segunda-feira, 27 de abril de 2015

Museu da Paz - Jaraguá do Sul-SC.

O Museu da Paz, em Jaraguá do Sul, no estado de Santa Catarina, possui mais de 280 peças originais da Segunda e da Primeira Guerra Mundial. Com foco na F.E.B, contingente brasileiro enviado para Itália combater as forças do Eixo durante a Segunda Guerra Mundial, tem em seu acervo uniformes, armas e várias relíquias da passagem da FEB na guerra.

Jaraguá do Sul foi o município catarinense, que proporcinalmente, enviou mais soldados para a FEB, sendo assim, um dos símbolos do estado de Santa Catarina, pois seus cidadãos não hesitaram em ajudar a pátria e promover a paz, tendo como único lema a liberdade, cumprindo suas missões de forma exemplar e corajosa, os expedicionários jaraguaenses fizeram de tudo para combater a tirania e o preconceito, garantindo dessa forma, o livre arbítrio daqueles que não conheciam, tudo em razão da vontade de ver a igualdade, em solo estrangeiro, e até mesmo em solo brasileiro.

O museu busca através do seu rico acervo, fazer com que o cidadão reflita sobre o seu papel, tanto em sua comunidade como no mundo, para a construção e a promoção da cultura da paz.
O Museu da Paz também busca contar a história dos febianos de Jaraguá do Sul e região, que totalizavam 62 soldados, os conhecidos "pracinhas do Vale do Itapocu", heróis de guerra, que arriscaram, ou deram, suas vidas em troca do bem estar de seus irmãos, mais que uma prova de sua lealdade ao Brasil e a todos os seus cidadãos.
Fachada da Fundação Cultural de Jaraguá do Sul, onde encontra o Museu da Paz 
Para que não morra a história da FEB, da Segunda Guerra Mundial e da Primeira Guerra Mundial, o museu promove palestras e ações educativas, tudo para que a lembrança dos heróis de guerra do Brasil permaneça para sempre na vida de todos, para conscientizar que a guerra é algo muito trágico, mas que ao mesmo tempo não deve ser esquecida, pois é nela que está escrita parte da história da nação brasileira, e é nessa história que devemos nos espelhar, para que cada vez mais o mundo preserve e promova paz.
O museu está situado junto à Fundação Cultural de Jaraguá do Sul, na Avenida Getúlio Vargas, 405, no centro da cidade.

Alguns itens do acervo:
"A cobra fumando" Foto:Wilson .d .neto



Pesquisa:Prefeitura de Jaraguá do Sul
 ANVFEB
Portal Segunda Guerra.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Lembrança de Taquara (RS) aos pracinhas

Raríssima lembrança do Município de Taquara (Rio Grande do Sul) aos bravos pracinhas da F.E.B em operação de guerra na Itália no natal de 1944.Porta higiene de couro onde se guardava giletes de barbear, pertenceu ao 3º sargento Lauro Correa Regnier.
(acervo O Resgate FEB)
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terça-feira, 14 de abril de 2015

Os "13" pracinhas da F.E.B de Antônio Prado (RS)

O pracinha Jácomo Valmorbida 
(clique na foto para ampliar)

Os pracinhas de Antônio Prado
Antonio Reginatto
Anastácio De Dea
Angelo Terribelle
Benedito Pontel
Bejamin Luiz Bellé
Edegar Mondadori
Jácomo Valmorbida
Marino Borsol
Melsi Buzelato
Marciso A. Casarotto
Ramiro Faccio
Renato João Cipriani
Riceri Cervelin

Dos mais de 25.000 soldados da FEB, 1.880 eram gaúchos. Em Antônio Prado (Rio Grande do Sul), na Praça Garibaldi, uma placa de bronze, colocada em 1981, homenageia os 13 filhos daquela comunidade que lutaram na Itália.
Quando ainda viviam, certamente, foram menos reconhecidos do que mereciam. Ao retornarem da guerra, permaneceram esquecidos por muitos anos. O soldado 3082, Jácomo Valmorbida, por exemplo, nascido em 1922, voltou à agricultura como fazia antes. Casou-se, teve três filhos e, 33 anos após dar baixa, somente em julho de 1978, recebeu a primeira pensão. Tinha 56 anos e morreu dois meses depois.
            
Valmorbida e dois colegas posam para foto no Rio de Janeiro, antes do embarque para a Itália.
O pracinha em um acampamento próximo a Nápolis, na Itália.
Anastácio De Dea, o segundo nome grafado em bronze na placa, com 93 anos lúcido e trabalhando como carpinteiro e pedreiro. O ex-pracinha Anastácio De Dea dedica-se a restaurar imagens sacras.
Depois de voltar da guerra, Anastácio e sua mulher, Amélia, tiveram 16 filhos (13 deles vivem). Viúvo desde 1984, ele mora na localidade de Nova Treviso, no município de Nova Roma do Sul, que emancipou-se de Antônio Prado em 1987. Anastácio, com as pensões recebidas, conseguiu comprar alguma terra para ajudar os familiares. 

 Foto: Daniela De Dea Andreazza (neta), Arquivo Pessoal

Pesquisa:
O professor Valdemir Guzzo, 61 anos,lecionou filosofia na Universidade de Caxias do Sul (UCS)
Foto: Acervo de Emma Valmorbida
blog :Almanaque Gaúcho por Ricardo Chaves.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

4 giugno 1944 - Souvenir da conquista de Roma 1944


Rara medalha em comemoração a conquista de Roma pelos aliados datada de 1944, vendida aos soldados como lembrança.Varias medalhas foram feitas em comemorações as conquistas dos aliados na Itália como Nápoles e Roma para serem vendidas como souvenir aos soldados, algumas exclusivas aos brasileiros.
Anverso a loba Capitolina. Segundo a lenda sobre a fundação de Roma, o animal teria amamentado os gêmeos Rômulo e Remo e a data de 4 giugno 1944.
Reverso o Arco de Tito para comemorar a vitória na campanha judaica.
Construído entre 106-113 d. C.
Eles os pracinhas traziam estas medalhas souvenir como recordação.

(acervo O Resgate FEB)
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A libertação de Roma foi um dos principais episódios da campanha italiana da Segunda
Guerra Mundial . Em 4 e 5 de Junho de 1944, as tropas do general Mark W. Clark conseguiu superar as últimas linhas defensivas do exército alemão e entrou na cidade sem resistência.
Marechal de Campo Albert Kesselring , comandante da Wehrmacht na Itália, preferiu voltar para o norte, sem travar uma batalha dentro da área urbana de Roma.



Tanques M 10 americanos que se deslocam ao lado do Coliseu, em Roma 5 de junho de 1944

domingo, 5 de abril de 2015

Os 6 piraporenses heróis de guerra

 Os pracinhas piraporenses, Geraldo de Souza, Roque dos Santos, Francisco Sales, Luiz Rodrigues, Urias Esteves e Henrique Arquelão.
No auge da Segunda Guerra mundial, em 2 de julho de 1944, os soldados da Força Expedicionária Brasileira (FEB) - chamados popularmente de “pracinhas” - chegarem à Europa. Eles desembarcaram na cidade italiana de Nápoles, onde se uniram à força aliada (EUA, França, Inglaterra e União Soviética) na luta contra os países do Eixo: Alemanha, Itália e Japão.
Entre os combatentes enviados à Itália, muitos mineiros e 6 piraporenses: Geraldo Joaquim de Souza, Roque Rodrigues dos Santos, Francisco Pereira Sales, Luiz Rodrigues dos Santos, Urias Esteves e Henrique Arquelão Pereira. Durante muito tempo os ex-combatentes e suas famílias mantiveram vivas as lembranças das batalhas travadas contra os soldados alemães, na região de Monte Castelo (ao norte da Itália).
Foram necessários 5 ataques para que a tropa brasileira dominasse (com muito sangue, suor, frios e lágrimas) a região. A batalha de Monte Castelo é uma das mais famosas da Segunda Guerra e se arrastou por 3 meses, entre os anos de 1944 e 1945.  
Viagem de vapor  a partir de Pirapora (Minas Gerais)

Um vapor construído em 1913, nos Estados Unidos, pelo estaleiro James Rees & Com, navegou no Rio Mississipi e, posteriormente, em rios da Bacia Amazônica. Na segunda metade da década de 1920, a firma Júlio Guimarães adquiriu a embarcação e a montou no porto de Pirapora, recebendo o nome de "Benjamim Guimarães",
Por várias décadas, o Benjamim Guimarães foi utilizado no transporte de cargas e passageiros no trecho Pirapora - Juazeiro, no Norte da Bahia. Durante a Segunda Guerra Mundial, serviu de transporte para as tropas do Exército Brasileiro.O perigo de navegar pelas águas oceânicas levou o governo a transportar parte do regimento mineiro da Força Expedicionária Brasileira pelo Rio São Francisco a partir de Pirapora (MG), viajando de vapor até Petrolina/PE e depois de caminhão até a base de Natal, no Rio Grande do Norte. De lá até a Europa - de avião ou a bordo de navios norte-americanos.Outra parte da FEB partiu do Brasil pelo porto do Rio de Janeiro.
Terminada a missão brasileira na Itália, após quase 1 ano em solo europeu, a FEB retornou ao Brasil, sendo recebida com euforia pela população e as autoridades. O mesmo ocorreu em Pirapora, em 15 de novembro de 1945, quando os 6 heróis de guerra foram homenageados em sessão solene, promovida no antigo Centro Operário. Humildes, todos retomaram suas rotinas, guardando na lembrança, nas medalhas, cicatrizes e arquivos pessoais (fardas, recortes de jornais e fotos) tudo que viveram nos campos de batalha italianos.
Fotos: Arquivos históricos
Wikipédia
Minaspédia
Pesquisa: Prefeitura Municipal de Pirapora (MG)
O Resgate FEB