terça-feira, 1 de abril de 2014

A F.E.B em quadrinhos (GIBI)

As guerras são motivo de grande fascinação, já que é assunto retratado em diversas formas de arte, e as Histórias em Quadrinhos não ficariam de fora desta. No passado foram feitos milhares de títulos em gibis narrando histórias do que acontecia nos campos de batalha. Os EUA foi o grande guardião da liberdade durante a Segunda Guerra Mundial, e esta tradição gerou uma formidável geração de contadores de histórias de guerra. Muitas destas histórias vieram parar nos Quadrinhos, um gênero que rapidamente tornou-se muitíssimo apreciado nos tempos de grande popularidade dos gibis.
O Sargento Rock  gibi americano de grande sucesso.
Capas do gibis brasileiros 
"A maioria das revistas não tinham os créditos dos autores, mas podemos identificar vários conhecidos nossos como Juarez Odilon, Ignácio Justo (a capa da Conquista postada é dele). O Diretor de arte era o Rodolfo Zalla"  (Blog Museu dos Gibis)
Rara "Edição Maravilhosa"(EXTRA) de janeiro de 1957  Nº140.Publicada pela Editora Brasil -América Limitada (São Cristóvão -RJ).Do romance brasileiro "TRÊS SOLDADOS" de Lúcia Benedetti, adaptação de Elvira Le Blanc, capa e desenhos de Ramón Liampayas.(desenhista exclusivo da editora) Com 50 paginas.  
(acervo O Resgate FEB)
Os Três Soldados, seu terceiro romance baseado no diário de guerra do pracinha
VALTER  PINHEIRO.O livro tem por tema a campanha da FEB nos campos da Itália
durante a Segunda Guerra Mundial.

(clique na foto para ampliar)
Gibi  Diário de Guerra
Já dentre os artistas brasileiros dos quadrinhos que durante os anos 60 tiveram a oportunidade de escrever e desenhar sobre histórias de guerra, seguiram a linha de Kanigher, e como o Brasil também teve sua participação, sua importância no desfecho do conflito da Segunda Guerra Mundial, não faltaram histórias, não faltou inspiração! Os praças e oficiais da Força Expedicionária Brasileira (FEB), que cumpriram valorosamente sua missão nos campos de batalha da Itália, já haviam se tornado conhecidos personagens de gibis (em títulos como Conquista e Combate), quando na metade final dos anos 1960 a Gráfica & Editora Penteado (GEP), de Miguel Falcone Penteado, lançou nas bancas o gibi Diário de Guerra, propondo aos leitores logo na capa do primeiro número a chamativa advertência de que se tratava de “uma revista de guerra diferente”. E talvez tivesse mesmo razão: publicando HQs produzidas exclusivamente por artistas brasileiros (ou estrangeiros aqui radicados), muitas das histórias lançadas nesta revista mostravam personagens profundamente humanizados, revelando aos leitores situações reais vividas pelos pracinhas brasileiros - não foi a toa que, dentre os roteiristas da GEP estava Alberto André Paroche, um legítimo ex-pracinha que havia visto de perto os horrores e paradoxalmente a solidariedade nos conflitos bélicos na Segunda Guerra. Garth Ennis, badalado roteirista de hoje em dia que se destacou pela maneira como narra suas histórias.

Exemplares dos gibis Diário de Guerra

Diário de Guerra ano 03  nº10 com três histórias - O CORSÁRIO com texto e desenho de Rodolfo Zalla, DESEMBARQUE episódio ocorreu durante a carga do Royal  Regimento Canada no desembarque aliado em Dieppe com texto e desenho de Rodolfo Zalla e SOLDADO PERDIDO  história de Milton Mattos e desenhos Edno e Edmundo Rodrigues sobre o pracinha Walter Brito da FEB.
(acervo O Resgate FEB)
Pesquisa:
                    Matéria José Salles
                    Blog BIGORNA
                    Blog Museu dos Gibis
                   Matéria: O Resgate FEB

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