Comemoram setenta anos do Dia da Vitória. Reencontrei esse pequeno texto de Celso quando, ano passado, eu preparava mais um livro sobre ele. Celso foi convocado em 1944. Embarcou no “General Meigs”, como segundo-tenente, no quinto contingente da FEB, junto com seis mil soldados. Quando chegaram a Nápoles, Roma já tinha sido libertada e a linha de frente se situava no rio Arno. Passou boa parte da guerra na Toscana. Durante a ofensiva final dos Aliados, no norte da Itália, sofreu um acidente sério. Em setembro de 1945 retornou ao Brasil. Escreveu um pequeno livro de contos sobre a guerra. Depois, foi cuidar da vida. Não gostava de falar da guerra. Para quem se interessar, publiquei várias cartas dele enviadas a família e amigos durante a guerra, bem como páginas de um diário e textos escritos à época sobre essa experiência. Estão no livro “Anos de formação, 1938-1948. O jornalismo, o serviço público, a guerra, o doutorado”( Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento/Contraponto Editora ).
Celso Furtado no acampamento da FEB. |
Matéria cedida, Sr.ª Rosa Freire d’Aguiar
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