Em situações extremas, os soldados da FEB consumiam dois tipos de ração: a ração “K” e a ração“C”.  
A ração “K” era embalada em uma pequena caixa de cartolina, no formato  de uma rapadura, impermeabilizada com cera. Continha em seu interior uma  barra reforçada de chocolate, bolachas, balas, um rolinho de papel  higiênico, cigarro e fósforo. Era muito gostosa e disputadíssima pela  nossa tropa.  
Quanto à ração “C”, estas eram constituídas por latinhas (conhecidas  por SCATOLETAS). Continham feijão e carne, devendo ser aquecidas para o  consumo. Quando consumida por dias seguidos, tornava-se enjoativa. Havia  um tipo de carne em conserva, avermelhada , de nome "corned beef", que  os soldados apelidaram de carne de tedesco e supunham ser de cavalo.  
Nos dias normais, o consumo era de ração quente (comida normal), cuja  confecção acontecia na própria cozinha dos destacamentos, onde o  cardápio era farto e variado. Do general ao último soldado, o menu era o  mesmo. “Fosse por mera coincidência, ou pelo que fosse, os soldados  associaram a carne de peru a um ataque. Quando a previsão era de carne  de peru para o dia seguinte, os soldados previam um ataque e ficavam  logo todos preocupados.” 
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| Caixa de transporte da ração K | 
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| Cigarros Phillip Morris que vinha na ração K | 
Pesquisa: Cássio Abranches Viotti: Crônicas de Guerra-Força Expedicionária Brasileira na Itália-2001.



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