que sediada esteve em Itapetininga nos anos de 1935 a 1947.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Foi dela que partiram três dezenas de voluntários itapetininganos para integrarem a Força Expedicionária Brasileira (FEB) com destino ao teatro de operações italiano nos vários escalões que para lá seguiram nos meses de julho, setembro e novembro de 1944.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Ocupando então a graduação de Subtenente, José Ribamar de Montello Furtado, aos 42 anos de idade e 22 anos de carreira militar foi um desses voluntários, sendo transferido do 5° BC para o 1° Regimento de Infantaria da FEB, o lendário “Regimento Sampaio”.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">O 1° RI em que José de Ribamar foi um de seus integrantes participou de operações divisionárias nos Apeninos, do Reno ao Panaro e, depois, no Vale do Pó, mas foi nos combates ao Monte Castelo que seu regimento logrou uma das maiores glórias para as armas brasileiras. As palavras de elogio consignado ao Regimento Sampaio no Boletim do Exército de 12 de Janeiro de 1946 melhor ilustram as resultantes desse inesquecível feito:</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">… a conquista da forte posição inimiga de Monte Castelo, em cujo ataque, na manobra da Divisão, desempenhou com ardor a ação principal e decisiva e depois sua denodada resistência no combate de La Serra, que constituem, sem dúvida, as passagens mais dignificantes e de maior emoção vividas pela Força Expedicionária Brasileira no Teatro de Operações da Itália. Nesses árduos combates, contra um inimigo obstinado e aguerrido, os soldados do 1º Regimento de Infantaria fizeram reviver as virtudes militares dos soldados de Sampaio“.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">De fio a pavio, o Subtenente José Ribamar esteve em campanha na Segunda Guerra Mundial. Do que ele viu, vivenciou e lutou, sua inteligente pena e perspicaz percepção consignaram nas poesias que perfazem sua obra literária máxima, Continência à Morte, seu maior legado que ele, no seu íntimo, sabia que haveria de ser às gerações futuras.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Outrossim, após o fim da guerra em maio de 1945, retornou ele a Itapetininga, município onde já havia estabelecido família e vínculos sociais que levaria para o restante da vida.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Pelos relevantes serviços prestados junto à FEB em ações de combate no teatro italiano contra forças nazi-fascistas, José Ribamar foi agraciado com a Medalha de Campanha e a Medalha de Guerra.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Pouco menos de ano e meio depois de seu retorno ao Brasil, por decreto de 18 de outubro de 1946, o Subtenente de Infantaria José de Ribamar deixava o serviço ativo para ingressar na reserva de 1° classe do Exército Brasileiro em concordância com o Artigo 74 do decreto lei de n° 3940 de 16 de dezembro de 1941. Por força do Artigo 54 desse mesmo decreto lei, sua passagem para a reserva lhe conferiu o direito à promoção ao posto de 2° Tenente da reserva de 1° classe.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Por decreto de 16 de outubro de 1952, José Ribamar foi promovido ao posto de 1° Tenente por ter sido “oficial das Forças Armadas que serviu no teatro de guerra da Itália”, em concordância com o artigo 1° da Lei n° 288 de 8 de junho de 1948.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Por ter atingido a idade limite como 1° Tenente da reserva de 1° classe, em concordância com a Lei n° 2379 de 9 de dezembro de 1954, José Ribamar teve sua carreira militar encerrada ao ser reformado neste posto por decreto de 26 de maio de 1964.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Mas alguns anos antes de sua reforma, estando na reserva, José Ribamar ainda prestaria um serviço à sua Pátria que foi a publicação de Continência à Morte, no ano de 1951, sob o pseudônimo de “Santo Montello”, nome do meio de sua mãe D. Balbina de Santo Montello Furtado.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">E foi por intermédio desse livro, na essência e profundidade dos versos que escreveu, que possível foi a ele arregimentar a memória e os feitos de todos os seus camaradas itapetininganos que com ele deixaram o 5° Batalhão de Caçadores para tomarem das armas na luta pela Liberdade e Democracia.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Nestes setenta anos de comemoração do Dia da Vitória (1945-2015), seus dignos amigos, familiares, admiradores, estudiosos e entusiastas podem ter em mãos suas palavras, sua expressão última que sobrepujou a morte à qual ele prestou a sua derradeira continência em 27 de maio de 1983, três dias depois do Dia da Infantaria, 24 de maio, arma que José Ribamar soube honrar, tanto na paz quanto na guerra, desde quando sentara praça soldado no lendário Batalhão Barão de Caxias.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">José Ribamar de Montello Furtado foi sepultado no Cemitério de Itapetininga. Seu túmulo encontra-se à poucos metros do jazigo do 5° Batalhão de Caçadores, unidade na qual fora um de seus melhores oficiais.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Homenageado pelo Tiro de Guerra de Itapetininga com sua fotografia na Galeria dos Ex-Combatentes da FEB (1995), pela Prefeitura Municipal de Itapetininga com seu nome inscrito no Monumento aos Pracinhas Itapetininganos (2005) e pelo Portal dos Ex-Combatentes de Itapetininga com uma placa alusiva a sua condição de pracinha da FEB afixada em seu túmulo (2014) e com a co-organização desta edição comemorativa dos setenta anos do Dia da Vitória de Continência à Morte (2015), José Ribamar de Montello Furtado, bem como seus trinta e três companheiros itapetininganos partícipes da Segunda Guerra Mundial, estão longe de serem esquecidos.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Seus cinco filhos, Rachima, Maria Aparecida, Thomyres, José Ribamar, e Terezinha, onze netos Nadia, Wladmir, Alexander, Leonardo, Ana Paula, Luis Fernando, Márcia, Antônio Edison, Sandra, Flávia e Márcia, seus quinze bisnetos Karen, William, Natália, Felipe, Samara, Gabriel, Ana Clara, Lorenzo, Giovani, Gustavo, Guilherme, Juliana, Gabriela, Isabela e Beatriz e seus descendentes futuros serão sempre testemunhas incontestes disto.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;"><br /></div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Fontes:</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Portal da Força Expedicionária Brasileira.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">MREB-Brasil</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;"><br /></div>Henrique de Moura Paula Pintohttp://www.blogger.com/profile/09603116961234180028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-253211479851012585.post-82117932865713341182023-07-06T18:10:00.000-03:002023-07-06T18:10:03.465-03:00Flâmula Legião Paranaense Expedicionário<p>Antiga e bela flâmula do Museu do Expedicionário de Curitiba.</p><p>(acervo O Resgate FEB)</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5qcX9NsWPzraUvrhaadehJhmymJSPDrlUxxdJUcOL8Mf5fDfWT3jr9IVi67aGvtTaXAq2xbCKzkffSt9JiXXNwYXAHaZQnYFuBYakCJbaKifi1Q2ei0T14udkkwlp4NJ3E2SkERBSbhtYGtksXyM9zLdl4578w86F3Qm5D-W3Yb8a-P0oR9tVrbvK/s4665/20230614_161544.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2473" data-original-width="4665" height="170" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5qcX9NsWPzraUvrhaadehJhmymJSPDrlUxxdJUcOL8Mf5fDfWT3jr9IVi67aGvtTaXAq2xbCKzkffSt9JiXXNwYXAHaZQnYFuBYakCJbaKifi1Q2ei0T14udkkwlp4NJ3E2SkERBSbhtYGtksXyM9zLdl4578w86F3Qm5D-W3Yb8a-P0oR9tVrbvK/s320/20230614_161544.jpg" width="320" /></a></div>(Clique na foto para ampliar)<br /><p><br /></p>Henrique de Moura Paula Pintohttp://www.blogger.com/profile/09603116961234180028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-253211479851012585.post-76172459989645851512023-06-27T14:10:00.000-03:002023-06-27T14:10:09.921-03:00Expedicionário Paulo de Castro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtqwXI4oWzdl2aeeiTi-VE64i4PZ2YmXxG73otY891Tup2ofFkjKWRPrq0JRFKfmwEgqT__veBnMu4sy8EzyyU5KD06uTtNXt18mJeIY_7priwkEMVbZg2-zzSH4b1WguVfeiA_uWQjDON5MAlZqAZVuqOzCXKbLtNG_88XAp1qJ9Vt-H7S_pNfhzQ/s1470/FB_IMG_1671100213638.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1470" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtqwXI4oWzdl2aeeiTi-VE64i4PZ2YmXxG73otY891Tup2ofFkjKWRPrq0JRFKfmwEgqT__veBnMu4sy8EzyyU5KD06uTtNXt18mJeIY_7priwkEMVbZg2-zzSH4b1WguVfeiA_uWQjDON5MAlZqAZVuqOzCXKbLtNG_88XAp1qJ9Vt-H7S_pNfhzQ/s320/FB_IMG_1671100213638.jpg" width="235" /></a></div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Paulo de Castro veio de Santo Antônio do Monte para Lagoa da Prata, na década de 30 do século passado, na companhia dos pais, Vicente Cândido de Castro e Maria Guimarães de Castro. Aos 14 anos de idade, foi acometido de uma terrível infecção.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Fez tratamento com vários médicos, ficou anêmico, mas jamais perdeu a coragem e o entusiasmo pela vida. Para se curar, submeteu-se a uma dieta na base do caldo de feijão e taioba, os únicos alimentos que lhe paravam no estômago.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Mesmo doente, Paulo alistou-se no 11º Regimento de São João Del Rei. Curiosamente, durante o período em que esteve no Exército nada sentia da doença que o acometia em Lagoa da Prata.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Algum tempo depois, descobriu-se que a razão estava na água insalubre que bebia tirada de uma sisterna. Por este aspecto, a ida de Paulo para o exército foi providencial para sua sobrevivência.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">No entanto, seu espírito de aventura e idealismo custou-lhe muito sacrifício durante o período em que permaneceu no 11º Regimento. Por ser voluntário era o último dos últimos. Sofreu todo tipo de humilhação da parte dos demais soldados. Esclarece, no entanto que, da parte dos comandantes, o tratamento era igual para todos, independentemente de serem convocados ou voluntários. Paulo ficou no 11º RI, de janeiro de 1941 a janeiro de 1942.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Embarcou para Itália com destino a guerra.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Segundo Paulo de Castro, em que pese a bravura do soldado brasileiro, nossas forças desconheciam as melhores táticas de guerra. Foram terríveis os nossos primeiros combates na Itália - diz ele. O batismo de fogo da FEB se deu quando ocupamos quatro cidades italianas, dominadas pelos alemães. Sem sucesso, fizemos três ataques a Monte Castelo, com vários mortos.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Diante do insucesso na tentativa de ocupar Monte Castelo, o comando das forças americanas orientou os brasileiros para que se acautelassem no sentido de preservar as vidas dos soldados. Diziam eles:</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Uma pessoa leva 20 anos para se tornar soldado. Munições e canhões a gente faz em pouco tempo. Primeiro devemos atacar o inimigo com bombas e tiros, para depois prendermos os soldados inimigos que se salvaram do bombardeio. E assim foi feito!</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Paulo, é DIRIGIR OU MORRER</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Paulo de Castro é dos poucos lagopratenses que estiveram no campo de batalhas. Sua primeira participação ocorreu na estrada que ligava a cidade de Pistóia à zona de combate. Ele e outro soldado motorista seguiam em uma viatura carregada de armas, alimentos e munições para os companheiros que lutavam. De surpresa, foram atingidos pela artilharia alemã. Estilhaços de bombas atingiram em cheio o motorista do veículo que morreu na hora. Desfalecido ele tombou ao lado.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Susto! Pânico! Terror!</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Em meio à confusão que se instalou, o comandante ordenou-lhe:</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">- Assuma o volante, Paulo.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">- Mas não sei dirigir!</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">- Não importa, dirija, se vire. Temos que sair daqui.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Com muita dificuldade, Paulo ligou o veículo e saiu aos trancos e barrancos. A muito custo passou em meio ao bombardeio inimigo.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Jamais havia dirigido. Antes, apenas observava os movimentos dos motoristas. Foi num campo de batalha que Paulo de Castro conduziu um veículo pela primeira vez.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">OSVALDO LOBATO E O ACIDENTE EM LIVORNO</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Amigos, conterrâneos e companheiros de guerra, na Itália, Paulo de Castro e Osvaldo Lobato tiveram missões perigosas no combate às Forças do Eixo. Ficaram acampados num campo de caça de propriedade dos reis da Itália. </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Em dia de intensos combates, durante a viagem de Livorno ao campo de batalhas Paulo sofreu um terrível acidente. O jeep em que ele e um comandante viajavam era dirigido por outro soldado brasileiro.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Após a curva da estrada, o motorista assustou-se com a vinda de um comboio americano, em sentido contrário, conduzindo um enorme canhão. Freou bruscamente e o jeep desceu por um abismo de 30 a 40 metros.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Paulo e o companheiro que dirigia o jeep sofreram escoriações generalizadas. O veículo ficou imprestável. Socorridos, retornaram ao acampamento onde receberam novo jeep, sem qualquer repreensão dos superiores.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Paulo de Castro voltou da guerra, noivou e casou com Alexandrina Bernardes de Castro., teve uma vida plena e faleceu em 18 de fevereiro de 2022 aos 100 anos.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Fontes:</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Blog: Ao Vendedor de Batatas.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Site Força Expedicionária Brasileira </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;"><br /></div>Henrique de Moura Paula Pintohttp://www.blogger.com/profile/09603116961234180028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-253211479851012585.post-83921071565200510742023-06-15T14:36:00.003-03:002023-06-20T17:35:27.899-03:00Baralho Segunda Guerra<p><span face="roboto, sans-serif" style="background-color: white; color: #212123; font-size: 16px;">Os baralhos sempre fizeram parte da vida dos soldados que estavam lutando em alguma guerra, já que essa era a maneira mais simples de passar o tempo e fazer esquecer um pouco a vida cotidiana estressante em uma zona de conflito.</span></p><div dir="auto"><span face="roboto, sans-serif" style="background-color: white; color: #212123; font-size: 16px;">Baralho usados pelos soldados na Segunda Guerra</span></div><div dir="auto"><span face="roboto, sans-serif" style="background-color: white; color: #212123; font-size: 16px;">Do mesmo fabricante "</span><span style="background-color: white; color: #3e3e3e; font-family: passengersansregular; font-size: 19px;">United States Playing Card Company"</span><span face="roboto, sans-serif" style="background-color: white; color: #212123; font-size: 16px;">que forneciam para as forças armadas americanas.</span></div><div dir="auto"><span style="color: #212123;"><span style="background-color: white;">OBS: O baralho do meu acervo e um baralho tradicional.</span></span></div><div dir="auto"><span face="roboto, sans-serif" style="background-color: white; color: #212123; font-size: 16px;">(acervo O Resgate FEB)</span></div><div dir="auto"><span face="roboto, sans-serif" style="color: #212123;"><span style="background-color: white; font-size: 16px;">Baralhos espiões </span></span></div><div dir="auto"><span style="background-color: white; color: #3e3e3e; font-family: passengersansregular; font-size: 19px;">Dentre as mais criativas invenções, uma delas chama a atenção pelo</span><span style="background-color: white; color: #3e3e3e; font-family: passengersansbold; font-size: 19px; font-weight: bolder;"> fator surpresa.</span><br style="background-color: white; color: #3e3e3e; font-family: passengersansregular; font-size: 19px;" /><span style="background-color: white; color: #3e3e3e; font-family: passengersansregular; font-size: 19px; margin: 0px; outline: 0px;">Durante a Guerra, a United States Playing Card Company uniu forças com agências de inteligência americanas e britânicas para criar um<span style="font-family: passengersansbold; font-weight: bolder;"> baralho de cartas muito especial</span>.<br />Este baralho foi criado especificamente para <span style="font-family: passengersansbold; font-weight: bolder;">ajudar os prisioneiros aliados a escaparem dos campos de prisioneiros de guerra alemães</span>.</span><br /></div><div dir="auto"><span style="background-color: white; color: #3e3e3e; font-family: passengersansregular; font-size: 19px; margin: 0px; outline: 0px;">A invenção mirabolante, que ficou conhecida como o <span style="font-family: passengersansbold; font-weight: bolder;">“Map Deck”</span>, foi concebida de forma que <span style="font-family: passengersansbold; font-weight: bolder;">escondia mapas de rotas de escape secretas entre as duas camadas de papel</span> que compunham as cartas.<br />Quando mergulhadas em água, as duas partes poderiam ser separadas, revelando<span style="font-family: passengersansbold; font-weight: bolder;"> mapas ocultos</span> que permitiriam aos prisioneiros uma fuga segura.<br /></span></div><div dir="auto"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYY2QfJiMxRql4TL8a_OdX8RwBVWVP9Pp5y23Hk0y3Q004FOygC0bbxyTcw2CcPl80e8rWbq-fdCo-FR68NiRFV9zXfzM_uUZ7H0shmYidypjKaKkmmOE2Lk7C-Wwaoyb6q8ZRV3JdxVwZzAaexAVFlL-jtPYlekVMlOsKLfPIiZxrfJt7Qs4-HMu3/s610/2-09182113317473.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="455" data-original-width="610" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYY2QfJiMxRql4TL8a_OdX8RwBVWVP9Pp5y23Hk0y3Q004FOygC0bbxyTcw2CcPl80e8rWbq-fdCo-FR68NiRFV9zXfzM_uUZ7H0shmYidypjKaKkmmOE2Lk7C-Wwaoyb6q8ZRV3JdxVwZzAaexAVFlL-jtPYlekVMlOsKLfPIiZxrfJt7Qs4-HMu3/s320/2-09182113317473.jpg" width="320" /></a></div></div><div dir="auto"><span style="background-color: white; color: #3e3e3e; font-family: passengersansregular; font-size: 19px; margin: 0px; outline: 0px;">Devido à natureza da guerra, a história do mapa em si permaneceu em segredo por muitos anos após o fim do conflito.<br />O mistério em torno delas era tanto, que ninguém realmente sabia quantos deles foram produzidos ou quantos restaram.<br /></span></div><div dir="auto"><span style="background-color: white; color: #3e3e3e; font-family: passengersansregular; font-size: 19px; margin: 0px; outline: 0px;">Dizem que um deck se encontra em uma coleção privada e é possível que este seja o <span style="font-family: passengersansbold; font-weight: bolder;">único exemplar remanescente</span>. <br /></span></div><div dir="auto"><span style="background-color: white; color: #3e3e3e; font-family: passengersansregular; font-size: 19px; margin: 0px; outline: 0px;">Fonte:</span></div><div dir="auto"><span style="background-color: white; color: #3e3e3e; font-family: passengersansregular; font-size: 19px; margin: 0px; outline: 0px;">Blog COPAG.</span></div><div dir="auto"><span style="background-color: white; color: #3e3e3e; font-family: passengersansregular; font-size: 19px; margin: 0px; outline: 0px;">Henrique Moura.</span></div><div dir="auto"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2X28mZXoHWhT5964pD7Vnhfewcvvc1PE0MIz_ML9lHyPDELmxfDYE3bxyvgVTla4STUDHCpUu-TFQo0mZKfThQDjYDtX5WWbW3aYfPdv9T5NnxSNfmSKsKCyv5Bv8XKH7pYwNZPJo2KJaxpDT5VZaljWEbOZfmrtZdlXpGpu0Ut4vJUfSuB3OMRPC/s3282/20230526_161445.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3282" data-original-width="2171" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2X28mZXoHWhT5964pD7Vnhfewcvvc1PE0MIz_ML9lHyPDELmxfDYE3bxyvgVTla4STUDHCpUu-TFQo0mZKfThQDjYDtX5WWbW3aYfPdv9T5NnxSNfmSKsKCyv5Bv8XKH7pYwNZPJo2KJaxpDT5VZaljWEbOZfmrtZdlXpGpu0Ut4vJUfSuB3OMRPC/s320/20230526_161445.jpg" width="212" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN9pocQcxntzthyGYCsZf8Mldicq-6h55yMQyYp3Uvr-0CkJImUkSjV072v0AoyPpAn8Dy2vfGuFUzP7tiKP9PafLHDofwh4zH61IKnq8BD3gkXqv1Q18oTXoiNMAAThqhfkAAhGXREP5LLVFNqOLjxtpDJoVOauGpsXyMqF59GEvznQuw0avNOmJy/s3540/20230526_161424.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2431" data-original-width="3540" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN9pocQcxntzthyGYCsZf8Mldicq-6h55yMQyYp3Uvr-0CkJImUkSjV072v0AoyPpAn8Dy2vfGuFUzP7tiKP9PafLHDofwh4zH61IKnq8BD3gkXqv1Q18oTXoiNMAAThqhfkAAhGXREP5LLVFNqOLjxtpDJoVOauGpsXyMqF59GEvznQuw0avNOmJy/s320/20230526_161424.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjILNEZSnJEankrCi_CCjGsXEfUF9mE8T6jZOtDT7TASVf7An11Ioi5A4S_FGZ9eWMfhILJi6JqO1yw4u4gtKTKBzWYpiHwQ_2q4-8DkDaOB5-_5mb0XOKwO25W2iHfXw8pZmYG9H1-8DIWPAmsfwhxTtBShpdFHHGcD9TFD8wSKWJw35J1FF9Dgtg5/s5664/20230526_160501.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2752" data-original-width="5664" height="155" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjILNEZSnJEankrCi_CCjGsXEfUF9mE8T6jZOtDT7TASVf7An11Ioi5A4S_FGZ9eWMfhILJi6JqO1yw4u4gtKTKBzWYpiHwQ_2q4-8DkDaOB5-_5mb0XOKwO25W2iHfXw8pZmYG9H1-8DIWPAmsfwhxTtBShpdFHHGcD9TFD8wSKWJw35J1FF9Dgtg5/s320/20230526_160501.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh78LXdAVJjBC152NShUQn4HH4gnmVUNeKtXUxG14UtDQkwf0t4m0Zx0JkEpMYrMEJjeam2pH8ckFCdbUACx0oZckwcD8b9QHNnQcqfrXllwQjuUqYQVC8SxawgcjoPkgq9D-6g-YJEIxkBdgLoq-GcaaS_hZip1zvbaMwYSmbMdWyGB8J2U8mjjO-u/s5664/20230526_160329.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2752" data-original-width="5664" height="155" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh78LXdAVJjBC152NShUQn4HH4gnmVUNeKtXUxG14UtDQkwf0t4m0Zx0JkEpMYrMEJjeam2pH8ckFCdbUACx0oZckwcD8b9QHNnQcqfrXllwQjuUqYQVC8SxawgcjoPkgq9D-6g-YJEIxkBdgLoq-GcaaS_hZip1zvbaMwYSmbMdWyGB8J2U8mjjO-u/s320/20230526_160329.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwsP9Axb7JTX8xQnmV8BKhkw0BVurf2j7mog_AcG_VnAUIYs6FOAdxj8XZPUQ0KzyXaePkkVT1HsIOhEmpUKfn6oQ7fKTuhr-kz7RN3Z2ih09Rae6VW93CVQWFD3jjFqvuwlIkO-U4CEuLWZIXpdZycjx5-D5taRbmi37F6Z0xjpZFUmLvSg4bTmHM/s5664/20230526_160324.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2752" data-original-width="5664" height="155" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwsP9Axb7JTX8xQnmV8BKhkw0BVurf2j7mog_AcG_VnAUIYs6FOAdxj8XZPUQ0KzyXaePkkVT1HsIOhEmpUKfn6oQ7fKTuhr-kz7RN3Z2ih09Rae6VW93CVQWFD3jjFqvuwlIkO-U4CEuLWZIXpdZycjx5-D5taRbmi37F6Z0xjpZFUmLvSg4bTmHM/s320/20230526_160324.jpg" width="320" /></a></div>(Clique na foto para ampliar)<br /><span style="background-color: white; color: #3e3e3e; font-family: passengersansregular; font-size: 19px; margin: 0px; outline: 0px;"><br /></span></div><div dir="auto"><h2 style="background-color: white; color: #212123; font-family: roboto, sans-serif; font-size: 1.75rem; letter-spacing: -0.52px; line-height: 1.286; margin-bottom: 0.5rem; margin-top: 0px;"><p style="color: #3e3e3e; font-family: passengersansregular; font-size: 19px; font-weight: 100; letter-spacing: normal; margin: 0px; outline: 0px;"><br /></p></h2></div>Henrique de Moura Paula Pintohttp://www.blogger.com/profile/09603116961234180028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-253211479851012585.post-76981291062431920582023-06-13T13:08:00.000-03:002023-06-13T13:08:22.877-03:00Expedicionário Geraldo Antônio Sanfelice.<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoC8mOOLEenHn7-qJFJLEU8etWKPT1YtjUsVMCZI6ztTe_46s8jAbSuOUVbPz9Yyzv3TCuImabReHacgTdRzCQyb3RLmZPZ_dQ63XGm1AkdA99wO2Eiep6muhgBf1-02r8ROXHl7BtJX5ZicZ_tAqoj9QZKuhYzA5lU9auh-PSMCMghLmyHWfRRWnK/s1379/FB_IMG_1671621871523.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1379" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoC8mOOLEenHn7-qJFJLEU8etWKPT1YtjUsVMCZI6ztTe_46s8jAbSuOUVbPz9Yyzv3TCuImabReHacgTdRzCQyb3RLmZPZ_dQ63XGm1AkdA99wO2Eiep6muhgBf1-02r8ROXHl7BtJX5ZicZ_tAqoj9QZKuhYzA5lU9auh-PSMCMghLmyHWfRRWnK/s320/FB_IMG_1671621871523.jpg" width="251" /></a></div><p></p><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Memórias da segunda guerra mundial na Itália do Expedicionário Geraldo Antônio Sanfelice.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Gravemente ferido em combate.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Geraldo Antônio Sanfelice era natural da 4ª Colônia de Imigração Italiana no RS.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Geraldo Antonio Sanfelice havia servido no 7º Regimento de Infantaria, nos anos de 1940 e 1941. Portanto, era reservista quando foi convocado. Recorda que recebeu a carta de convocação para integrar a FEB das mãos de um cabo que viria a ser seu cunhado depois da guerra. Esse lhe disse: “Tu vais ter de ir a Santa Maria, te apresentar no quartel; foste convocado para a guerra”. Recebeu a notícia com naturalidade, sentimento compartilhado pelos seus pais. Afinal, era tempo de guerra e todos sabiam que, a qualquer momento, isso poderia acontecer.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Segundo Geraldo Sanfelice, houve quem se escondesse no mato ao saber que estavam entregando a carta de convocação, para não terem de recebê-la. Outros, mesmo recebendo a convocação, não se apresentaram no quartel. Alegavam que não iriam para uma guerra que não lhes dizia respeito, menos ainda para morrerem longe de casa. Um conhecido seu extraiu dois dentes incisivos superiores, pois soubera que os convocados que apresentassem problemas médicos ou odontológicos seriam dispensados na inspeção de saúde.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Sobre a travessia do Atlântico, no 5º escalão, diz: “Eu fique tão fraco que nem conseguia ir até o refeitório; por sorte, os amigos traziam as laranjas ou maçãs da sobremesa. De tão fraco que eu estava, precisei ser apoiado pelos amigos para descer do navio”.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Geraldo Sanfelice recorda que, apesar de ter descido do navio carregado pelos amigos, logo recompôs as forças e foi incluído no efetivo do 11º RI, de Minas Gerais. “Nunca fui a Minas, mas conheci muitos mineiros, que eram gente muito boa”. Com menos de duas semanas em solo italiano, por ser bastante experiente, foi escolhido para ir para o front. Recorda que encontrou o capitão Henrique C. Cardoso, com o qual servira no 7º RI, em Santa Maria. Esse lhe disse: “Amigo, como é que tu ‘deixou’ te pegarem para vir para a guerra? E agora tu ‘vai’ para a linha de frente... Respondi que não podia nem queria fugir da obrigação, e que estava na Itália justamente para isso. O jeito foi me entrosar ainda mais com os amigos mineiros e seguir em frente”.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">“Em combate, os enfrentamentos com os tedescos eram sempre acirrados. Eles eram muito bem preparados e sabiam o que e como fazer. Por isso, tínhamos de estar sempre atentos. Nas horas de folga, o nosso ‘passatempo’ era cavar trincheiras. Quanto mais profundas, melhor. A tropa precisava estar em segurança. Os alemães eram soldados muito bem preparados e, se nós estávamos lá para vencê-los, tínhamos de ser melhores do que eles”.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Geraldo Sanfelice diz que participou de vários combates, desde pequenas escaramuças até enfrentamentos mais sérios. “Porreta Terme, Giulia, Modena, Montese, Zocca, Marano, Vignola, Collecchio, entre outras. Foram tantas cidades e vilas pelas quais passamos, que nem lembro mais de todas. Talvez esqueça alguma ou até misture a sequência.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">No mapa, onde consta o roteiro da FEB, estão representadas as batalhas mais importantes, mas passamos por muitas vilas que não constam nele. Sempre que a gente chegava a algum lugar, a maior preocupação era cavar logo as trincheiras.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">A ordem era não fazer algazarra, mesmo quando não havia iminência de combate. No entanto, descontrair era necessário. Sempre que havia uma folguinha, mesmo na linha de frente, o velho e bom baralho entrava em cena”.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Geraldo Sanfelice diz que, sempre que estacionavam em algum lugar, sem previsão de progressão imediata, faziam contato com a população local. A região era montanhosa e muita gente tinha criação de cabras. Assim, os pratos que os italianos serviam aos pracinhas eram a polenta e a carne de cabrito, acompanhados de vinho. Como descendente de italianos, sapecava o idioma desde criança, quando morava na Quarta Colônia de imigração italiana, no Rio Grande do Sul.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Apesar de haver muitos e diferentes dialetos na Itália, conseguia se comunicar com facilidade. Nas andanças pela Itália, passou por Mantova, terra natal de seu pai. “Uma italiana disse que era dia de festa; ia fazer polenta com guisado de cabrito, porque nós tínhamos liberado Mantova dos alemães. Então, para comemorar, mais polenta e vinho. Éramos vistos como libertadores. Os que tinham conduta correta eram recebidos com festa. Quem não a tivesse, teria de acertar as contas com a PE”, conclui. Cabe salientar que o regime disciplinar em zona de guerra era muito rigoroso. Transgressões disciplinares comuns eram resolvidas nas próprias unidades militares. Contudo, quando restava configurado algum crime, o julgamento cabia à Justiça Militar.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Sanfelice recorda que estava em Modena. O destino era Montese, pequena cidade sobre uma elevação que os alemães se empenhavam muito para manter, pela importância que tinha para a defesa das demais posições que ocupavam. “Quando eles perceberam a nossa aproximação, desencadearam intenso fogo de artilharia. Era apavorante, mas nós seguíamos em frente, protegidos por uma cortina de fumaça lançada pela nossa artilharia, ao mesmo tempo em que desfechava intenso bombardeio sobre eles. O barulho era ensurdecedor. A terra parecia tremer!</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Em Montese, o cutuco foi forte. Os combates dentro de um centro urbano, e este era o caso, eram mais difíceis, mais acirrados, rua a rua, casa a casa... A tensão e o perigo eram constantes. Não dava para relaxar. O inimigo podia estar em qualquer esquina. Em qualquer casa ou ruína poderia haver uma mina ou armadilha pronta para explodir”.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Como perdeu a perna.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">“Depois de Montese, seguimos em direção a Collecchio e Fornovo, onde havia grande contingente alemão, em fuga para o norte”. Durante o deslocamento, em 27 de abril, sofreu um grave acidente que o tirou de combate. “Estávamos seguindo por uma lavoura de trigo, que vinha até a cintura. Havia uma estrada de chão batido para atravessar. Todos estavam descontraídos, porque a imagem era muito bonita, num dia ensolarado. O tenente disse que a ordem era avançar. No que pisei na estrada, só ouvi um forte zum!, e senti uma ardência na perna”. Era uma mina antipessoal, deixada pelos alemães, que havia explodido. Percebeu que faltava um pedaço da perna e que estava todo ensanguentado. “Parte do joelho havia sido arrancada, deixando os ossos e os nervos expostos. Por sorte, a granada que explodiu pegou só na perna e não morri”.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Sanfelice faz questão de destacar a atitude de um amigo dos tempos de soldado, em Santa Cruz do Sul, que, por coincidência, encontrou no momento mais dramático da guerra: “O enfermeiro, cabo Benedito, muito meu amigo, prestou o socorro inicial, e de padiola, fui conduzido para o hospital de campanha. De lá, fui evacuado para o hospital de pronto-socorro, na retaguarda. Sentia bastante dor, mas fiquei lúcido. Só apaguei no hospital, quando me anestesiaram”.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">“Eram cerca de onze horas da manhã, quando fui ferido. Lembro que, quando acordei, já era noite. Estava todo enfaixado, da cintura para baixo. Percebi que haviam amputado parte da perna, um pouco acima do joelho. Para a FEB, a guerra continuou e só terminou em Fornovo, mas eu fui ferido três dias antes, em Collecchio”, relata Sanfelice.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Evacuado de navio, após amputar a perna em um hospital de campanha, na Itália, foi levado a Denver, no Colorado, onde, após retirar mais um pedaço da perna, que havia gangrenado, iniciou o processo de recuperação física. Posteriormente, foi transferido para o Bushnell General Hospital, em Brigham City, no estado de Utah, onde recebeu uma prótese mecânica e realizou fisioterapia.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Geraldo Sanfelice passou por uma experiência desagradável. Ao ser ferido em combate e ter a perna amputada, talvez por má interpretação, a sua baixa foi considerada como morte e noticiada no jornal. Os parentes já haviam chorado a perda quando receberam a primeira carta dos Estados Unidos, informando que ele estava por lá, em tratamento. Anexou uma fotografia, na qual estava sem a perna. O morto havia renascido. Souberam que o guerreiro havia perdido uma perna na guerra, mas isso foi motivo de muita festa na 4ª Colônia.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Sanfelice recordava que estavam com ele Rubens Leite de Andrade, o capitão Yedo Blauth, os Sargentos Teles e Farias e outros tantos mutilados na guerra. Conforme dizia, o amigo Rubens era craque na sinuca e que, para descontrair eles iam ao clube, tirar dólares dos americanos.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Segundo Sanfelice, entre os pracinhas que estavam em recuperação, não havia baixo-astral, pois os amigos se apoiavam mutuamente. Além disso, recebiam a atenção das enfermeiras que, segundo ele, além de bonitas, eram muito atenciosas. Além disso, havia um programa de visitas de artistas norte-americanas que visitavam as enfermarias. O atendimento psicológico foi muito importante para manter a autoestima de todos. “O tratamento, nos Estados Unidos, foi muito bom. Recebíamos atendimento completo, tanto na parte física quanto na psicológica”.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">O tempo de recuperação variava conforme a complexidade do caso. Sanfelice, após um ano e muitas sessões de fisioterapia depois, estava reabilitado e podia andar sem maiores problemas. A bordo de um navio de carga, de Nova Iorque, seguiu para o Rio de Janeiro. Após cumprir os trâmites burocráticos, no Hospital Central do Exército e no Ministério da Guerra, mais de um ano e meio após ter partido de Santa Maria, estava liberado para retornar à casa da família.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;"><br /></div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Fontes:</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Sirio S. Fröhlich</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Vozes da Guerra</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Navalha - Um batalhão brasileiro na Linha Gótica.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Site Força Expedicionária Brasileira. </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;"><br /></div>Henrique de Moura Paula Pintohttp://www.blogger.com/profile/09603116961234180028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-253211479851012585.post-55364321439948877532023-06-06T15:19:00.001-03:002023-06-06T15:19:39.153-03:00Caixa de fosforo Segunda Guerra.<p><span face="sans-serif" style="font-size: large;">Caixa de fosforo entregue ao exército americano e aliados durante a Segunda Guerra.</span></p><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">(acervo o Resgate FEB)</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibmtkEK0rCofX9wCyfU94pG9jzUc05UuzQKAgKQdziSNAAbqw_tO4_qgX0QmnJ7bv_X9mW9DQHZ10m4ux0L8jJPU-yMV6SgB3Gq-SMFHhCO40ZdbNqaoyEBba4ZHqjArxK07QBT1sl6cD4ktDzeQPpYXw7SAPqHcp9kc2ghKEnwGaO1kj-aozJmbPW/s3246/20230326_154604.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3246" data-original-width="2393" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibmtkEK0rCofX9wCyfU94pG9jzUc05UuzQKAgKQdziSNAAbqw_tO4_qgX0QmnJ7bv_X9mW9DQHZ10m4ux0L8jJPU-yMV6SgB3Gq-SMFHhCO40ZdbNqaoyEBba4ZHqjArxK07QBT1sl6cD4ktDzeQPpYXw7SAPqHcp9kc2ghKEnwGaO1kj-aozJmbPW/s320/20230326_154604.jpg" width="236" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpaz6tBdtkDfpc0zr6ygtBXQw-zLpCV5_PeYTTIBM6cIM6gGDPNCZwh5s4Hl1KJ_pdCVq67mETLkZKy2rdXi84YScLfaBQLAOVqP6pJiwbyU-Z_BjSgK6XxJJXbhC2e9EFrPo4N1LZXjqFLVLU4y6303KV-RAW_sF576OBxVup60PklazW-JayMY8m/s3523/20230326_154642.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3523" data-original-width="2456" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpaz6tBdtkDfpc0zr6ygtBXQw-zLpCV5_PeYTTIBM6cIM6gGDPNCZwh5s4Hl1KJ_pdCVq67mETLkZKy2rdXi84YScLfaBQLAOVqP6pJiwbyU-Z_BjSgK6XxJJXbhC2e9EFrPo4N1LZXjqFLVLU4y6303KV-RAW_sF576OBxVup60PklazW-JayMY8m/s320/20230326_154642.jpg" width="223" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">(Clique na foto para ampliar)</div><br /><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;"><br /></div>Henrique de Moura Paula Pintohttp://www.blogger.com/profile/09603116961234180028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-253211479851012585.post-40576342502419847452023-05-29T17:36:00.000-03:002023-05-29T17:36:01.203-03:00Ferido em combate.<p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4-U_7VzWL50mUvAPoUGxH3zAuOUI9TvjMHEkpJfz7lWChf-7Vf2jJCZQK66pV22qLhP5XlnjDbpNMkXkjlZrdNXsKvRQzJ3kJjDmN5Ol5ApPg1FSrrVkEuTOwc2p26BKIjDBTZdwT8xhEwVS1J12qB1gOy2LyCLhYCYZv00XubM_pf9tcGnT7aVCf/s1403/FB_IMG_1671751944029.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1403" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4-U_7VzWL50mUvAPoUGxH3zAuOUI9TvjMHEkpJfz7lWChf-7Vf2jJCZQK66pV22qLhP5XlnjDbpNMkXkjlZrdNXsKvRQzJ3kJjDmN5Ol5ApPg1FSrrVkEuTOwc2p26BKIjDBTZdwT8xhEwVS1J12qB1gOy2LyCLhYCYZv00XubM_pf9tcGnT7aVCf/s320/FB_IMG_1671751944029.jpg" width="246" /></a></div><p></p><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Memórias da Segunda Guerra na Itália, Expedicionário Raul Kodama.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Nascido em 1917, Raul Kodama foi um exemplo típico dessa miscigenação. Seu pai, Ryoichi Kodama, chegou ao Brasil em 1908, no primeiro navio vindo do Japão: o Kasato Maru.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Raul Kodama filho primogênito de Ryoichi Kodama tinha apenas 9 anos quando sua família veio para o interior de São Paulo na cidade de Presidente Prudente onde seu destino começa a ser traçado.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Ao pequeno Kodama foi ensinada somente a Língua Portuguesa. “Lembro que, quando criança, não sabia que era japonês. Não via diferença entre mim e os outros garotos", dizia ele. Mais tarde, quando foi matriculado numa escola frequentada por outros descendentes de japoneses, seus colegas lhe deram um apelido depreciativo (em japonês) relativo à sua mãe. O jovem ficou furioso quando descobriu o significado da palavra: "Eu quebrei a escola toda!", recordou.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Quando Kodama se tornou escoteiro e aos 22 anos já tinha feito o Tiro de Guerra e no começo de 1944 aos 28 anos ele foi convocado para a guerra.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Sobre ir para guerra Raul dizia:</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Quando fui convocado, tinha acabado de conseguir um bom emprego. Primeiro eu tentei ser voluntário do Exército e não me aceitaram. Aí pensei: ‘quando eu quis, não me quiseram. Agora que estou bem, vou ter de ir para a guerra…’. Era injusto.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Mas não teve jeito. Minha família não se manifestou, eles moravam em Presidente Prudente e eu em São Paulo. Nem pensei em fugir. Não queria desertar por ser japonês. Se um japonês fosse embora, iriam dizer que todos os outros japoneses eram covardes.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">A sorte é que não sofri por ser oriental.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Na Vila Militar do Rio de Janeiro, o coronel José de Souza Carvalho me tratava muito bem. Meu espírito foi preparado para a guerra.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrlsQW27SHbTegkR7DxTz6IKWJeDrwL-qgX_PIoOnJgAiGIflUBjIpRp74-mamtSlK_3CK9NfouEoV0g4gw9cB4wJNYLy0fsbvl7pY0SLjCRF35VR0IQ2lsfD2pu-MORBYpQCnnYUsYCX707AxUYspCieqqon1Wu5BEn3bORlLATwyQ7Xcc8d9lTns/s1848/FB_IMG_1671751924761.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1848" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrlsQW27SHbTegkR7DxTz6IKWJeDrwL-qgX_PIoOnJgAiGIflUBjIpRp74-mamtSlK_3CK9NfouEoV0g4gw9cB4wJNYLy0fsbvl7pY0SLjCRF35VR0IQ2lsfD2pu-MORBYpQCnnYUsYCX707AxUYspCieqqon1Wu5BEn3bORlLATwyQ7Xcc8d9lTns/s320/FB_IMG_1671751924761.jpg" width="187" /></a></div></div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Desembarcou em Nápoles-Itália onde seguiu para Livorno, Pistóia e Porreta Terme.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Kodama serviu na 2ª Bateria do III Grupo de Obuses 105 mm, Grupo Bandeirante.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Na Itália, eu distribuía munição para os soldados do meu batalhão.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">"Quando chegamos à Itália, desembarcamos em Nápoles e depois fomos em barcaças para Livorno e de lá fomos para a linha de fogo, para o front. Já tínhamos recebido as viaturas todas e fomos de caminhão. Naquela época eu era motorista.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Cada Bateria tinha o seu caminhão; a gente não sabia nada sobre o itinerário, chovia muito à noite e não se enxergava nada. Tive a ideia de colocar uma toalha branca nas costas dos soldados, que iam em fileiras, permitindo-nos acompanhar com o caminhão a fileira e assim chegarmos ao acampamento."</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Raul conta como foi ferido:</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Acabei ferido em Porreta Terme. Fui levar soldados para tomar banho perto do acampamento, abasteci o caminhão e estava esperando para ir embora.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Nisso, começou o bombardeio, e um estilhaço de bomba acertou meu pé. Senti um calor, mas não senti dor. Um soldado que ia passando de jipe teve a cabeça decepada. Deitei-me e comecei a me arrastar até encontrar um lugar para me proteger.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Foi seriamente ferido por estilhaços de artilharia inimiga, que atingiram-lhe a perna, abdômen, tórax e braço.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Fui levado para Pistóia, e os médicos ficavam comentando se cortariam o meu pé, mas não foi preciso. No hospital de Nápoles, conheci outro nikkei, Kyossi Hirata.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Lá, usei do fato de ter feições japonesas a meu favor. Como os americanos tinham total liberdade e os brasileiros não, me fingi de descendente de japonês americano e andava livremente pelos cantos do hospital. </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Evacuado para tratamento nos EUA, retornou ao Brasil somente em 1946.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Raul contava ainda que:</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Quando a guerra acabou, foi complicado. Voltei neurótico, brigava com todo mundo. Não tive problemas com os japoneses daqui quando cheguei. Se alguém perguntava, eu dizia que não tinha pedido para ir à guerra.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">"Eu por exemplo, quando cheguei da guerra, a minha família pensava que eu estava louco. Eu ainda fui parar no Hospital das Clínicas, aqui em São Paulo, como louco, mas é porque a gente viveu aquilo tudo, aqueles horrores da guerra, então a gente perde aquele sentimento humano. Isso é conseqüência da guerra, que com o passar dos tempos a gente vai voltando ao normal.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Então, antes de me casar, eu pensava: como é que iria ser a minha vida. Eu não podia ficar no meio de muita gente, de multidão, que me dava vontade de quebrar, de bater, era uma certa neurose que com o tempo foi passando".</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Raul Kodama sempre demonstrou orgulho de ser brasileiro, de ter servido ao Exército na guerra, e da mistura de raças característica do Brasil: "Meu capitão comandante de bateria era alemão, o coronel era português, e eu japonês", lembrava ele.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Em São Paulo no ano de 1958 casou-se com Alice Yoko Yoshime com quem teve dois filhos Nelson e Aristeu Kodama.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">O pracinha conhecido por seu bom humor, e querido por todos, faleceu em 17 de Outubro de 2015 com 98 anos idade.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;"><br /></div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Fontes:</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Raul Kodama</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Ryoichi Kodama</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">MADE IN JAPAN</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Navalha - Um batalhão brasileiro na Linha Gótica.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Site Força Expedicionária Brasileira. </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;"><br /></div>Henrique de Moura Paula Pintohttp://www.blogger.com/profile/09603116961234180028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-253211479851012585.post-89583184442658004782023-05-22T16:57:00.002-03:002023-05-22T16:57:27.615-03:00Cinto FAB<p><br /></p><p>Raro cinto da FAB do periodo da Segunda Guerra, marca do fabricante "AE". Pertenceu ao veterano GERALDO GUIA DE AQUINO. Ele foi oficial da Aviação do Exército, posteriormente da FAB na Segunda Guerra Mundial, tendo recebido a Cruz de Aviação fita B, entre outras condecorações. Foi também o responsável pelo resgate e translado da aviadora Jean Batten, quando se acidentou no Brasil. </p><p>(acervo O Resgate FEB)</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjN4r77cgdt6MgFnW_z381aMB_RLMiPVdAh0ASylNEaguE510Ik10Q3dMs5d1o57oL2xZ0NE4IxWTzFVC_DWeKsu2rSH33VeVi0jTDWOD7VfUTxOk8TxQAOokp__gzvfk-P78gmy3uLaSB6Ierx9a6oBIVi1m0lz61P13j2z6ZfsDlVMeR29e5-ahXk/s5664/20221226_141031.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2752" data-original-width="5664" height="155" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjN4r77cgdt6MgFnW_z381aMB_RLMiPVdAh0ASylNEaguE510Ik10Q3dMs5d1o57oL2xZ0NE4IxWTzFVC_DWeKsu2rSH33VeVi0jTDWOD7VfUTxOk8TxQAOokp__gzvfk-P78gmy3uLaSB6Ierx9a6oBIVi1m0lz61P13j2z6ZfsDlVMeR29e5-ahXk/s320/20221226_141031.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5EuEClLBxmhFt4FNAQfXHlrFUKJtWzp0L2tJy4rxkvchn9a3ZkGv-M_ik0zhKN7Z4HQyJ21NNCXmL53cQScMgmDOhau6A49_wDcclfcHjZo5edGWy6KoXc6FoqHfDolrlv1rwzxR-dogE6PlqCle8dEYPZxYUjkB_WPQIOk0tHX0is8HmUGnSg-Nu/s3923/20221226_141125.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3923" data-original-width="2469" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5EuEClLBxmhFt4FNAQfXHlrFUKJtWzp0L2tJy4rxkvchn9a3ZkGv-M_ik0zhKN7Z4HQyJ21NNCXmL53cQScMgmDOhau6A49_wDcclfcHjZo5edGWy6KoXc6FoqHfDolrlv1rwzxR-dogE6PlqCle8dEYPZxYUjkB_WPQIOk0tHX0is8HmUGnSg-Nu/s320/20221226_141125.jpg" width="201" /></a></div>(clique na foto para ampliar)<br /><p><br /></p>Henrique de Moura Paula Pintohttp://www.blogger.com/profile/09603116961234180028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-253211479851012585.post-73473092869105924202023-05-15T18:46:00.000-03:002023-05-15T18:46:49.316-03:00Cartão postal de um pracinha de Curvelo. <span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Mais um dos vários cartões postais do Tenente Pedro Rodrigues a sua família em Curvelo</span><br />
<span style="color: #38761d; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">(Acervo particular de família)</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #38761d; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGbf-2REWe6FdedPzzVHpDZpoeE8VBP1ne-vC1plHImpi_TYv9vhMKm5AOLeL-IIvLcGJKf5PPT80U3KXgNisn2RWv7bNDSzHUdx_bdJLEzpdOZT8W0nletr-0H7_WMyy31xpFj-o3GZ4/s1600/1e519e30-17d8-4b74-b0f6-aa7f8cda88d7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGbf-2REWe6FdedPzzVHpDZpoeE8VBP1ne-vC1plHImpi_TYv9vhMKm5AOLeL-IIvLcGJKf5PPT80U3KXgNisn2RWv7bNDSzHUdx_bdJLEzpdOZT8W0nletr-0H7_WMyy31xpFj-o3GZ4/s320/1e519e30-17d8-4b74-b0f6-aa7f8cda88d7.jpg" width="179" /></a></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #38761d; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCbjc8TJPG4KqXsI9YGD9Vv2REwnGmF9oxZQL3edFxNCy0atQcf_eU6lDFz6jlBYfbPXfd-tLgo8d1GVSbd8WVjXRsFMO-kPrZXjVjLVXswy1ntZe14HvaFO6QWOSOTU5oBiDHt75ldJw/s1600/20160728_151608.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCbjc8TJPG4KqXsI9YGD9Vv2REwnGmF9oxZQL3edFxNCy0atQcf_eU6lDFz6jlBYfbPXfd-tLgo8d1GVSbd8WVjXRsFMO-kPrZXjVjLVXswy1ntZe14HvaFO6QWOSOTU5oBiDHt75ldJw/s320/20160728_151608.jpg" width="320" /></a></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQewdgZKZQW1er7BiFb8Rax8ez1R2E22hJplZwD0DtrkAYiTyMghaisJe2DNHUTjTdwzdWj0xbaSyoHYrCs8lAX_jXN6cSM0FME5RMyfj8yJGhyphenhypheny3mUkTkSEpVhS5pHztIqXcmtfEVMyg/s1600/c487adde-97b5-49be-bf2d-6f30c2212ad7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQewdgZKZQW1er7BiFb8Rax8ez1R2E22hJplZwD0DtrkAYiTyMghaisJe2DNHUTjTdwzdWj0xbaSyoHYrCs8lAX_jXN6cSM0FME5RMyfj8yJGhyphenhypheny3mUkTkSEpVhS5pHztIqXcmtfEVMyg/s320/c487adde-97b5-49be-bf2d-6f30c2212ad7.jpg" width="180" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #0c343d; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;">Tenente Pedro Rodrigues.</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />Henrique de Moura Paula Pintohttp://www.blogger.com/profile/09603116961234180028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-253211479851012585.post-409860874869138712023-05-08T14:57:00.002-03:002023-05-08T14:57:28.349-03:00Expedicionário Isaac de Souza<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9bBo6-1RGaVhEX-LKZo358BqB7RjYmHXErp8qxbPEE8trVpZgPOcUNMC6xvthGgOfyxtIjyVnSp5Hm9BprRnw2Z7e5KElTwPjkwG6haQCcvhvSQdKNOgmkWsyH0jJh0NVbQkwEZA3ruPrHRTC7sjWiZ-dwpDzx_AnCish8dVkjFTu-K1UPI6NBBIJ/s1707/FB_IMG_1672221843011.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1707" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9bBo6-1RGaVhEX-LKZo358BqB7RjYmHXErp8qxbPEE8trVpZgPOcUNMC6xvthGgOfyxtIjyVnSp5Hm9BprRnw2Z7e5KElTwPjkwG6haQCcvhvSQdKNOgmkWsyH0jJh0NVbQkwEZA3ruPrHRTC7sjWiZ-dwpDzx_AnCish8dVkjFTu-K1UPI6NBBIJ/s320/FB_IMG_1672221843011.jpg" width="202" /></a></div><p></p><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Isaac de Souza nasceu no dia 27 de abril de 1920 em Santo Antônio de Pádua no estado do Rio de Janeiro e, com 6 meses de idade, foi trazido por seus pais, Olímpia de Souza e Manoel Luís de Souza, de Santo Antônio de Pádua (RJ) para Carabuçu, distrito de Bom Jesus do Itabapoana, onde passaram a morar em um casarão localizado na região conhecida como Vala. Foi ali que Isaac residiu a maior parte de sua vida. Teve 10 irmãos do primeiro casamento de seu pai e 4 do segundo casamento, após a viuvez deste.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Isaac estudou com a professora Conceição, contratada por seu pai. As aulas ocorriam no próprio casarão da família, no período noturno, para não prejudicar o trabalho na lavoura.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Casou-se com Iná Braga de Souza, nascida em Itaperuna (RJ), no dia 27/7/1930. Iná é filha de João Batista da Silva Braga, oriundo de São Sebastião do Alto (MG), e Anna de Freitas Penna, de Comendador Venâncio, distrito de Itaperuna (RJ).</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Isaac foi chamado a servir ao Exército quando tinha 21 anos de idade. Foi incorporado no 1º Regimento de Infantaria. </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Depois de alguns meses treinando, embarcou para Itália no segundo escalão em 22 de setembro de 1944.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">No navio que levou os pracinhas à Itália, Isaac recebeu um manual para a viagem e cartões para trocar por refeições que eram em geral enlatadas.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Isaac contava que na Itália, os cigarros norte-americanos eram distribuídos para a tropa, ele acabava vendendo os cigarros que eram destinados a ele e mandava o dinheiro para seu pai, que acabou comprando, com esse dinheiro, uma junta de boi”.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Fatos contados por Isaac: </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Certa vez, estava em um jeep dirigido por um amigo. Quando viram o avanço das tropas inimigas, resolveram entrar numa grande casa abandonada. Ocorre que houve, repentinamente, uma explosão de granada, que fez com que a parede caísse sobre o amigo, matando-o. Passado o perigo, Isaac puxou o corpo pela mão do amigo morto, colocou-o nas costas e levou-o para enterrá-lo.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEH4I96o9n8TPRJL0pSWpi2NXPE6eUuv4imiGxSXa-EA9YjzF-hMh4ayLibuqAcxN-rLgqLz_0CyDfjW0-OWl2Ccr_z6fKSU3yDsuoU1lqgpc2C5MuR4WfR9wbCwxd3PCPoi9YJJvRzNQ13NWqJl8780WRelj3Y8i8Xv0rJ7bnO8IhK2S98Hc5Ikdk/s496/20221226_151339.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="353" data-original-width="496" height="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEH4I96o9n8TPRJL0pSWpi2NXPE6eUuv4imiGxSXa-EA9YjzF-hMh4ayLibuqAcxN-rLgqLz_0CyDfjW0-OWl2Ccr_z6fKSU3yDsuoU1lqgpc2C5MuR4WfR9wbCwxd3PCPoi9YJJvRzNQ13NWqJl8780WRelj3Y8i8Xv0rJ7bnO8IhK2S98Hc5Ikdk/s320/20221226_151339.jpg" width="320" /></a></div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Um fato ocorrido próximo ao Monte Castelo, onde estavam entrincheirados os alemães. “Quando Isaac e os demais soldados brasileiros chegaram próximo ao local, era noite e não tinham noção exata de onde se encontravam. Resolveram, então, deitar-se para dormir. Repentinamente, passaram a sentir objetos arredondados encostarem nos seus corpos. Todos os pracinhas ficaram apavorados, porque supunham serem granadas lançadas pelos alemães, que poderiam explodir a qualquer movimento dos brasileiros. Ninguém dormiu a noite inteira, permanecendo imobilizados. Quando acordaram é que observaram que estavam embaixo de uma árvore de maçãs, que caiam e encostavam-se nos corpos dos soldados.”</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Na Itália, Isaac de Souza permaneceu por cerca de um ano, participando, contudo, dos enfrentamentos por cerca de 11 meses.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Retornou ao Brasil em 22 de agosto de 1945.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Passada a euforia com a vitória na 2ª Guerra Mundial e o retorno dos pracinhas ao Brasil, os sonhos viraram pesadelos.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Para se conseguir a reforma (aposentadoria), os pracinhas teriam de se internar em um Hospital Militar para realizarem diferentes exames e avaliações.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Isaac internou-se no Hospital Militar juntamente com os seguintes soldados: João Batista de Aguiar, Florentino P. Vantuil (Cachoeiro de Itapemirim), Argemiro Caetano de Oliveira (MG), Pio Romão (Cuiabá) e Fernando Cruz (Belo Horizonte)</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">A tão almejada reforma, contudo, só passou a ser automática após 25 anos do fim da Guerra. A reforma de Isaac foi publicada no Diário Oficial no ano de 1969.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Isaac e Iná tiveram cinco filhos: Eulina, Humberto, Eliane, Oduvaldo e Telma.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Fonte:</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">O norte fluminense</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Site Força Expedicionária Brasileira. </div>Henrique de Moura Paula Pintohttp://www.blogger.com/profile/09603116961234180028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-253211479851012585.post-62562769072350868672023-05-02T17:35:00.000-03:002023-05-02T17:35:55.002-03:00Bandeira do Brasil década de 40. <p><span face=""open sans", arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #6b6b6b; font-size: 16px;">Linda bandeira do Brasil década de 40 com 21 estrelas e letras todas costuradas e bordadas.Com pequenas manchas e perfeito desgaste do tempo.Tamanho</span><span face=""open sans", arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #6b6b6b; font-size: 16px;"> 1,15 X 81 cm.</span></p><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;"><span face=""open sans", arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #6b6b6b; font-size: 16px;">Tremulou por 70 anos de 19 de novembro de1889 até 01 de junho de1960.</span><span face="open sans, arial, sans-serif" style="color: #6b6b6b;"><span style="font-size: 16px;"><br /></span></span><div dir="auto"><span face=""open sans", arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #6b6b6b; font-size: 16px;">(acervo O Resgate FEB)</span></div><div dir="auto"><span face="roboto, "helvetica neue", arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #4d5156; font-size: 14px; max-height: 999999px;">As 21 estrelas foram desenhadas na posição em que estavam no céu na cidade do Rio de Janeiro às 8 horas e 30 minutos do dia 15 de novembro de 1889, data da Proclamação da República</span><span face="roboto, "helvetica neue", arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #4d5156; font-size: 14px;">.</span></div><div dir="auto"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRDpWX78N_RkrrCQ-QNtB_ee_cLS54m97laSQkWnEx9cywWZcwWVARssP1CuuG-7VNva3QXyOOhbebdsv2r-gY-GPVJ7-5k5SZ9eAoJQWMXq50evfeO-Cc0fSKtVrnmQ7deJzY2UTsQ1-zjZs_WwQsrYXzFn9nCJEo55HqTygH1u83smbleQMJgf5r/s5664/20230405_145658.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2752" data-original-width="5664" height="155" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRDpWX78N_RkrrCQ-QNtB_ee_cLS54m97laSQkWnEx9cywWZcwWVARssP1CuuG-7VNva3QXyOOhbebdsv2r-gY-GPVJ7-5k5SZ9eAoJQWMXq50evfeO-Cc0fSKtVrnmQ7deJzY2UTsQ1-zjZs_WwQsrYXzFn9nCJEo55HqTygH1u83smbleQMJgf5r/s320/20230405_145658.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixHx6OhjG8xJjM6kRmxJ6eyLf13XjNvnKhBxl3Fpqs3fV8RuWT1Qio9gwFy11yxnkr1hutlW9TOi_m7mvxCaLJSXTT8tjnrHb3V8m4uNGsgwcx-jfkzgqO6k3KViUFGAbkIukFk_5YtkOVjypqO_mhAdKxGCr4GHnuW6luUXCvbLiow3k74HUI37Kl/s3348/20230405_145909.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2309" data-original-width="3348" height="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixHx6OhjG8xJjM6kRmxJ6eyLf13XjNvnKhBxl3Fpqs3fV8RuWT1Qio9gwFy11yxnkr1hutlW9TOi_m7mvxCaLJSXTT8tjnrHb3V8m4uNGsgwcx-jfkzgqO6k3KViUFGAbkIukFk_5YtkOVjypqO_mhAdKxGCr4GHnuW6luUXCvbLiow3k74HUI37Kl/s320/20230405_145909.jpg" width="320" /></a></div>(Clique na foto para ampliar)<br /><span face="roboto, "helvetica neue", arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #4d5156; font-size: 14px;"><br /></span></div></div>Henrique de Moura Paula Pintohttp://www.blogger.com/profile/09603116961234180028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-253211479851012585.post-24335457396564029382023-04-19T22:18:00.000-03:002023-04-19T22:18:15.359-03:00Expedicionário Tulio Carvalho Campello de Souza<p><span style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Tulio Carvalho Campello de Souza nasceu em 1920 e foi formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Largo de São Francisco, na turma de 1943. Sua formação militar acorreu no curso de infantaria do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR) de São Paulo, onde se formou oficial em setembro de 1941. Apresentou-se como voluntário para a Força Expedicionária Brasileira (FEB) tendo sido convocado para o serviço ativo em 1943, integrando o 6º Regimento de Infantaria de Caçapava, São Paulo, como comandante do 2º Pelotão da 8ª Companhia do 3º Batalhão.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg5YBzfKxrsBlWjYBOqn3WB0M-8yVSqTiDrGWIdGtKqYvhj7JN-0tA5TzYjZ04e9MqV8fWjLIRp3CD9_LhklMQ5oU-32gvPP3zmnrtOTSwtJyhGBAFbeyRYzkCfJ5Xdri1JCtmiQRSsg1GJT_NGTTmFSNuZjmKcEhia9SFX31zKI-gJE_j4yAnC8sY/s1364/FB_IMG_1681410292231.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1364" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg5YBzfKxrsBlWjYBOqn3WB0M-8yVSqTiDrGWIdGtKqYvhj7JN-0tA5TzYjZ04e9MqV8fWjLIRp3CD9_LhklMQ5oU-32gvPP3zmnrtOTSwtJyhGBAFbeyRYzkCfJ5Xdri1JCtmiQRSsg1GJT_NGTTmFSNuZjmKcEhia9SFX31zKI-gJE_j4yAnC8sY/s320/FB_IMG_1681410292231.jpg" width="253" /></a></div><p></p><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Partiu para a Itália no primeiro escalão da FEB, em 2 de julho de 1944.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Chegou a Nápoles em 16 de julho e frequentou o curso de treinamento de combate e liderança do 5o Exército Norte-Americano em Sant’Agatha Dei Gotti, Província de Caserta. Seu “batismo de fogo” acorreu em 16 de setembro de 1944 na região de Lago Massaciucolli.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHpjui9FcBo2Hcc2kOXZbeJ1dEE8tVXvarxNQu8t0P6L9GQIa_b7IzUB8z2yeuHhcR7Y315-RRqXdDrNiWDHnEaYtbLqr4CYWml3FN1sfM_AZSq6mpNH4jFxrTcAyO9gbwRMsYPK6ypm9bPvBxbldmeTGh5PZdNv6YW3khM3QRx801BEfe0uBFRP3-/s1643/FB_IMG_1681410318614.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1643" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHpjui9FcBo2Hcc2kOXZbeJ1dEE8tVXvarxNQu8t0P6L9GQIa_b7IzUB8z2yeuHhcR7Y315-RRqXdDrNiWDHnEaYtbLqr4CYWml3FN1sfM_AZSq6mpNH4jFxrTcAyO9gbwRMsYPK6ypm9bPvBxbldmeTGh5PZdNv6YW3khM3QRx801BEfe0uBFRP3-/s320/FB_IMG_1681410318614.jpg" width="210" /></a></div></div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Lutou em Vecchiano, Borgo a Mozzano e Vale do Rio Serchio, na cidade de Barga. Continuou combatendo na região da Rota 64, no Vale do Rio Reno nos Apeninos, Porretta Therme e outras localidades.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Participou dos três primeiros ataques ao Monte Castelo, em 24, 25 e 29 de novembro de 1944 e na defensiva do inverno em 1944 e 1945. No ataque a Castelnuovo – Soprassasso, em março de 1945, foi ferido por explosão de mina antipessoal, com amputação traumática da perna esquerda. Gravemente ferido foi internado nos seguintes hospitais da Itália: 32º Hospital de Sangue e 10º Hospital de Evacuação, em Pistóia; 7º Hospital em Livorno e 45º Hospital Geral em Nápoles.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggXFg4IlJP7Mo3bfGsJOaTPKVl8oI_90Sfmcs_iqobgw2t6kI4nsLznubpJNamXk8qQHWwzFGB-rW9QY9286_fmhIzKEnOyH3wHqPZdK3Z1C2-jt836xiPM9J7b6CR1v61UoVqaOJ8H-f9tS3fxx0FCt_M0Q5HpFvd53HYNi0Xc2KbFGcPhG8-GyTM/s1550/FB_IMG_1681410313320.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1550" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggXFg4IlJP7Mo3bfGsJOaTPKVl8oI_90Sfmcs_iqobgw2t6kI4nsLznubpJNamXk8qQHWwzFGB-rW9QY9286_fmhIzKEnOyH3wHqPZdK3Z1C2-jt836xiPM9J7b6CR1v61UoVqaOJ8H-f9tS3fxx0FCt_M0Q5HpFvd53HYNi0Xc2KbFGcPhG8-GyTM/s320/FB_IMG_1681410313320.jpg" width="223" /></a></div></div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Finalmente foi evacuado por via aérea para hospitais dos Estados Unidos da América: Hospital Bushnell General, em Brigham City, Utah e Hospital Fitzsimons General, em Denver, Colorado, no período de abril de 1945 a agosto de 1946. Foi agraciado com a Medalha Sangue do Brasil; Cruz de Combate de Primeira Classe; Medalha de Campanha; Medalha de Guerra; e Cruz de Guerra com Palma, do Governo Francês.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Foi reformado pelo Exército Brasileiro no ano de 1947. Na vida civil advogou desde 1950. Foi um dos fundadores e diretores da Companhia Telefônica de Pindamonhangaba, de 1963 a 1976. Foi vereador e presidente da Câmera Municipal de Pindamonhangaba. Foi um dos fundadores da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil, seção de Pindamonhangaba, em 1947.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Faleceu em 2008.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;"><br /></div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Fontes: </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Portal Feb Segunda Guerra.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Taiada WEB.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Saite Força Expedicionária Brasileira. </div>Henrique de Moura Paula Pintohttp://www.blogger.com/profile/09603116961234180028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-253211479851012585.post-47780931154847013642023-04-10T16:57:00.000-03:002023-04-10T16:57:16.942-03:00Antiga caixa de cigarros.<p>Antiga caixa de cigarros da marca Cravem "A" de Londres, encontrada em Roma no perido da Segunda Guerra.</p><p>(acervo O Resgate FEB)</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="mail-message expanded" id="m#msg-a:r6164332763342273619" style="font-family: sans-serif; font-size: 12.8px; text-align: start;"><div class="mail-message-content collapsible zoom-normal mail-show-images" style="margin: 16px 0px; overflow-wrap: break-word; user-select: auto; width: 328px;"><div class="clear"><div dir="auto">Foto da caixa no museu de Bayeux. Prineira cidade libertada na Normandia (França).</div></div></div></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVd8MdIWYIPvTqYjoFeu0ik2N1hs6HqevfX50LswJHq2WnLRTU0CshkN47hR0q7wvOiukKpJDOzKjMYNj3Un93kitJBvmmXR_yIK2xm_helZIXFRdoyWSX2QHZzxbOJIYU9IeykUub5KjhKkq5SsrSQOhTh7b4_zcJkPRelb9RAV8RSHR6_gm0GyeY/s1560/20221024_223915.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="977" data-original-width="1560" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVd8MdIWYIPvTqYjoFeu0ik2N1hs6HqevfX50LswJHq2WnLRTU0CshkN47hR0q7wvOiukKpJDOzKjMYNj3Un93kitJBvmmXR_yIK2xm_helZIXFRdoyWSX2QHZzxbOJIYU9IeykUub5KjhKkq5SsrSQOhTh7b4_zcJkPRelb9RAV8RSHR6_gm0GyeY/s320/20221024_223915.jpg" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGJ0jP9EaVv94tJLk14hj8glindmQCZf_612GZv4qe0XC-Lxv0oCHvq6-5sRnMl_xp-HDjckm4o1klP7RkHXBtQhXbk_Ai6-QnPdbhg2Dn0b5QX81H4ciP4C59SsLLa3SabjJNE0lQsDfIRxNZLRquJfxuR6SJwy9Zz9I1jAKiwCaVpnonmjfUxcC2/s3968/20221025_154940.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2443" data-original-width="3968" height="197" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGJ0jP9EaVv94tJLk14hj8glindmQCZf_612GZv4qe0XC-Lxv0oCHvq6-5sRnMl_xp-HDjckm4o1klP7RkHXBtQhXbk_Ai6-QnPdbhg2Dn0b5QX81H4ciP4C59SsLLa3SabjJNE0lQsDfIRxNZLRquJfxuR6SJwy9Zz9I1jAKiwCaVpnonmjfUxcC2/s320/20221025_154940.jpg" width="320" /></a></div><br /><p><br /></p><p><br /></p>Henrique de Moura Paula Pintohttp://www.blogger.com/profile/09603116961234180028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-253211479851012585.post-9599990516465921402023-04-04T14:31:00.005-03:002023-04-04T14:31:59.845-03:00Pracinha<br style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: small;" />
<span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Não há uma explicação oficial para a origem do termo “pracinha”. Por muito tempo, o ato do alistamento militar foi conhecido como “sentar praça”.O jovem alistado para compor a FEB passou a ser chamado de “pracinha”.</span></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQEh_EdRd7JPg4_7zB0t0Fe5tgKsgGgzjBriPLZSRuixYSErsOrbyGvBo3Tmp6I9JVOPclOYgEl0Vf93vygl7zHiAFI9218c6aaLh_E8VuwmJGVaUoUqIJWdDEyLDoiINOFd2oNLZrG7s/s1600/27459170_1674971319190416_1406946344285336056_n.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="960" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQEh_EdRd7JPg4_7zB0t0Fe5tgKsgGgzjBriPLZSRuixYSErsOrbyGvBo3Tmp6I9JVOPclOYgEl0Vf93vygl7zHiAFI9218c6aaLh_E8VuwmJGVaUoUqIJWdDEyLDoiINOFd2oNLZrG7s/s320/27459170_1674971319190416_1406946344285336056_n.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;">A volta do pracinha a terra natal.<br />(Foto: internet.)</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu6siT_uyP-PbIKKRiynj9te8UNVDRa4dkHLijsIAnah3mfjhg6Cww70Go470u9k13hfcC_0X2ZjuXzwCpa-y1GY2_nhwIW0jQV8SfEgqRtc6OiZqUAVCQGIfmT90OS085ESziFCn0ahM/s1600/DSC00033.JPG" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="640" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu6siT_uyP-PbIKKRiynj9te8UNVDRa4dkHLijsIAnah3mfjhg6Cww70Go470u9k13hfcC_0X2ZjuXzwCpa-y1GY2_nhwIW0jQV8SfEgqRtc6OiZqUAVCQGIfmT90OS085ESziFCn0ahM/s320/DSC00033.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: small;">Tenente Pedro Rodrigues de Curvelo, falecido em maio de 2017</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="background-color: white;"><span style="color: #0b5394; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">O Resgate FEB</span></span>Henrique de Moura Paula Pintohttp://www.blogger.com/profile/09603116961234180028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-253211479851012585.post-65971752062910323972023-03-27T09:42:00.001-03:002023-03-27T09:42:34.979-03:00Pim do 5° Exército USA<p><span style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Pim do perido da guerra do </span><span style="background-color: white; font-family: georgia, "times new roman", serif; font-size: 15.84px; text-align: justify;">Quinto Exército dos Estados Unidos foi uma das principais formações do exército USA no Mediterrâneo durante a Segunda Guerra Mundial. </span><span style="background-color: white; font-family: georgia, "times new roman", serif; font-size: 15.84px; text-align: justify;">Comandado pelo General Mark Clark, com a FEB lutaram juntas na Itália. </span></p><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;"><span style="background-color: white; font-family: georgia, "times new roman", serif; font-size: 15.84px; text-align: justify;">(acervo O Resgate FEB)</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1sBU4pjM2qmoq2fOOl345O2XhxSVRS0XyZFu_t94W8ct5ueh1pUZavCSahLMJhWYRIXuogV9vAYJv3q3Uexd4KhEOXykdZG-6R19GkIcFJrK3c22InNx5SvNM1ZjdJeDyQccCmc6dVpAadd3gdhGR_v80kQXxDI850pLNDcE9OvSzBFiL0_N3bTLs/s2951/20230314_142448.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2951" data-original-width="2240" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1sBU4pjM2qmoq2fOOl345O2XhxSVRS0XyZFu_t94W8ct5ueh1pUZavCSahLMJhWYRIXuogV9vAYJv3q3Uexd4KhEOXykdZG-6R19GkIcFJrK3c22InNx5SvNM1ZjdJeDyQccCmc6dVpAadd3gdhGR_v80kQXxDI850pLNDcE9OvSzBFiL0_N3bTLs/s320/20230314_142448.jpg" width="243" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHi467A8H1UpmZKlT4kLcgnh8tLCW7N4ojeYNKaV_nDyP9uswmaUSYJDA6sAK3fWB58_ILj4VsAjx2Z8Y1jCZt1yRSJwGFOgTy17KixzWBnXjE8VlvgvrOXta0GEZEks3_g3gGMCYHJml0KIEelS9g5OTy2ZMubDz1Z-dYn3nt5R2q6lYTczlOFp1j/s2771/20230314_141715.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2771" data-original-width="2065" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHi467A8H1UpmZKlT4kLcgnh8tLCW7N4ojeYNKaV_nDyP9uswmaUSYJDA6sAK3fWB58_ILj4VsAjx2Z8Y1jCZt1yRSJwGFOgTy17KixzWBnXjE8VlvgvrOXta0GEZEks3_g3gGMCYHJml0KIEelS9g5OTy2ZMubDz1Z-dYn3nt5R2q6lYTczlOFp1j/s320/20230314_141715.jpg" width="238" /></a></div>(Clique na foto para ampliar)Henrique de Moura Paula Pintohttp://www.blogger.com/profile/09603116961234180028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-253211479851012585.post-86014766537545031412023-03-21T15:20:00.001-03:002023-03-21T15:21:37.684-03:00Capelão da Força Expedicionária Brasileira Francisco Elói de Oliveira.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEKYUcloAxuPeIBehg5pFDeRMYrAJMcE5RLib6m7HvMMFxF7spOQ6D4a8_txDSCawi7Qf9Df9ZFjwsVZig7RRg-iraVV4C_h_Zw-oYKhy7gMSua0r9J54_tVEvjxLEzqw8PwwoVnZrEYv_g3DYHR-BCKPRP_kpCPZPLtt8Djdp6ZV6T_GCeTdHmPVL/s1434/FB_IMG_1678737700211.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1434" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEKYUcloAxuPeIBehg5pFDeRMYrAJMcE5RLib6m7HvMMFxF7spOQ6D4a8_txDSCawi7Qf9Df9ZFjwsVZig7RRg-iraVV4C_h_Zw-oYKhy7gMSua0r9J54_tVEvjxLEzqw8PwwoVnZrEYv_g3DYHR-BCKPRP_kpCPZPLtt8Djdp6ZV6T_GCeTdHmPVL/s320/FB_IMG_1678737700211.jpg" width="241" /></a></div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Francisco Elói de Oliveira, nasceu em 19 de novembro de 1915 em São Tiago, Minas Gerais.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">De família humilde e numerosa, seus Pais, José Pedro de Oliveira e Dª Julia de Sena, tiveram sete filhos. Isabel, Francisco, José, Maria, Milia, Cecilia, e Conceição.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Trabalhador e atencioso, Francisco depois das aulas buscava lenha e esterco para uso da família e vizinhos. Sempre fazia suas tarefas escolares com o livro de catecismo ao lado.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Desde cedo manifestou firme desejo de ser padre, quando servia de coroinha na Igreja Matriz de sua terra natal. Nessa mesma época recebeu sua primeira Eucaristia, em outubro de 1925, das mãos do Padre Francisco Ferreira.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjr318eiY0Y7B5P-PX92XB2th4JYVAKOKOQSLHLPjUszkyhv87HtRc2kMyE9lrU6_S5slcD7FkYqnuEf2o3j2vDkr8X-qyA7j3cmKfJz0WO9EDNYdEYkxom463DQl-1hBj1eTrOTfArKw3PxvEv9fl1DOsC-5zGwOghMcNkg6I5bksnosn17crlyC0K/s1618/FB_IMG_1678737687594.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1618" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjr318eiY0Y7B5P-PX92XB2th4JYVAKOKOQSLHLPjUszkyhv87HtRc2kMyE9lrU6_S5slcD7FkYqnuEf2o3j2vDkr8X-qyA7j3cmKfJz0WO9EDNYdEYkxom463DQl-1hBj1eTrOTfArKw3PxvEv9fl1DOsC-5zGwOghMcNkg6I5bksnosn17crlyC0K/s320/FB_IMG_1678737687594.jpg" width="214" /></a></div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">O tempo foi passando e a vocação amadurecendo. Após concluir o primário, vai para o seminário em Belo Horizonte, leva consigo as poucas roupas que possuía, e o primeiro único par de botinas que tinha ganhado na ocasião. Com dificuldades financeiras, sacrificava suas férias no seminário para vender jornais nas fazendas da região.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">No ano de 1931, foi ao encontro do seu anseio vocacional, ingressando no Seminário do Coração Eucarístico de Jesus, em Belo Horizonte, para cursar e concluir os seus estudos. No mesmo Seminário recebeu as ordens menores (ou ministérios) e, em março de 1940, foi ordenado diácono.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWGeuVpuBxEj50v8TVb1seCE_9FYINi-e0LcSbbB0MEHRRYyPqcO5OODklHvuVt34XwsrV02SXtEZh8viaNhWmxoAUDuDH4BpbOzG6zIgJ8jfLoVzK1z3_u9qKyTsmuiBC-4pu1DwvmR21qOLMGx_rXhEQNMvgbqbQSN6vv3VfCBCa_sjilseSg1Qu/s1433/FB_IMG_1678737677035.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1433" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWGeuVpuBxEj50v8TVb1seCE_9FYINi-e0LcSbbB0MEHRRYyPqcO5OODklHvuVt34XwsrV02SXtEZh8viaNhWmxoAUDuDH4BpbOzG6zIgJ8jfLoVzK1z3_u9qKyTsmuiBC-4pu1DwvmR21qOLMGx_rXhEQNMvgbqbQSN6vv3VfCBCa_sjilseSg1Qu/s320/FB_IMG_1678737677035.jpg" width="241" /></a></div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Aos 20 dias de outubro de 1940, na Igreja Matriz Nossa Senhora das Dores, no Bairro Floresta, em Belo Horizonte, foi ordenado sacerdote, pela imposição das mãos e oração consecratória de Dom Antônio dos Santos Cabral.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Sua primeira missa foi celebrada no Seminário onde realizou os seus primeiros estudos. Uma semana depois, a saudade o trouxe a São Tiago para celebrar a Santa Missa; recebeu calorosa acolhida e homenagens por parte de seus conterrâneos em solene co-celebração eucarística.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">A primeira paróquia em que exerceu suas primícias sacerdotais foi a de Santo Antônio, em Rio Acima, onde exerceu serviços pastorais no ano de 1941; logo após, esteve na Paróquia Nossa Senhora da Glória, em Passa Tempo (1942 a 1944).</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1hKCVleQK6nhruMOCRsS9H2oxxbLyoVEibx7WIDlVaL83w16-6MpOOqb--JxKc72WpH35qkmvQho3_J_VVEQax55CHVjLPqm5nQz30nVNkWIOx_1bxZlTinr68DCYlbnTsiMO3P8VWnoGuL0qlg_T30aLQefec-X9eQPRtjL0TIztyH07XpTJSfOo/s1080/FB_IMG_1678737666906.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="726" data-original-width="1080" height="215" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1hKCVleQK6nhruMOCRsS9H2oxxbLyoVEibx7WIDlVaL83w16-6MpOOqb--JxKc72WpH35qkmvQho3_J_VVEQax55CHVjLPqm5nQz30nVNkWIOx_1bxZlTinr68DCYlbnTsiMO3P8VWnoGuL0qlg_T30aLQefec-X9eQPRtjL0TIztyH07XpTJSfOo/s320/FB_IMG_1678737666906.jpg" width="320" /></a></div>(Celebrando o fim da guerra en território europeu.)<div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Serviu a Deus em diversas paróquias até chegar na paróquia do distrito de Morro do Ferro em Passa Tempo, Minas Gerais, onde foi convocado para servir na FEB. Com 29 anos, Francisco Elói, foi para Itália junto com o 3º terceiro escalão. </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Na viagem realizou algumas missas a bordo. De setembro de 1944 a maio de 1945, ele se desdobrou nos sofridos e gélidos montes italianos, para levar a palavra de Deus e o conforto aos pracinhas.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Ao voltar da segunda guerra continuou com servindo a Deus em diversas paróquias por muitos anos.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Faleceu em 5 de agosto de 2003 com 87 anos.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Fontes: </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Marcus Santiago </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Instituto Histórico e Geográfico de São Tiago </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Memórias de São Tiago - Instituto Histórico e Geográfico de São Tiago </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Márcia Matos Galo </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Saite Força Expedicionária Brasileira. </div>Henrique de Moura Paula Pintohttp://www.blogger.com/profile/09603116961234180028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-253211479851012585.post-35219585107680449682023-03-14T14:40:00.001-03:002023-03-14T14:43:37.982-03:00Lago do Como 1945.<p><span face=""system-ui", -apple-system, "segoe ui", roboto, helvetica, arial, sans-serif, "apple color emoji", "segoe ui emoji"" style="color: #333333; font-size: 16px;">Foto de maio de 1945 de um expedicionário no norte da Itália no </span><span face=""system-ui", -apple-system, "segoe ui", roboto, helvetica, arial, sans-serif, "apple color emoji", "segoe ui emoji"" style="color: #333333; font-size: 16px;">Lago de Como é um dos lugares mais bonitos da Italia, com descrição aos seus parentes do seu passeio.</span></p><div><span face=""system-ui", -apple-system, "segoe ui", roboto, helvetica, arial, sans-serif, "apple color emoji", "segoe ui emoji"" style="color: #333333; font-size: 16px;">(acervo O Resgate FEB)</span><span face=""system-ui", -apple-system, "segoe ui", roboto, helvetica, arial, sans-serif, "apple color emoji", "segoe ui emoji"" style="color: #333333; font-size: 16px;"> </span></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPhjXwr-chGbHTFyfuo6mHFaJ5YXFmOfiz_NqLdOpvcGrNUjqYXLxeeFgIkjwClszyXPx2FbRFF8CqhKT1aPjanx2hCfcNkxJ8pabNZDWs3zsXoYlpFVLFIFWIjYzQJF4DDMpHKn0MJ3q70O4MBBJclVdJTWBkaTFcHMUz-knucKD0cHUFsACJHEq2/s600/14109216.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="402" data-original-width="600" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPhjXwr-chGbHTFyfuo6mHFaJ5YXFmOfiz_NqLdOpvcGrNUjqYXLxeeFgIkjwClszyXPx2FbRFF8CqhKT1aPjanx2hCfcNkxJ8pabNZDWs3zsXoYlpFVLFIFWIjYzQJF4DDMpHKn0MJ3q70O4MBBJclVdJTWBkaTFcHMUz-knucKD0cHUFsACJHEq2/s320/14109216.jpg" width="320" /></a></div><br /><span face=""system-ui", -apple-system, "segoe ui", roboto, helvetica, arial, sans-serif, "apple color emoji", "segoe ui emoji"" style="color: #333333; font-size: 16px;">(clique na foto para ampliar)</span></div><div><span face=""system-ui", -apple-system, "segoe ui", roboto, helvetica, arial, sans-serif, "apple color emoji", "segoe ui emoji"" style="color: #333333; font-size: 16px;"><br /></span></div>Henrique de Moura Paula Pintohttp://www.blogger.com/profile/09603116961234180028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-253211479851012585.post-69315686060473397302023-03-07T19:33:00.000-03:002023-03-07T19:33:22.499-03:00Expedicionário Mário Lemos Ferraz.<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGTGT_2tMuZVhKPHq83DLSStbOjdh9vaN_WtdaqrErrkFK921v_jihSOVjsk0evuSWBbR6dLtkp-U-oO9wsUuc9mXgMkFqO-GUHJ5EzFzXYGd0v1pjYTVC192GA5xu0aTa_2ZxYpqAq1rRpxF3qOKKlBby4-GCXON3_DHSupdkuPSgYH9zL2PwUV2V/s1350/FB_IMG_1672310401957.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1350" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGTGT_2tMuZVhKPHq83DLSStbOjdh9vaN_WtdaqrErrkFK921v_jihSOVjsk0evuSWBbR6dLtkp-U-oO9wsUuc9mXgMkFqO-GUHJ5EzFzXYGd0v1pjYTVC192GA5xu0aTa_2ZxYpqAq1rRpxF3qOKKlBby4-GCXON3_DHSupdkuPSgYH9zL2PwUV2V/s320/FB_IMG_1672310401957.jpg" width="256" /></a></div><p></p><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Mário Lemos Ferraz, filho do casal Ezidoro Lemos da Silva e Maria Ferraz da Silva, Mário Lemos Ferraz nasceu em Barretos em 30 de Maio de 1921.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Aos 24 anos (incompletos), ao regularizar a sua documentação para o casamento com a Sra. Nair de Oliveira Lemos foi convocado pelo Exército Brasileiro para lutar na Segunda Grande Guerra Mundial.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Recebeu treinamento em São João Del Rey por um período aproximado de 08 meses.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Com extremo bom humor, Mario contava que simulou uma alergia cutânea para poder vir a Barretos, antes da viagem rumo à Itália, para se casar com a Sra. Nair, pois, desejava deixa-la amparada caso lhe acontecesse algo trágico.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Em 22 de setembro de 1944 partiu do Rio de Janeiro embarcando junto com o 2º escalão para o norte da Itália, onde lutou em Monte Castelo, Montese e Gaba. Na Itália foi municiador do 11º Regimento de Infantaria em substituição a um soldado ferido no front. </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Numa manhã de domingo, aos 15 dias de abril de 1945, foi ferido no antebraço esquerdo por estilhaços de uma granada, recebeu tratamento médico em um Hospital militar em Livorno.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Permaneceu na Itália até meados de 1945.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Foi casado com Nair de Oliveira Lemos, teve 8 filhos: Mário Lemos Ferraz Jr., Paulo de Oliveira Lemos, João de Oliveira Lemos, Aparecida Lemos Macedo, Marly de Oliveira Lemos, Maria Inês Lemos Pinto, Marlene de Oliveira Lemos Borges e Magali de Oliveira Lemos.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ_Va6grZ5sOZU0lRj9tsfLHAUNy06KKbtrgvBblsjykrWQPt3Ras-QZJwoGdO0bE2Jp1aDu_r-q88Koexy9l1FjfI_Gq8jhxhYdAI72aHZTjXqGzT_j4HFyH4PLa-CAtXm7Qz1G0hWmwwDy5CuWk4IuIwgWrBpYvHrBM6UGpS7osz29H9UR5kCm92/s1183/FB_IMG_1672310415708.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1183" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ_Va6grZ5sOZU0lRj9tsfLHAUNy06KKbtrgvBblsjykrWQPt3Ras-QZJwoGdO0bE2Jp1aDu_r-q88Koexy9l1FjfI_Gq8jhxhYdAI72aHZTjXqGzT_j4HFyH4PLa-CAtXm7Qz1G0hWmwwDy5CuWk4IuIwgWrBpYvHrBM6UGpS7osz29H9UR5kCm92/s320/FB_IMG_1672310415708.jpg" width="292" /></a></div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">As cicatrizes no corpo e na alma ainda eram visíveis e traziam muitas lembranças daqueles dias de conflito e terror mesmo depois de décadas.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Faleceu em 10 de julho de 2018 aos 97 anos.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;"><br /></div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Fontes:</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Marcos Paulo Torres </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Elisete Greve Tedesco </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Fabricio Lemos </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Histórias e memórias sobre Barretos </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Site Força Expedicionária Brasileira. </div>Henrique de Moura Paula Pintohttp://www.blogger.com/profile/09603116961234180028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-253211479851012585.post-10698525160664242102023-02-27T18:31:00.000-03:002023-02-27T18:31:51.562-03:00Carteira de um veterano da FAB<p><span style="background-color: white; color: #6b6b6b; font-family: "open sans", arial, sans-serif; font-size: 16px;">Carteira de sócio da Associação dos Veterenaos da FEB (Força Expedicionária Brasileira), do </span><span style="background-color: white; color: #6b6b6b; font-family: "open sans", arial, sans-serif; font-size: 16px;">3º SARGENTO WENCESLAU</span><span style="background-color: white; color: #6b6b6b; font-family: "open sans", arial, sans-serif; font-size: 16px;"> com brasão da "cobra fumando", com os dizeres "Participou da II Guerra Mundial no Teatro de operações da Itália" Wenceslau Bálsamo era responsável por chefiar a Esquadrilha "C" da Força Aérea Brasileira na Itália.</span></p><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;"><span style="background-color: white; color: #6b6b6b; font-family: "open sans", arial, sans-serif; font-size: 16px;">(Acervo O Resgate FEB)</span></div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgq5glnae8pIx82fEiSsItm9nSFiQHu_NvQW46Fl5F-PvFltnt_bPWunTzWpBWBc5wlHZr8pOqmgvIridK-oikiHECyY5lcykcMDmr-LvUh6pVQJXyb83kgLwyFadqMPY4ad9MwqeEMp8q5n2SmDDXFM1IYoKs7dN_pu3XdaXtZYmecNfom38PX3NHi/s3795/20230206_161416.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2343" data-original-width="3795" height="198" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgq5glnae8pIx82fEiSsItm9nSFiQHu_NvQW46Fl5F-PvFltnt_bPWunTzWpBWBc5wlHZr8pOqmgvIridK-oikiHECyY5lcykcMDmr-LvUh6pVQJXyb83kgLwyFadqMPY4ad9MwqeEMp8q5n2SmDDXFM1IYoKs7dN_pu3XdaXtZYmecNfom38PX3NHi/s320/20230206_161416.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0sUySX7cG92TkYCA6WNIQBC9Bm-9IrTZZZT13uZHcO-zZ-3j1-FylExIeOzlpaXllM_A5-inEWWWH69x1os1T4mzes9G19f2YAQ-DJtewHz18ohC8RIyVQvxyunSHGdSf-nbzZQs53itncWNEvrbLN0iryHZ_wppYY2-hRJkpC7wTD1Z-CuRl6PgO/s3763/20230206_161450.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2406" data-original-width="3763" height="205" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0sUySX7cG92TkYCA6WNIQBC9Bm-9IrTZZZT13uZHcO-zZ-3j1-FylExIeOzlpaXllM_A5-inEWWWH69x1os1T4mzes9G19f2YAQ-DJtewHz18ohC8RIyVQvxyunSHGdSf-nbzZQs53itncWNEvrbLN0iryHZ_wppYY2-hRJkpC7wTD1Z-CuRl6PgO/s320/20230206_161450.jpg" width="320" /></a></div>(Clique na foto para ampliar)<br /><span style="background-color: white; color: #6b6b6b; font-family: "open sans", arial, sans-serif; font-size: 16px;"><br /></span></div>Henrique de Moura Paula Pintohttp://www.blogger.com/profile/09603116961234180028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-253211479851012585.post-9631543614007078192023-02-22T09:28:00.000-03:002023-02-22T09:28:06.951-03:00O Frei Orlando.<p> <span face="sans-serif" style="font-size: large;">Expedicionário Antônio Alvares da Silva. O Frei Orlando.</span></p><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">O Capelão Brasileiro que morreu prestando serviço religioso aos combatentes da FEB.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcptl3fiutEk4PcwCX0buvZ2lJo06TX6oOsquWdgb5f2J0Po77dTSPY69rNj40KC1RAbuYeOKERhbu_5mw9pEjD7rHi-gxIRrGTI3N5kZfjXBPcIEPtOMoQw421Z9zUH1BanTpnCqLk0jELe_HqAiTDbXwsIB7YlsPGOM98wTfxwjeyjrWk024n232/s1572/FB_IMG_1673544255177.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1572" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcptl3fiutEk4PcwCX0buvZ2lJo06TX6oOsquWdgb5f2J0Po77dTSPY69rNj40KC1RAbuYeOKERhbu_5mw9pEjD7rHi-gxIRrGTI3N5kZfjXBPcIEPtOMoQw421Z9zUH1BanTpnCqLk0jELe_HqAiTDbXwsIB7YlsPGOM98wTfxwjeyjrWk024n232/s320/FB_IMG_1673544255177.jpg" width="220" /></a></div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Antônio Alvares da Silva nasceu na cidade de Morada Nova de Minas, no Estado de Minas Gerais, em 13 de fevereiro de 1913, filho do negociante Itagyba Alvares da Silva (Juiz de Paz) e de Dona Jovita Aurélia da Silva.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Em homenagem recebeu o nome de seu avô por parte de pai e, no dia 18 de março, tornou-se cristão pelo batismo realizado pelo padre João Bernardino Barone, na Igreja Nossa Senhora de Loreto.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Com seus oito irmãos mais velhos, aos três anos de idade, ficou órfão de mãe e pai. </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Passou a ser criado e educado por seus vizinhos Sebastião de Almeida Pinho (farmacêutico) e Dona Emirena Teixeira Pinho (Dona Ninita), velhos amigos de seus pais legítimos.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">De temperamento herdado do pai, ainda muito criança, demonstrava espírito brincalhão jocoso e gostava de fazer os outros rirem.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">O pequeno Alvares era um filho muito estimado pelos pais adotivos. Os laços de um profundo e puro afeto os ligavam, confundindo-o dentro do lar com os filhos legítimos, os quais souberam acolher muito bem o inesperado irmãozinho, que era peralta e bem-humorado. </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Recebeu da nova família formação moral, sentimento de fé, piedade e obediência às leis e aos mais velhos. Tinha horror à mentira e ao desânimo, tendo, inclusive, mais tarde, adotado o lema "Gente desanimada é gente vencida".</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Em 1919, fez a Primeira Comunhão, juntamente com a sua prima "Agda" na mesma igreja em que foi batizado. Aos sete anos, foi matriculado no Grupo Escolar Professor Rafael Barroso — hoje, Escola Estadual da cidade de Abaeté —, a 87 km ao sul de Morada Nova.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Tornou-se assíduo frequentador do catecismo, repicava os sinos da matriz Nossa Senhora do Patrocínio de Abaeté e acompanhava as procissões com turíbulo incensando a todos, na intenção de bem servir à Igreja e ao vigário (Padre Mário).</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Em 1922, tornou-se coroinha, primeiro grito de chamamento para as lides eclesiásticas. Sua vocação sacerdotal surgiu mesmo aos dez anos de idade quando conheceu três padres franciscanos holandeses, oportunidade que foi convidado para ir ao Seminário, em Divinópolis.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghdNgSMsSv6D85yRfrAGHDSX6i-1ZUmllv0XNogsacX03DTDem8bl6XSORasrUzAf4LGMgCwyA_yXQJ18NFyUYGDZHB5aAvjIWTubNxThAplFXyhsM9ptWSPqvvw-CXBl_-ZibrBVSX4Zi87JJWz-HsCkXPaWiSfFD1pFcmc-8aHoOJLciXnN8vVve/s1348/FB_IMG_1673544220083.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1348" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghdNgSMsSv6D85yRfrAGHDSX6i-1ZUmllv0XNogsacX03DTDem8bl6XSORasrUzAf4LGMgCwyA_yXQJ18NFyUYGDZHB5aAvjIWTubNxThAplFXyhsM9ptWSPqvvw-CXBl_-ZibrBVSX4Zi87JJWz-HsCkXPaWiSfFD1pFcmc-8aHoOJLciXnN8vVve/s320/FB_IMG_1673544220083.jpg" width="256" /></a></div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Na manhã do dia seguinte, pediu à professora (D. Maria Mourão) para sair mais cedo da aula, para pegar os cavalos, pois queria continuar os estudos em Divinópolis (172 km de Abaeté) para ser padre. Ela não acreditou. Decorridos treze anos, já como padre, voltou, procurou a professora e disse: "Peguei ou não os cavalos para ser padre."</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Servo de Deus</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">No seminário, logo recebeu vários apelidos, por seu comportamento irrequieto e dedicado: "Antônio Merreu" e "Antônio Capela", encarando-os com espírito esportivo e zombador.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Em 5 de janeiro de 1925, aos 12 anos de idade, ingressou no Colégio Seráfico de Divinópolis (Casarão), hoje Museu Histórico de Divinópolis, para fazer o Seminário Menor (ginásio e ensino fundamental), onde recebeu formação diversificada, esportiva e recreativa.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Aos 16 anos, recebeu missiva de sua mãe adotiva informando que seu pai de adoção havia sofrido um derrame. Pela primeira vez, chorou amargamente e, em 13 de julho de 1929, o seu segundo pai veio a falecer.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Para terminar seus estudos, seguiu para a Holanda no dia 17 de fevereiro de 1931, onde ingressou na Ordem Franciscana. Fez o sexto ano do Seminário Menor no Colégio Seráfico de Sittard e, em 7 de setembro de 1931, recebeu, no noviciado em Hoogcrutz, aquele bonito hábito marrom, com o grande cordão de três nós, representante da profissão perpétua de "obediência, pobreza e castidade.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">" Estudou, depois, em Venray, dois anos de filosofia e, no convento de Alverna, um ano de teologia, onde passou a adotar o nome religioso de "Orlando". Em Wijchem, recebeu o certificado médico autorizando seu regresso ao Brasil.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Regressou da Holanda a bordo do navio "Highland Monarch" no final de setembro de 1935. Na primeira quinzena de novembro, os sinos de Morada Nova entoaram sons fortes e repicados, anunciando o retorno de Antônio Alvares da Silva, agora como Frei Franciscano Orlando — "primeiro frei Franciscano Mineiro".</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Atuante, impetuoso, ávido por aventuras e proativo para fazer caridade, ia ao encontro dos necessitados, não esperava que lhe batessem à porta.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZWfEqGAb3zVXTYRR8ZGQzrO0ZZO48rImCg64mTYi1fC0hMrhM_zkF3JI1Ww2C5TGCT7P7tuR9p8UEgl2mIrU1FnnoowWAMrsZmQ8AkTxuacuIUVhdSWl8JQl2oQtkWLtzdYsx6QzzldAtYZVIJ4LMVfwPHc3tHfCDqxMbmoj3UyMjUJ-kmTC8u-0W/s1201/FB_IMG_1673544286094.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1201" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZWfEqGAb3zVXTYRR8ZGQzrO0ZZO48rImCg64mTYi1fC0hMrhM_zkF3JI1Ww2C5TGCT7P7tuR9p8UEgl2mIrU1FnnoowWAMrsZmQ8AkTxuacuIUVhdSWl8JQl2oQtkWLtzdYsx6QzzldAtYZVIJ4LMVfwPHc3tHfCDqxMbmoj3UyMjUJ-kmTC8u-0W/s320/FB_IMG_1673544286094.jpg" width="288" /></a></div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Antônio Alvares da Silva, como clérigo, estudante de teologia do Seminário Maior Franciscano, era brincalhão, vivia sempre sorridente e gostava de pitar um cachimbo "quilométrico". </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Em 25 de outubro de 1936, foi ordenado Diácono no Seminário Seráfico de Santo Antônio de Divinópolis, com Dom Inocêncio Engelke.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Em 24 de outubro de 1937, dois anos após seu regresso e com 24 anos, com a presença de todos os seus irmãos, foi ordenado sacerdote franciscano no Santuário de Santo Antônio de Divinópolis, pelas mãos de Dom Antônio dos Santos Cabral, arcebispo de Belo Horizonte. Sua cela (quarto) foi ornamentada com cinco margaridas, presenteadas por suas irmãs. Cada flor representava uma delas.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWDGx49982o2bI9Hyo-aEmk8yZtHktS5A1Rhxcdc6K6PPtqu4wnQn8dBYcN8YKnoSjZDhIDf5kfuzR9rV5S80B8CQXmONtcCcXUf516kEK79Z7xVc8d62VfotJFr50GNBVnDLXItNJXZz-RBTWGnecqEpLQg-YeCNG2ghKEf_JwSXyo8MDGpmA5IrS/s1851/FB_IMG_1673544226172.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1851" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWDGx49982o2bI9Hyo-aEmk8yZtHktS5A1Rhxcdc6K6PPtqu4wnQn8dBYcN8YKnoSjZDhIDf5kfuzR9rV5S80B8CQXmONtcCcXUf516kEK79Z7xVc8d62VfotJFr50GNBVnDLXItNJXZz-RBTWGnecqEpLQg-YeCNG2ghKEf_JwSXyo8MDGpmA5IrS/s320/FB_IMG_1673544226172.jpg" width="187" /></a></div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">No dia 1º de novembro, na Igreja São Francisco das Chagas, em Carlos Prates, Belo Horizonte, Frei Orlando celebrou a sua primeira missa, no subsolo da edificação ainda inconclusa.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Em dezembro de 1938, foi nomeado padre espiritual do Colégio Santo Antônio, da cidade de São João del-Rei, onde deu seus primeiros passos na vida sacerdotal e marcou sua vocação à caridade e aos misteres da igreja (campus Santo Antônio da UFSJ-Universidade Federal de São João del-Rei).</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">A vida religiosa em São João del-Rei</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">A cidade de São João del-Rei passou a ser para Frei Orlando como um livro aberto de arte, de história e de religiosidade.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Procurou inteirar-se de tudo. Frequentemente, era visto com sua bicicleta subindo ladeiras íngremes, ruas sinuosas, becos sombrios, ávido de melhor observar, sempre arguto, auscultando, indagando. Ia fazendo amigos, envolvendo uns, cativando outros, com seu bom humor.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Como diretor na Ordem Terceira, fez parte do Corpo Docente do Colégio Santo Antônio, onde passou a lecionar Português, Geografia e História Geral. Tornou-se um autêntico missionário da caridade, arregimentando pessoas para sua causa. Foi o criador da "Sopa dos Pobres".</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Havia muitas bocas e poucos eram os pratos. Por esse motivo, Frei Orlando foi ao 11º Regimento de Infantaria (11º RI) ², hoje 11º Batalhão de Infantaria de Montanha (11º BI Mth), ali instalado havia mais de quarenta anos. No mesmo dia, o Boletim da Unidade publicava a relação dos militares voluntários que passaram a contribuir para socorrer a prestimosa obra assistencial.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Fundou e orientou a Congregação Mariana, formada pelos alunos do Colégio Santo Antônio, ainda em São João del-Rei.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_dedBN1EiKpj_GYd6BN-zjOrRBeWtIXYtmQzH5BAvRcHp7cnVnvGg9l7X4uW4AWhE674XxGwWVg3HVFnYL1mu1jk5yPNtPc6QJZzP0ziB1_bZ0xgh5kmtaaqBDPfflfR3eiaGycOMM5SOnEHNyRmt2V_pZPRTjahI5jUYe8y5jFzJ4HwD1Y0H4kR8/s1428/FB_IMG_1673544238858.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1428" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_dedBN1EiKpj_GYd6BN-zjOrRBeWtIXYtmQzH5BAvRcHp7cnVnvGg9l7X4uW4AWhE674XxGwWVg3HVFnYL1mu1jk5yPNtPc6QJZzP0ziB1_bZ0xgh5kmtaaqBDPfflfR3eiaGycOMM5SOnEHNyRmt2V_pZPRTjahI5jUYe8y5jFzJ4HwD1Y0H4kR8/s320/FB_IMG_1673544238858.jpg" width="242" /></a></div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Por falta de vigário, em 1941, a bordo do vapor "Benévolo", Frei Orlando foi designado para pregar missões na Bahia e nas cidades mineiras de Caravelas, Alcobaça e Nova Viçosa, realizando aproximadamente cem primeiras comunhões.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Frei Orlando a Serviço de Deus e da Pátria</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Ele merece o nosso eterno agradecimento e admiração, por ter ingressado voluntariamente no Destacamento da Força Expedicionária Brasileira (FEB), afastando-se da vida religiosa que tinha em São João del-Rei. Lutou com a cruz e com a espada. Levou a fé, a caridade e o conforto espiritual aos nossos "pracinhas" e aos italianos. Honrou o hábito dos franciscanos e a farda do Exército Brasileiro.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Incorporação</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">No dia 25 de março de 1944, o 11º Regimento de Infantaria (11º RI) ocupou os barracões do Morro Capistrano, na Vila Militar do Rio de Janeiro, de onde saiu somente em 22 de setembro, com destino ao Velho Mundo.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Frei Orlando apresentou-se voluntariamente e foi nomeado Capelão Militar pela Portaria nº 6.785, de 13 de julho de 1944, de acordo com o Decreto nº 6.535, de 26 de maio de 1944. Abandonou sua vida pacífica do claustro, a solidão das celas franciscanas e a paz dos templos pela vida agitada e incerta das atividades militares, a fim de atender sua vontade de bem servir à causa do Brasil e ao santo mistério de Deus, na guerra. Declarou a um amigo que era uma missão que recebeu de Nossa Senhora e sabia que não iria voltar.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Na manhã de 20 de julho, surge, no acantonamento, risonho e feliz, aquele que, como Tenente da Companhia de Comando Regimental, levaria conforto e apoio espiritual aos guerreiros da FEB, empunhando apenas duas armas: um cachimbo e uma gaita, com a qual anunciava a hora de rezar o terço. </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Além da missão de defender a Pátria, levar aos combatentes a palavra de Deus, dava ânimo e motivação aos que se viam em desespero e até revoltados, ante o quadro de caos produzido pelo próprio homem.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Na investidura de suas funções junto à tropa, celebrou sua primeira missa para o Regimento Tiradentes, em 21 de julho, em um altar tosco de madeira construído no acantonamento do Morro Capistrano.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Quando vestiu o uniforme de capelão militar no posto de tenente, sentiu a diferença. Seu garbo e sua postura impunham respeito e só era identificado como padre pelo distintivo da cruz na gola da túnica. Ao voltar fardado a São João del-Rei, procurou cumprimentar a todos pelas ruas da cidade, com tanta alegria, que parecia despedir-se de tudo e de todos.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Na missa de despedida, no Templo de São Francisco de Assis, subiu ao púlpito, falou da situação da guerra e ressaltou a sua satisfação de servir a Deus e à Pátria. "Hoje é o dia mais feliz de minha vida, completei o meu ideal: sou agora soldado de Deus e da Pátria."</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">A FEB na Itália</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Às 11 horas do dia 22 de setembro de 1944, o navio norte-americano "General Meighs" zarpou com os "pracinhas" para a Itália. Durante o deslocamento, ficaram sabendo das primeiras vitórias do destacamento da FEB no vale do rio Serchio e o destino da viagem marítima.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Apesar de pouca convivência com todos os integrantes do "Onze", Frei Orlando já se apresentava perfeitamente entrosado com oficiais e praças. Celebrava missas e rezava o terço no tombadilho do navio.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Para o Capelão, não havia obstáculos que o impedissem de realizar suas tarefas religiosas.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Certa vez, celebrou uma missão em um dos compartimentos do navio, improvisando um altar em cima dos sacos de bagagem e utilizando sua maleta de extrema-unção, que continha todo o material necessário para o culto.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">No dia 6 de outubro de 1944, os "pracinhas" atracaram no porto de Nápoles. No dia 10 do mesmo mês, embarcaram para a Ternuta de San Rossore, a oeste da cidade de Pisa, lugar com espaço suficiente para abrigar até três divisões (doze mil homens), conforme era esperado pelos norte-americanos.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Depois de completamente instalada a capelania, os capelães celebraram a primeira missa em solo italiano, na capelinha construída pelos brasileiros. Terminadas as orações, — grande surpresa! —, estavam rodeados de jovens em busca de alimentos.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Eram italianos famintos. Era a miséria da guerra. Frei Orlando logo se pôs a ajudar os necessitados, com mantimentos recolhidos dos "pracinhas". Deu conforto e esperança, dizendo que a guerra logo iria acabar.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Frei Orlando não perdeu tempo e, assim que pôde, com o auxílio de uma freira, organizou um asilo improvisado na cidade de Pisa. Não dispunha de outros recursos para mantê-lo, senão o de valer-se da caridade dos soldados. No asilo, eram lavadas as roupas dos soldados em troca de alimentos.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Em 22 de outubro, na cidade de Pisa, Frei Orlando rezou sua primeira missa oficial na Itália, a qual foi acompanhada por mais ou menos quatro mil soldados.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;"> Estes, em coro, encerraram a cerimônia cantando o Hino Nacional, sob o som longínquo de estrondo de canhões inimigos.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Dias depois, apareceu outro "inimigo" dos "pracinhas". Veio de surpresa, silenciosa e deslumbrante, nunca vista por muitos brasileiros. Embranquecendo as casas, as árvores, as barracas e os morros. </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Era a neve, que caía brandamente, transformando a paisagem panorâmica em um lindo e grande tapete branco. Também vieram com ela o frio e o "pé-de-trincheira".</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Nos últimos dias de novembro, após o insucesso do primeiro e do segundo ataques da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária a Monte Castelo, o Regimento Tiradentes foi retirado apressadamente da situação de treinamento e enviado para a frente de combate, em substituição ao I Batalhão de Infantaria/1º Regimento de Infantaria.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">O II Batalhão, onde se encontrava Frei Orlando, foi o segundo a se deslocar para as montanhas dos Apeninos, chegando à localidade de Silla, onde a capelania ocupou uma velha casa no sopé da colina. Iniciava-se o período da "Defensiva do Inverno".</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">A Morte do Capelão Militar Frei Orlando</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">"Onde não pode entrar este hábito, também não pode e não deve entrar a farda do nosso Exército."</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Frei Orlando fazia questão de estar nas primeiras linhas de combate. Não se acomodava com as incertezas da retaguarda, numa posição meramente passiva. </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Dizia ele que nossos companheiros não podiam tombar sem assistência espiritual.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Com galochões contra a neve, encapotado e com capacete de aço e fibra enterrado na cabeça, progredia deitando-se aqui e ali para ocultar-se das vistas inimigas. </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Fazia questão de ver de perto as nossas posições avançadas e o estado moral dos soldados. Animava-os com seu idealismo inabalável. Dupla incumbência tomara para si nos campos sangrentos da Itália: cuidar da alma dos soldados brasileiros e socorrer as famílias famintas italianas.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Em uma noite escura e ao som da macabros obuseiros inimigos, nasceu um "bambino", que foi batizado pelo capelão e passou a se chamar "Orlando Rafael". Orlando, nome do capelão, e Rafael, do comandante da Companhia de Comando Regimental. Foi o último batismo do Frei Orlando.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Frei Orlando e o Capitão Rafael Rodarte receberam cinco dias de folga para passar em Roma, ficando hospedados no hotel Excelsior, dos norte-americanos.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Foram visitar o Papa Pio XII, que fez concessão especial ao Frei Orlando, autorizando-o a celebrar missa na Catedral de São Pedro.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Ao sair da Basílica de São Pedro, à porta do templo, disse ao seu comandante de companhia e amigo: "Meu caro Rodarte, penso que não voltarei ao Brasil, e se tal acontecer, quero pedir-lhe para que seja enterrado com o hábito de Franciscano e com o capuz na cabeça. </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Desejo, ainda, que meu altar portátil, a coleção de vida dos Papas, o meu cachimbo e a minha gaita sejam entregues aos Franciscanos de São João del-Rei."</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Frei Orlando prestou, heroicamente, toda a assistência religiosa aos nossos companheiros, vítimas da guerra, no cumprimento do dever. Não se punha à retaguarda nem se conformava em ser mero expectador de um duelo. "Não posso", dizia ele completamente transtornado, "não posso permanecer distante dos que caem varados pelas balas, gritando pelos nomes de seus pais queridos!"</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Frei Orlando continuava nas suas andanças pelos morros, atingindo as posições, querendo ver de perto o que se passava. Arriscou a vida por diversas vezes nessas imprudências. </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">A fim de ser protegido dos perigos da guerra, foi deslocado para o Posto de Saúde Avançado, com o intuito de atender aos feridos que chegavam do campo de batalha. Vivia bem disposto, alegre e sempre animado e animando a todos. Dormia e acordava sorrindo, seu bom humor era contagiante.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Certa vez, nas imediações de Pisa, os oficiais o convidaram para uma "farra", e ele, dando uma baforada de seu cachimbo, para espanto de todos, aceitou. Foram se arrumar. Todos vieram fardados e, para surpresa deles, o capelão apareceu de hábito franciscano.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Todos retrucaram, e ele respondeu: "Saibam os senhores, meus patrícios, que, onde não pode entrar este hábito, também não pode e não deve entrar a farda do nosso Exército."</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">O incidente que levou à morte Frei Orlando</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Na manhã de 20 de fevereiro de 1945, véspera da conquista de Monte Castelo, Frei Orlando, depois de estar com a 4ª Companhia (4ª Cia), em Falfare, dirigiu-se ao observatório de Monte dell' Oro. Lá, manifestou ao Comandante do Batalhão o desejo de ir de Falfare até Bombiana, para visitar a 6ª Companhia (a mais bombardeada).</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Optou por um caminho mais curto, porém perigoso, mas o Comandante do Batalhão impôs-lhe o mais longo e seguro. Seguiu sozinho, a pé, marchou ao encontro da morte. A meio quilômetro de Bombiana, durante o percurso, encontrou-se com o Capitão Francisco Ruas Santos, que o convidou para prosseguir no seu jipe, dirigido pelo Cabo Gilberto Torres Ruas, que, juntamente com o Sargento Partigiani (membro da Resistência italiana, atuando como guia), seguiam na mesma direção. Frei Orlando, muito folgazão, ainda contou uma passagem alegre da ocupação holandesa no Brasil, dando uma de suas costumeiras gargalhadas.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">O jipe seguia lentamente pelos caminhos esburacados para o ponto cotado 789, quando, de repente, se deteve sobre uma pedra. Todos desembarcaram e procuraram retirá-la, engastada no eixo dianteiro. O sargento italiano, no intuito de ajudar o capitão, que trabalhava na retirada com uma manivela, o fez desferindo forte pancada com a coronha de sua arma. Isto ocasionou um disparo acidental, que atingiu mortalmente o Frei Orlando no peito.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Este soltou um grito; ao mesmo tempo, levou a mão ao peito. Dando alguns passos à frente, tirou seu terço do bolso do casaco, balbuciando a Ave-Maria. </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">O Capitão Ruas largou tudo e saiu às pressas à procura do médico do batalhão, mas já era tarde. O italiano chorava e lamentava em prantos, agarrado ao corpo do capelão.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Às 14 horas do dia 20 de fevereiro, ao som de granadas e metralhas, o corpo de Frei Orlando, vestido com o hábito franciscano e o capuz, em atenção a seu último pedido em vida, foi velado por praças e alguns oficiais na Capela de Santo Antônio de Bombiana.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Às 19 horas, durante a missa de corpo presente, seu corpo foi colocado em cima de uma padiola, no chão frio da capelinha. O Capelão Frei Orlando parecia dormir, ninguém acreditava no que aconteceu. Todos choravam a perda inesperada do frei que sonhava um dia ser missionário na China.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Perdia-se assim, abruptamente, um incansável missionário, um pregador de méritos, um escritor de talento, um dedicado professor, um catequista emérito, um extraordinário confrade e um militar de escol.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Na manhã do dia seguinte, foi celebrada outra missa, com a assistência dos oficiais e praças do II/11º Regimento de Infantaria ³. Enquanto Monte Castelo era consolidado e era feita a limpeza, o corpo de Frei Orlando era transportado para o cemitério de Pistoia, onde se alinhou junto aos demais brasileiros mortos nos campos da Itália.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Foi hasteada a Bandeira Nacional no cemitério votivo de Pistoia, no dia em que Frei Orlando baixou à sepultura, aos sons de repetidos disparos da guarda fúnebre. Ao som do repicar dos sinos das igrejas de Pistoia e do triste toque de silêncio, foi-se aquele que passou pela vida distribuindo gargalhadas e conforto espiritual.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Sua missa de sétimo dia foi rezada pelo Padre Pheeney (capelão-chefe), que deu absolvição final à estola do sacerdote e ao capacete do militar, na Igreja Matriz, em Porreta Terme, a qual estava repleta de oficiais, praças e fiéis italianos.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">No dia 5 de outubro de 1960, na cidade de Pistoia, na terra adotiva dos nossos guerreiros, teve início a exumação de todos os nossos soldados, cujos despojos foram transladados para o Rio de Janeiro. </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">No dia 22 de dezembro, 451 soldados do Brasil se encerravam para sempre nos subterrâneos do Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial (Pantheon dos Heróis da Pátria). Frei Orlando voltou ao seu país natal.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">O Patrono do Serviço de Assistência Religiosa do Exército</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">"O insigne Antônio Alvares da Silva, Frei Orlando, que morreu pela Pátria e por Deus no campo de batalha italiano durante a II Grande Guerra, nasceu para a eternidade e teve seu nome imortalizado como Patrono do Serviço de Assistência Religiosa do Exército (SAREx)."</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Quando da constituição da Força Expedicionária Brasileira (FEB), Frei Orlando foi um dos primeiros a apresentar-se como voluntário, sendo nomeado Capitão Capelão do II Batalhão do 11º Regimento de Infantaria, sediado em São João del-Rei, na data de 13 de setembro de 1944. Sete dias depois, embarcou com a Força Expedicionária Brasileira para participar da II Guerra Mundial na Itália. </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Partiu satisfeito, pois o seu sonho era ser missionário de Cristo e do Brasil. Foi expedicionário de sua igreja e de sua pátria.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Considerou-se justo que nossos combatentes, em plagas italianas, fossem fortalecidos espiritual e moralmente pelos capelães militares. Foram assim integrados à FEB, em seus diversos escalões, trinta padres católicos e dois pastores protestantes.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Frei Orlando granjeou o respeito e a admiração de todos os integrantes de sua Unidade por seu destemor e abnegação, além da sua luta em levar o conforto e uma palavra de encorajamento aos "febianos", onde quer que estivessem. </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Sua presença era constantemente notada na primeira linha, como se lê em um trecho de carta que escreveu a seus familiares:</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">"Desde que vim para a linha de frente, estou sempre no Posto de Saúde Avançado a fim de atender os feridos que chegam do campo de luta. De fato, vivo 'zanzando' por toda parte, hoje aqui, amanhã ali, dormindo ora neste, ora naquele lugar, sempre na primeira linha. Até hoje, nada sofria. Ao contrário, estou bem disposto, alegre e sempre animando a turma."</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Estas palavras bem revelam a coragem e a alegria com que ele cumpria sua missão. Aliás, alegria era a sua marca registrada, cunhada por ele na célebre frase: "Passei pela vida sorrindo, embora tivesse motivos para chorar!", que bem reflete sua atitude perante as dificuldades e os obstáculos com que se deparou durante a existência.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">O Tenente Gentil Palhares, companheiro de Frei Orlando no "front" italiano, testemunha fidedigna por ter convivido pessoalmente com o grande sacerdote, no livro "Frei Orlando: o Capelão que não voltou", relata mais de uma ocasião em que transparece claramente o espírito ecumênico do Patrono do SAREx. </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Possuir espírito ecumênico, aliás, é um dos requisitos básicos para aqueles, padres católicos romanos e pastores evangélicos, que pretendam ingressar no Quadro de Capelães Militares do Exército.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Naquela fria tarde de 20 de fevereiro de 1945, os soldados brasileiros preparavam-se para outra violenta arremetida a Monte Castelo. Os combatentes anteriores mostraram aos pracinhas da FEB o valor do soldado alemão e permitiram que se conscientizassem de seu próprio valor. </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Todos esperavam o dia seguinte, conservando em suas mentes a lembrança dos companheiros mortos e feridos.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">No frenesi destes trabalhos, encontramos Frei Orlando, armado de seu ritual e dos santos óleos, levando conforto e coragem aos nossos combatentes.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">As companhias do II Batalhão estavam ao pé do Monte Castelo, prontas para atacá-lo. Frei Orlando visitara todas, menos uma.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">A todo custo, queria visitá-la, queria levar o conforto de suas palavras a todo o seu rebanho, pois o dia seguinte seria o dia do ataque ao forte bastião. Foi na tentativa de alcançar a companhia que não visitara, que o Frei Orlando foi mortalmente ferido, entregando sua alma ao Criador.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Morre esse abnegado soldado-sacerdote, tornando-se um exemplo para aqueles que dedicam sua vida a levar uma palavra de ânimo aos irmãos de farda. </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Contava com 32 anos de idade. O boletim nº 52, do 11º Regimento de Infantaria (11º RI), de 22 de fevereiro de 1945, impresso em Docce, na Itália, registrou o passamento do capelão:</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">"Foi recebida, com dolorosa surpresa, a notícia do falecimento do Capelão Capitão Antônio Alvares da Silva (Frei Orlando), quando se dirigia de Docce para Bombiana, a fim de levar assistência espiritual aos homens em posição, no dia 20, quando do ataque ao Monte Castelo.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">O sacerdote, que desapareceu da face da terra após ter servido com pureza de sentimento à religião e à Pátria, deixa imensa saudade no seio da organização católica a que pertencia. No 11º RI, como Chefe da Capelania, conquistou a todos pelas qualidades apostólicas.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">No teatro de operações, nos dias de maiores atividades bélicas, jamais deixou de levar o seu conforto espiritual ou o santo sacrifício da missa em qualquer circunstância, mostrando-se, além de religioso, um forte, um bravo, um verdadeiro soldado da Cruz de Cristo."</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Seu túmulo permaneceu no Monumento Nacional aos Mortos da II Guerra Mundial, Rio de Janeiro, até o ano de 2009, quando os restos mortais foram levados para São João del-Rei, por ocasião do encerramento da fase diocesana de seu processo de beatificação.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Como justa homenagem a Frei Orlando, capelão que viveu e morreu cumprindo sua missão com tanto ânimo, fé e destemor, foi-lhe outorgado, com o Decreto nº 20.680, de 28 de fevereiro de 1946, o título de Patrono do Serviço de Assistência Religiosa do Exército, e a data de seu nascimento, 13 de fevereiro, consagrada como o Dia do SAREx.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Por ocasião do centenário do seu nascimento, e em reconhecimento aos seus grandes préstimos, o Exército Brasileiro o homenageia fazendo constar a frase "FREI ORLANDO — SOLDADO DA FÉ" em todas as correspondências e ofícios durante o ano de 2013, o que vem ao encontro da iniciativa da Igreja Católica de proclamar este como o Ano da Fé, para levar seus fiéis a refletir sobre como a dimensão espiritual influencia a vida de cada um.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Ao reverenciarmos a figura ínclita do Patrono do SAREx, este sacerdote-soldado que enobrece tanto a religião quanto a Força Terrestre, queremos homenagear também todos os capelães, padres católicos e pastores evangélicos, que integram atualmente o SAREx.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Em Frei Orlando, os atuais pastores de alma da Força Terrestre têm o exemplo lídimo no qual se espelhar para realizarem com êxito a assistência espiritual, moral e psicológica que prestam aos militares e a suas famílias.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;"><br /></div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Fontes:</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">CNCMB </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Jornal das Lages </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Museu Virtual da FEB </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">História do PRP </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Francisco Miranda </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Frei Orlando - O Capelão que não voltou. </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Blog São João Del Rei </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Projeto Museu da Vitória - Brig Nero Moura </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Relembrando Nossa História - Divinópolis </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Marcus Santiago </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Relembrando Nossa História - Divinópolis </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Museu da FEB BH - Espaço Cultural da 4ª Região Militar</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Jornalismo de guerra </div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Revista Verde Oliva nº 219.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Texto de Francisco José dos Santos Braga.</div><div dir="auto" style="font-family: sans-serif; font-size: large;">Site Força Expedicionária Brasileira. </div>Henrique de Moura Paula Pintohttp://www.blogger.com/profile/09603116961234180028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-253211479851012585.post-7375421123839594192023-02-15T12:58:00.000-03:002023-02-15T12:58:36.584-03:00Chaveiro semana da asa de 1963.<p>Lindo chaveiro antigo Senta a Pua da semana da Asa de 1963 .</p><p>(Acervo O Resgate FEB)</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji3xAgQ_yEdsfrz1VmzuO-PhjzOUjGVSg_lf_-dSEwSCZW40PvzcgggcPqUqgV3YiK_HMygYXrDesQo8mTXOEcPpxENQN4_xoUagK2Mdgk79g2LtuqlDMtd_AXagpRxrcG138aq56DCPNQDbbKbmNKLRYMQNdDNWRhAWntITXCXB0ykLsvk1z_RCtq/s3887/20221222_142938.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3887" data-original-width="2473" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji3xAgQ_yEdsfrz1VmzuO-PhjzOUjGVSg_lf_-dSEwSCZW40PvzcgggcPqUqgV3YiK_HMygYXrDesQo8mTXOEcPpxENQN4_xoUagK2Mdgk79g2LtuqlDMtd_AXagpRxrcG138aq56DCPNQDbbKbmNKLRYMQNdDNWRhAWntITXCXB0ykLsvk1z_RCtq/s320/20221222_142938.jpg" width="204" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdzz-Gbgx4pv6iCub5NbJNZOGjaDeNIxjrSGC5JnlvV0ngDVpeezquR-3MkQFD-Ke2CTFs3AFAwBe4DlIwty_-ya9gy5Pq8TmICguaasH4GpeKR6r_YMjXHMu_HEUDhY_MO_fdQgJ8oFs3MhpLUZEZJWeh1P6z3zxKbYnBvYqLs57iyumP-mfcfDid/s4370/20221222_142901.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4370" data-original-width="2265" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdzz-Gbgx4pv6iCub5NbJNZOGjaDeNIxjrSGC5JnlvV0ngDVpeezquR-3MkQFD-Ke2CTFs3AFAwBe4DlIwty_-ya9gy5Pq8TmICguaasH4GpeKR6r_YMjXHMu_HEUDhY_MO_fdQgJ8oFs3MhpLUZEZJWeh1P6z3zxKbYnBvYqLs57iyumP-mfcfDid/s320/20221222_142901.jpg" width="166" /></a></div><p>(Clique na foto para ampliar)</p><p><br /></p>Henrique de Moura Paula Pintohttp://www.blogger.com/profile/09603116961234180028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-253211479851012585.post-8136366548187564082023-02-06T18:10:00.001-03:002023-02-06T18:11:17.263-03:00O Copiloto. Parte 2<p><br /></p><div class="mail-message expanded" id="m#msg-a:r5324517404760557003" style="font-family: sans-serif; font-size: 12.8px;"><div class="mail-message-content collapsible zoom-normal mail-show-images" style="margin: 16px 0px; overflow-wrap: break-word; user-select: auto; width: 328px;"><div class="clear"><div dir="auto"><div dir="auto"><div dir="auto">Uma segunda vez em que fui tangido pelo copiloto foi no regresso de missão no Vale do Pó, em condições de mau tempo. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0I3PB4u6oGNAz2Fhn2y13Tjht-MLuLA6rK0t1BdeoVxGJs3O6Ja_W0gw5BzqA-B3EUSmCUwg103p2NEwcz_kkhD82OWCE5XhFkycGdeu2KFYvYkhCb73KMwnSBCcz_AUEAPQ-rgonGQt2SpV8qYoU6TPOZJiY2DFyzU_iUrjsTQ3mH1II-xaE57YI/s1326/FB_IMG_1673895653344.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1326" data-original-width="921" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0I3PB4u6oGNAz2Fhn2y13Tjht-MLuLA6rK0t1BdeoVxGJs3O6Ja_W0gw5BzqA-B3EUSmCUwg103p2NEwcz_kkhD82OWCE5XhFkycGdeu2KFYvYkhCb73KMwnSBCcz_AUEAPQ-rgonGQt2SpV8qYoU6TPOZJiY2DFyzU_iUrjsTQ3mH1II-xaE57YI/s320/FB_IMG_1673895653344.jpg" width="222" /></a></div><div dir="auto">Vínhamos no colo do controle radar de terra que nos guiava por dentro das nuvens em vôo por instrumentos, em esquadrilha. Comandava o Capitão Lafayette, com o Keller de número dois, eu de três e o Mocelin de número quatro. </div><div dir="auto">A primeira proa ditada pelo controle de terra era um rumo paralelo aos Apeninos, ainda no lado do inimigo. Deveríamos primeiro atingir certa altitude, para depois, sempre comandados pelo radar, infletir para Sul-Sudoeste, em direção a Pisa. </div><div dir="auto">O vôo era penoso, pois havia alguma turbulência. Cansava manter a esquadrilha unida para não desgarrar do líder. Em dado momento, começaram A espocar, dentro das nuvens, salvas de 88 de algumas das baterias antiaéreas alemãs, já então reguladas pelo radar. </div><div dir="auto">Numa das ações evasivas executadas pela esquadrilha, sobrou meu ala, o Mocellin. Perdeu-nos de vista dentro do espesso caldo cinza da nuvem e prosseguiu, por conta própria, guiado pelo radar de terra. Numa outra guinada mais brusca, sobrei eu. </div><div dir="auto">De certa forma aliviado do esforço de me ter de manter colado no guia, fiz um apanhado do instrumental de vôo e, comandando minhas próprias atitudes, pedi instruções ao controle radar, que m'as forneceu em termos de nível 'de vôo e proa. Pela direção que me indicou, deduzi que já iniciara a travessia do maciço dos Apeninos. Voava tranqüilamente a uns quinze mil pés dentro do cinza denso do colchão de nuvens. O perfil das pontas das asas não era nítido. Tudo em ordem e funcionando bem. Só a gasolina é que já não era muita. A missão havia sido longa e os percursos, por instrumentos, mais demorados. </div><div dir="auto">Um pouco preocupado com a gasolina, resolvi comunicar-me com COOLER -código da estação de Radar de terra - para averiguar sobre a distância a que eu estaria da Base. </div><div dir="auto">Tentei inutilmente -silêncio total. Tive uma estranha sensação de desamparo.</div><div dir="auto"> Observei para mim mesmo que vinha sendo, de fato, silencioso e sereno aquele meu vôo, desde o único diálogo que mantivera com COOLER, depois de estar por conta própria Não ouvia nem COOLER nem a comunicação de outras esquadrilhas; o que seria de esperar naquelas condições de tempo. Passei para outros canais do transceptor VHF. Nada! Conclusão simples e incômoda: pifara o meu único meio de comunicação com a terra.</div><div dir="auto"> Como, já nesta altura, a gasolina era pouca, precisava tomar decisões urgentes. Mentalmente procurei reconstituir os rumos que nos haviam sido determinados pelo controle de terra, para deduzir minha posição aproximada. Cálculos de orelhada, nada confiáveis. Pela última proa e pela altitude, sabia apenas que devia estar atravessando os Apeninos, em direção ao Sul. Calculava a gasolina para mais ou menos meia hora de vôo.</div><div dir="auto"> Resolvi: mais dez minutos no rumo Sul para aumentar as chances de já ter transposto a serra, depois rumo oeste, para a direita, em direção ao litoral de Livorno, descendo, e, logo que furasse o colchão, já sobre o mar, meia volta volver e procurar chegar a Pisa que fica próxima ao litoral. </div><div dir="auto">O plano tinha como pontos principais: primeiro descer sobre a água, sem perigo de colisão com os morros, pois não sabia qual seria o teto, e, segundo, caso acabasse a gasolina antes de alcançar o litoral, seria mais fácil pousar de papo na água e me safar no bote salvar vidas inflável que levávamos no assento do pára-quedas. Assim fiz. </div><div dir="auto">Os dez minutos no rumo sul pareciam não passar, enquanto me atormentavam as dúvidas da transposição dos Apeninos e da marcação do combustível. Afinal, guinei para a direita, tomando a proa oeste, rumo ao mar. Será que já passei da serra? Será que vou furar o colchão sobre o mar? Será ... fui interrompido nestas aflitivas conjecturas por um valor mais contundente que se alevantava - começou a piscar aquela luz vermelha do painel, conhecida como o olho da bruxa, que indica ao piloto dever esgotar-se o combustível num prazo aproximado de quinze minutos! Estaria neste momento ainda a uns três mil metros, descendo para oeste. Não havia mais escolha, pois precisava passar para debaixo do colchão, para poder tomar outras decisões. </div><div dir="auto">Poderia, evidentemente, também manter-me em vôo nivelado, esperar a gasolina acabar, ou até mesmo abandonar o avião de pára-quedas naquele momento e torcer para cair do lado dos aliados. </div><div dir="auto">Havia, entretanto, vários tipos de obstáculos de ordem subjetiva para que eu pudesse adotar esta solução. De saída, eu nunca havia saltado de pára-quedas, e despejar-me naquele espaço cinza sem horizonte, sem céu nem chão, era forte demais para o meu aparelho gástrico.</div><div dir="auto"> E, depois, eu não sou feito do estofo de um piloto sueco ou teutônico que consegue, numa hora destas, processar todos os dados do seu computador de cachola e concluir: Continue no rumo Sul para ter certeza de estar sobre território amigo; mantenha sua altitude para evitar os obstáculos topográficos; duas coisas podem acontecer - você entra numa área de melhor visibilidade e resolve à vista da nova situação ou você salta de pára-quedas quando a gasolina acabar ... Não, positivamente, não sou feito deste estofo. </div><div dir="auto">E, ainda mais, aquele negócio de saltar de pára-quedas, assim a sangue frio, além de ser muito chato, ainda tinha implicações de ordem sentimental de profundas raízes. E a garça? E o meu P-47? Ciao bello, que eu fico por aqui ... ? Tout court! Que é isso! Pois aquela garça era minha, e eu também pertencia a ela, com o seu A4 meio desalinhado pintado no capô. </div><div dir="auto">Além do mais, aquele P-47 me levava e trazia, inteiro, das missões, mesmo quando o acertavam de mau jeito, como naquele dia em que pousou em Pisa banhado de óleo que lhe escapava do motor atingido, mas que, até me depositar seguramente na pista, havia continuado pulsando firmemente, sem esmorecer. </div><div dir="auto">Ou como naquela vez em que, espicaçado pela desfaçatez com que via oito bocas de 20 mm perseguirem o Keller e o Menezes, resolvi acabar com aquele carnaval e expus o meu A4 a riscos desnecessários, eliminando-as a metralhadora, juntamente com o Armando, quase entrando pela posição adentro, mas levando, de troco, muita mecha.</div><div dir="auto"> Ainda assim, a garça me trouxe de volta, incólume, mesmo com as asas perfuradas e com fitas de munição de metralhadora dependuradas como vísceras metálicas. E, depois, além daquele A4 ser meu cupincha, meu curriola, ele não pertencia só a mim. Ele pertencia ao Sargento Argola, seu mecânico, a seu auxiliar, Cabo Torres, e a toda a equipe que o municiava e dele cuidava. E, como logo perceberia, não era só o A4 que pertencia a eles, era eu tambem, assim como todos os pilotos pertenciam às equipes de terra, da mesma forma que a meninada sempre pertence a toda a família e aos seus agregados. Por isso, cuidavam com tanto carinho de nós pilotos e dos nossos aviões. </div><div dir="auto">As nossas ações e o que acontecesse conosco podia ser motivo de grandes alegrias ou de grandes tristezas para aquela grande família que aguardava, sempre ansiosa e preocupada, o nosso regresso das missões. Não pretendo inferir que todas essas considerações se houvessem apresentado analiticamente no momento de decidir o que fazer. Não. Tudo aquilo já estava embutido na gente e representava a nossa verdade.</div><div dir="auto"> No momento de decisão, parti, forçosamente, das minhas verdades. Por isso, nada de saltar de paraquedas, nada de rumo Sul. Continuar para Oeste e, como o olho da bruxa não sossega, nariz embaixo para varar esta porcaria destas nuvens o mais depressa possível. Por que esta decisão? Intuição, só isso. </div><div dir="auto">Reduzindo um pouco a compressão e a rotação para esticar o combustível, meti o nariz para baixo, como num mergulho raso. Dois mil metros, mil e quinhentos, mil metros - achatando um pouco a descida e o coração batendo na garganta, quase no gogo - oitocentos metros, seiscentos metros e nada de furar o colchão! Uma coisa era certa - a parte mais alta do espinhaço dos Apeninos já havia ficado para trás. Quinhentos, quatrocentos ... o cinza compacto e homogêneo começa a assumir umas sombras mais escuras. </div><div dir="auto">Todo piloto conhece esse sintoma de que se está alcançando a base das nuvens. É curioso que dentro da nuvem, mesmo densa, a luminosidade é maior do que na sua base. Daí o escurecimento quando se baixa para a base. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIeqtNaRiXY66JpwVlH1JqlS_XK3AU9duJG2p1ZNYhIR89YX8wjOnEaEA7V7ICjPkDVUiTKUtYvpGUCToR93jc0hIP1JEbdFxit214yw4Yj788W_pMzJxpVeoQvq3geCkKSPOA1_4ycED_lRPk7KzVtkQK9zkk8VE8BuGBAGhxVdpCMd5a4kTKq3oV/s736/FB_IMG_1673895648069.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="483" data-original-width="736" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIeqtNaRiXY66JpwVlH1JqlS_XK3AU9duJG2p1ZNYhIR89YX8wjOnEaEA7V7ICjPkDVUiTKUtYvpGUCToR93jc0hIP1JEbdFxit214yw4Yj788W_pMzJxpVeoQvq3geCkKSPOA1_4ycED_lRPk7KzVtkQK9zkk8VE8BuGBAGhxVdpCMd5a4kTKq3oV/s320/FB_IMG_1673895648069.jpg" width="320" /></a></div><div dir="auto">Nesta altura, sem comunicação rádio que permitisse fazer a correção alimétrica do instrumento, aquela indicação de quatrocentos metros poderia variar, na realidade, para mais ou para menos. Trezentos metros. Indícios nítidos de que chegava à base do colchão. Segundos angustiantes. Onde estaria? Já havia alcançado o mar? O corpo todo tenso como um nó e as têmporas pulsando de encontro aos fones emudecidos. </div><div dir="auto">Não dá mais para esperar! Nariz para baixo e vamos ver logo que bicho dá! Duzentos metros ... não estou sobre a água! Cento e cinqüenta - vejo o verde da vegetação - cem metros - furei!!! Volto a respirar. </div><div dir="auto">Baixo mais um pouquinho para livrar as rebarbas da base das nuvens. Chuva fina, visibilidade de dois a três mil metros. Acabo de desatar o nó e de me acomodar para nova situação -um cisca relativamente confortável. Teto de uns cem metros, visibilidade razoável, garoa. Estou num vale, sobre um rio. Não sei como nem por que aquele rio corre exatamente para oeste, o rumo em que vinha descendo. Dos dois lados do vale os morros penetram as nuvens. Estou desta forma voando por dentro de uma espécie de calha topográfica, relativamente estreita, visto que, apesar da pouca visibilidade, podia distinguir-lhe os limites à esquerda e à direita. Tudo isso com uma tampa de nuvens maciças a uns cem metros de altura do solo.</div><div dir="auto"> O rio acompanhando o vale, de leste para oeste, portanto em direção ao litoral. Apesar da insistência da luz da gasolina eu já tinha mais calma para avaliar a situação. Aquele rio era, sem dúvida o Arno, o mesmo que passa na porta do Albergo Nettuno em Pisa, nosso alojamento. Estava a caminho da casa.</div><div dir="auto"> O problema passava a ser bem mais simples -seguir o rio, no cisca, e rezar para que a gasolina desse para chegar ... eis que surge na margem esquerda uma pista! De bom tamanho e, como o avião estava leve, sem bombas e sem gasolina, não havia o que esperar. Trem embaixo, flaps totalmente estendidos, reduzir o passo da hélice, acelerar para manter a velocidade de aproximação, dependurado no motor, uma pequena entortada para alinhar com o eixo da pista e ... terra firme! </div><div dir="auto">Surge um jipe quadriculado de amarelo e preto, o tradicional Follow me (siga-me) e me guia para o pátio de estacionamento. Nesta rolagem sob a chuva miúda o co-piloto deve ter desembarcado, deixando-me novamente por conta própria. Segui aquele jipe, taxiando devagar e com as pernas bambas, a ponto de só conseguir controlar os freios com certa dificuldade. Era uma base de esquadrões ingleses da RAF. </div><div dir="auto">Convidaram-me para tomar chá na sala dos pilotos. Contei o que houve. Localizei-me na carta da região. Estava na margem do Raio Arno, a quinze minutos de vôo de Pisa, a nossa base. Tive certa dificuldade em convencer os ingleses a abastecerem meu avião e a deixarem-me seguir caminho para casa. Como? Com aquele tempo disgusting, numa tarde que já estava perdida! Tão mais sensato confraternizar, reconfortando-se com um bom brandy! A minha ânsia de voltar à Base os acabou convencendo de que era inútil apelar para o bom senso de quem de britânico só demonstrava um. relativo domínio do idioma. Agradeci a acolhida e, pau no burro ... </div><div dir="auto">De tanque cheio e sabendo por onde andava, aqueles quinze minutos de vôo rasante até Pisa foram um salutar passeio para sacudir as aflições anteriores. Um cisca consciente e altamente técnico como os daquele meu Brasil distante. Um cisca confiante naquele meu A4 verde-escuro um pouco arranhado e manchado, cujo avestruz assanhado na bochecha esquerda e o verde e amarelo na cauda os ingleses, como a mim próprio, haviam fitado com um misto de estranheza e de respeito .. </div><div dir="auto">- BLACK- BALL TOWER. JAMBOCK RED. OVER</div><div dir="auto">- ROGER JAMBOCKTHREE-PANCAKE. RED THREE. CLEAR TO LAND. BLACKBALL</div><div dir="auto">Rolei para o estacionamento. Desta vez as pernas estavam firmes. Desafiei a máscara de oxigênio e exibi a dentadura completa para o Sargento Argola que já estava de pé na asa, a meu lado. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw-aSXMF26_S7q-9OJvnXJA1pP5L2gVY9d0N0PiRWRTDJFDjqG-7v9bOU5yQVaIUVDfzRYvuKc5WBUp3-7xMgPyoPFKbU7MtiVvJZH8MyJXnQY750XGZfg_H8YFuY5BRrI3rrSGvkJtyyMOU6IOznnzEs9e_yxPk0TRuRAMxFRP_xvHCCoIqdo5mVI/s948/FB_IMG_1673895642149.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="758" data-original-width="948" height="256" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw-aSXMF26_S7q-9OJvnXJA1pP5L2gVY9d0N0PiRWRTDJFDjqG-7v9bOU5yQVaIUVDfzRYvuKc5WBUp3-7xMgPyoPFKbU7MtiVvJZH8MyJXnQY750XGZfg_H8YFuY5BRrI3rrSGvkJtyyMOU6IOznnzEs9e_yxPk0TRuRAMxFRP_xvHCCoIqdo5mVI/s320/FB_IMG_1673895642149.jpg" width="320" /></a></div><div dir="auto">Junto do avião havia um grupo das equipes dos outros aviões da RED - Alguém gritou. </div><div dir="auto">- E os outros, Tenente? </div><div dir="auto">Na salà de operações, fui saber que o Lafayette, o Keller e o Mocellin haviam pousado em outra Base, mais ao Sul. Foram para lá conduzidos pelo radar, porque o teto em Pisa estava muito baixo. Tinham todos chegado bem, sem maiores novidades. Eu, que chegara com a alegria da ovelha desgarrada que se reencontra com o rebanho, fora, afinal, o primeiro a-chegar. </div><div dir="auto">Primeiro, coisa nenhuma! O co-piloto já me estava esperando no cassino dos oficiais, com um reconfortador copo de uísque ... </div><div dir="auto">Matéria:</div><div dir="auto">Alberto Martins Torres-Cap Av R/2. </div><div dir="auto">História da Aviação Militar.</div><div dir="auto">Leandro Dantas.</div><div dir="auto"><br /></div><div dir="auto"><br style="font-size: large;" /></div></div></div></div></div><div class="mail-message-footer spacer collapsible" style="height: 0px;"></div></div>Henrique de Moura Paula Pintohttp://www.blogger.com/profile/09603116961234180028noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-253211479851012585.post-45100471160484460942023-01-31T16:50:00.000-03:002023-01-31T16:50:05.632-03:00Batalhão Zenóbio da Costa<span style="text-align: justify;"><span face="-apple-system, blinkmacsystemfont, "segoe ui", roboto, "helvetica neue", arial, "noto sans", sans-serif, "apple color emoji", "segoe ui emoji", "segoe ui symbol", "noto color emoji"" style="background-color: white; color: #121416;">Antigo chaveiro do 1°Batalhão da Policia do Exército, tem como </span><span face="roboto, sans-serif" style="background-color: white; color: #333333;">denominação</span><span face="-apple-system, blinkmacsystemfont, "segoe ui", roboto, "helvetica neue", arial, "noto sans", sans-serif, "apple color emoji", "segoe ui emoji", "segoe ui symbol", "noto color emoji"" style="background-color: white; color: #121416;"> </span><span face="roboto, sans-serif" style="background-color: white; color: #333333;">histórica de Batalhão Marechal Zenóbio da Costa.</span></span><br /><span face="roboto, sans-serif" style="color: #333333; text-align: justify;">(acervo o Resgate FEB)</span><br /><span face="roboto, sans-serif" style="color: #333333;"><br /></span><span face="sans-serif" style="text-align: justify;"><span face="-apple-system, blinkmacsystemfont, "segoe ui", roboto, "helvetica neue", arial, "noto sans", sans-serif, "apple color emoji", "segoe ui emoji", "segoe ui symbol", "noto color emoji"" style="background-color: white; color: #121416;">A história da Polícia do Exército começa na Segumda Guerra Mundial</span><span face="-apple-system, blinkmacsystemfont, "segoe ui", roboto, "helvetica neue", arial, "noto sans", sans-serif, "apple color emoji", "segoe ui emoji", "segoe ui symbol", "noto color emoji"" style="background-color: white; color: #121416;">, quando o </span><span face="-apple-system, blinkmacsystemfont, "segoe ui", roboto, "helvetica neue", arial, "noto sans", sans-serif, "apple color emoji", "segoe ui emoji", "segoe ui symbol", "noto color emoji"" style="background-color: white; color: #121416;">General</span></span><br /><span face="sans-serif" style="text-align: justify;"><span face="-apple-system, blinkmacsystemfont, "segoe ui", roboto, "helvetica neue", arial, "noto sans", sans-serif, "apple color emoji", "segoe ui emoji", "segoe ui symbol", "noto color emoji"" style="background-color: white; color: #121416;">João Batista Mascarenhas de Moraes, </span><span face="-apple-system, blinkmacsystemfont, "segoe ui", roboto, "helvetica neue", arial, "noto sans", sans-serif, "apple color emoji", "segoe ui emoji", "segoe ui symbol", "noto color emoji"" style="background-color: white; color: #121416;">comandante da FEB</span><span face="-apple-system, blinkmacsystemfont, "segoe ui", roboto, "helvetica neue", arial, "noto sans", sans-serif, "apple color emoji", "segoe ui emoji", "segoe ui symbol", "noto color emoji"" style="background-color: white; color: #121416;">, fez uma </span><span face="-apple-system, blinkmacsystemfont, "segoe ui", roboto, "helvetica neue", arial, "noto sans", sans-serif, "apple color emoji", "segoe ui emoji", "segoe ui symbol", "noto color emoji"" style="background-color: white; color: #121416;">seleção entre os militares de Infantaria e da Guarda Civil de São Paulo</span><span face="-apple-system, blinkmacsystemfont, "segoe ui", roboto, "helvetica neue", arial, "noto sans", sans-serif, "apple color emoji", "segoe ui emoji", "segoe ui symbol", "noto color emoji"" style="background-color: white; color: #121416;"> para realizar uma formação especializada com bases na</span></span><br /><span style="background-color: white; font-family: georgia, utopia, "palatino linotype", palatino, serif; text-align: justify;">Military Police (MP) americana.</span><br /><span face="sans-serif" style="text-align: justify;"><span face="-apple-system, blinkmacsystemfont, "segoe ui", roboto, "helvetica neue", arial, "noto sans", sans-serif, "apple color emoji", "segoe ui emoji", "segoe ui symbol", "noto color emoji"" style="background-color: white; color: #121416;">Após a guerra, em 1946, foi criado o 1° Batalhão de Polícia do Exército por ordens direta do Marechal Zenóbio da Costa.</span></span><br /><span face="sans-serif" style="text-align: center;"><span face="roboto, sans-serif" style="background-color: white; color: #333333; text-align: justify;">Em 19 de fevereiro de 1964, decreta a </span><span face="roboto, sans-serif" style="background-color: white; color: #333333; text-align: justify;">denominação</span><span face="-apple-system, blinkmacsystemfont, "segoe ui", roboto, "helvetica neue", arial, "noto sans", sans-serif, "apple color emoji", "segoe ui emoji", "segoe ui symbol", "noto color emoji"" style="background-color: white; color: #121416;"> </span><span face="roboto, sans-serif" style="background-color: white; color: #333333; text-align: justify;">histórica de Batalhão Marechal Zenóbio da Costa, ao 1º BTL P E.</span></span><div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguDUQbm-KSQ6ozMJQ73WHdhKPssPO-gkQDPpko3SzYRbPhH45akLltPJ_siDX7q8MNW5njVnOQHlx0aGEgphic7T89vU62ZBoy3U79pIc53M9-pwiWlPUsnR8AAzMGP2o9Vlp9Km8scBpWKMkz_rAUEVBhct7nFI9DKmznCNkI0AWfl4ayTRjgRu4Q/s5664/20220727_142649.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /><img border="0" data-original-height="5664" data-original-width="4248" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguDUQbm-KSQ6ozMJQ73WHdhKPssPO-gkQDPpko3SzYRbPhH45akLltPJ_siDX7q8MNW5njVnOQHlx0aGEgphic7T89vU62ZBoy3U79pIc53M9-pwiWlPUsnR8AAzMGP2o9Vlp9Km8scBpWKMkz_rAUEVBhct7nFI9DKmznCNkI0AWfl4ayTRjgRu4Q/s320/20220727_142649.jpg" width="240" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhg0BY4t7N1xflclCWURA7QHAZ4VpMazNI7fKvM5mtJVub4KWl8RbJ1OIY4u3_oYFMexHgMk7HU2Ta_pWZxlBDrKnd8Oq9DVjDAnzFCNzNve-XuDJi6q2aazsn5dy7vadPU3qmJx0Rq5fZzkBPZrQtTB9T7TDMEjtf9QzJJuA7NqaD2ZBC3OheGso_2/s5664/20220727_142733.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="5664" data-original-width="4248" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhg0BY4t7N1xflclCWURA7QHAZ4VpMazNI7fKvM5mtJVub4KWl8RbJ1OIY4u3_oYFMexHgMk7HU2Ta_pWZxlBDrKnd8Oq9DVjDAnzFCNzNve-XuDJi6q2aazsn5dy7vadPU3qmJx0Rq5fZzkBPZrQtTB9T7TDMEjtf9QzJJuA7NqaD2ZBC3OheGso_2/s320/20220727_142733.jpg" width="240" /></a></div><br /><span style="color: #333333;">(Clique na foto para ampliar)</span></div><span face="sans-serif"><br /></span><span face="arial, helvetica, sans-serif" style="text-align: justify;"> </span></div><div><span face="arial, helvetica, sans-serif" style="text-align: justify;"><br /></span></div><div><span face="arial, helvetica, sans-serif" style="text-align: justify;"><br /></span></div>Henrique de Moura Paula Pintohttp://www.blogger.com/profile/09603116961234180028noreply@blogger.com0