domingo, 25 de abril de 2021

Av. Força Expedicionária Brasileira

Homenagem a FEB em Ilhabela -SP.
Av. Força Expedicionária Brasileira - Barreiro.
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O Resgate FEB

domingo, 18 de abril de 2021

Chaveiro antigo



 Mais um antigo chaveiro souvenir, agora da Senta a Pua! e Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial. (acervo O Resgate FEB)

domingo, 11 de abril de 2021

Expedicionário Odorico Dias de Góes

Odorico Dias de Góes
Odorico Dias de Góes, morador de Ponta Grossa, entrou no Exército por acaso. Estava insatisfeito com o trabalho numa serraria quando ouviu um anúncio no rádio que convocava jovens para o antigo 13.º Regimento de Infantaria (RI). Na serraria, recebia o ordenado de 3 mil réis e como soldado ganharia 19 mil.
Largou o que estava fazendo e arriscou ser soldado. Gostou. Ficou 31 anos no Exército. “Nunca recebi uma punição”, diz o major, que coleciona medalhas e diplomas. O expedicionário desafia a idade  e detalha sua participação na Segunda  Guerra Mundial.
“Saí do 13.º RI com um contingente de 334 homens, entre soldados, cabos, sargentos e oficiais.” Ele não imaginava encontrar um cenário tão devastador na Itália. “Nápoles foi destruída pelos alemães. Tinha gente morrendo de fome. Nós tínhamos bolacha e jogávamos para eles. A bolacha caía no barro, eles pegavam e engoliam do jeito que estava”, afirma.
Em solo italiano, a ordem era de alerta. Odorico conta que não podia tomar água de nenhum riacho, porque poderia estar envenenada. “Ficávamos num buraco redondo, agachados o dia inteiro, não podia tirar a cabeça para fora porque o (soldado) alemão tinha uma metralhadora muito potente que dava 1,2 mil tiros por minuto”, conta.
Lembranças
As duas cenas mais marcantes no front foram a rendição de um pelotão alemão frente ao comando brasileiro e o anúncio do final da guerra. “Os brasileiros jogavam seus capacetes para cima. Foi a maior festa. Estava todo mundo com saudade da família”, diz.
Antes de voltar para o Brasil, Odorico foi escolhido entre os pracinhas para viajar a Lisboa. “Portugal queria prestar uma homenagem para a tropa. Ficamos dois dias em Lisboa. Anunciaram nossa chegada em um alto-falante. Tinha gente trepando em árvore para nos ver. A gente ia passando e as pessoas jogavam pétalas de rosas para nós”, relata.
A melhor recepção, no entanto, foi na estação de Ponta Grossa. A esposa Anita tinha pedido para a banda do Exército tocar na chegada do ex-combatente. Ele não a via desde o casamento, ocorrido 28 dias antes da partida para a guerra.
Depois do retorno ao país, Odorico subiu degraus na carreira militar até graduar-se major. Ele trabalhou em Cáceres (MT), Curitiba, Irati, Lapa e Ponta Grossa. “Eu tenho uma família maravilhosa, com cinco filhos, 13 netos e oito bisnetos. Tive uma vida muito boa”, diz.


A gazeta do Povo

segunda-feira, 5 de abril de 2021

Flamula FEB-São Paulo

Bela flamula emoldurada da Associação dos Ex Combatentes do Brasil, Seção São Paulo.
(Acervo O Resgate FEB)
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