¨Quando  leio um texto como este, fico imaginando como pode um povo não ter  memória, e ver que é este o grande motivo da situação do nosso  País.
Dedico este humilde site aos Pracinhas brasileiros que lutaram bravamente e se sacrificaram pelo sonho de um mundo melhor e mais humano¨
Brasileiros não reconhecem participação dos pracinhas na Segunda Guerra
FONTE: Site da USP  
Dedico este humilde site aos Pracinhas brasileiros que lutaram bravamente e se sacrificaram pelo sonho de um mundo melhor e mais humano¨
Brasileiros não reconhecem participação dos pracinhas na Segunda Guerra
A  falta de oportunidades para relatar suas experiências e falar sobre a  guerra aumentou a amargura dos pracinhas, que sofrem com o esquecimento  da sociedade sobre sua história
O  Brasil não soube reconhecer o sofrimento suportado pelos pracinhas  durante a Segunda Guerra Mundial, tampouco o empenho por eles  empreendido nas batalhas. O país também não deu voz para que os  veteranos pudessem contar suas experiências. A avaliação é do  historiador Cesar Campiani Maximiano, que passou seis anos realizando  entrevistas e coletando material sobre a experiência de guerra dos  soldados brasileiros que sobreviveram aos combates na Europa, entre 1944  e 1945.
Munidos de fuzis  e do idealismo típico da juventude, cerca de 25 mil brasileiros  embarcaram para as frentes de combate italianas e arriscaram suas vidas  para derrubar os regimes nazi-facistas europeus. "Eles acreditavam que,  lutando contra Hitler e Mussolini, dariam sua contribuição para a  construção de um mundo melhor", explica Cesar, que defendeu tese de  doutorado na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFLCH) da USP.
Segundo  o historiador, o reconhecimento reclamado pelos veteranos não são  superproduções cinematográficas sobre a guerra nem grandes paradas  militares - típicas dos norte-americanos. Cesar diz que os pracinhas  gostariam apenas que a Força Expedicionária Brasileira (FEB) - nome que  se deu à divisão de infantaria do exército brasileiro enviada à Itália  sob comando de Washington - fosse mais lembrada pela população e também  melhor estudada nas escolas.
"Os  pracinhas acreditavam que,              lutando contra Hitler e  Mussolini, dariam sua contribuição para a              construção de um  mundo melhor"
O  esquecimento, continua Cesar, ocorre principalmente porque os  ex-combatentes da FEB não tiveram a oportunidade de relatar suas  experiências de guerra. "Os veteranos não tiveram voz, provavelmente  porque eram pessoas simples, em sua maioria trabalhadores e operários  sem muito estudo, cuja opinião não costuma ser ouvida pela sociedade  brasileira", explica Cesar.
Lado humano da guerra
Um  dos principais motivos que levaram Cesar a estudar o tema foi a pouca  informação que se tem sobre a experiência e a vivência dos soldados  brasileiros nas frentes italianas. Para ele, a história produzida sobre a  participação do Brasil na guerra peca por ser desequilibrada - ou  possui um caráter laudatório ou depreciativo.
Escutar  o que os veteranos têm a dizer, segundo Cesar, foi um dos pontos mais  complicados da pesquisa devido à dificuldade de comunicação que se impõe  sobre pessoas que passaram por experiências completamente distintas. "É  extremamente difícil para uma pessoa que sempre viveu em situações de  paz entender o que um soldado sente durante a guerra."
Além  disso, os veteranos costumam ser pessoas fechadas, que carregam consigo  grande carga de recordações traumáticas. Dentre elas, o historiador  enumera transtornos psicológicos chamados "neuroses de guerra" - que  levaram muitos a cometerem suicídio após retornarem da Europa. A  proximidade e a convivência com a morte também é uma das recordações  mais lembradas pelos pracinhas.
"Eles  matavam e viam gente morrendo o tempo todo. Muitas vezes também tinham  de se alimentar e dormir ao lado de cadáveres. Essa situação brutalizava  os soldados, tornando ainda mais complexa sua readaptação à sociedade",  explica Cesar.

Infelizmente, meu amigo, a assertiva bate de frente à nossa cultura imediata e consumista, Os heróis de hoje são os BBB do Biau e da BOBO. Já aqueles que lutaram por esse país tem até seus nomes de ruas substituídos por politiqueiros de ocasião.
ResponderExcluirSê assim, perseverante e continua nesta luta de Davi e Golias.
Fraternal abraço gaudéirio.
Tenente Bayerlle
Brigada Militar
http://policia-academica.blogspot.com