domingo, 27 de dezembro de 2020

Quepe americano.



Quepe do exército dos EUA da Segunda Guerra Mundial do soldado alistado.Quepe de viseira de couro ,forro de cetim protegido com uma capa de plástico,não se lê mais a marca do fabricante. (Acervo O Resgate FEB)

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domingo, 20 de dezembro de 2020

Inauguração conjunto habitacional de casas populares para os ex combatentes da FEB

Foto de 1958 da inauguração conjunto habitacional de casas populares para os ex combatentes da FEB em Belo Horizonte (MG) , batizado Conjunto Juscelino Kubitschek no Bairro Caiçaras.
Atualmente se chama Rua Wilson Ferreira, nome do primeiro pracinha falecido na rua.
Estive nessa rua em visita em 2017, ainda vivos na ocasião 4 pracinhas, conversei com 2 veteranos, parentes ainda moram nas casas do conjunto.
Um relato interessante de uma filha era um bar de um  pracinha onde eles reuniam para conversar chamado PUXA FACA, atualmente uma mercearia.
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Apesar dos anos muitas casas continuam como em 1958, muitas atualmente reformadas e com dois andares.
A primeira foto a casa atualmente.
A segunda  a casa antigamente.

Foto: Natalia Maria Carvalho.
O Resgate FEB

domingo, 13 de dezembro de 2020

Cantil alemão de 1940.



Cantil alemão da Segunda Guerra.

O cantil é sempre um grande achado da Segunda Guerra, datado de 1940, capa com algumas falhas no revestimento (feltro - fabricante W.L.A.40), alças de couro, caneca (fabricante C&C.W.40), gancho de alumínio para anexar ao equipamento de combate (fabricante Patent Ritter) e cantil ( W.A.L.40 - Welnnacht  Feldflasche).

Cantil fazia parte do kit pessoal de um soldado, reparem que são vários fabricantes para montar o cantil.

( Acervo O Resgate FEB)







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domingo, 6 de dezembro de 2020

Antônio Marraschi: História de um Praçinha Gonçalense

Antônio Marraschi, pracinha da Força Expedicionária Brasileira (FEB), nasceu em São Gonçalo em 31/01/1922 e faleceu em Niterói a 28/12/1999. Era do 3º Regimento de Infantaria do Exército, em São Gonçalo (Extinto 3º Batalhão de Infantaria, 3º BI), convocado para Itália, chegando ao teatro de operações no segundo escalão.
Participou das Batalhas de Monte Castelo, CaltelNuovo, Montese e outras. Era primo do herói Gonçalense Ciber Mendonça. Dentre muitas estórias contadas e vividas pelos pracinhas, relato aqui o salvamento de seu colega Maurício, que no pós-guerra tornaram-se compadres pois Maurício deu uma filha para Antônio Marraschi batizar.
A história começa quando Antônio Marraschi retornando a seu posto na linha brasileira, após travar combate com os tedescos, deu falta de seu amigo Maurício, e retornou até o local de batalha encontrando Maurício dentro de sua trincheira ferido gravemente por artilharia inimiga.
Marraschi carregou Maurício nas costas até a linha Brasileira, onde já tinham os responsáveis levado os feridos e retornado cumprindo a missão do dia,daí havendo recusa de levar Maurício ao Hospital de Campanha, Antônio sacou arma e colocou na cabeça do responsável pelo transporte e disse : Ou leva um ou levaremos dois feridos. Este relato demonstra a personalidade forte de Antônio Marraschi, um herói da FEB que nunca, assim como os outros pracinhas Brasileiros serão esquecidos por lutarem pela Liberdade derramando seu próprio sangue em terras distantes.
Antônio Marraschi, como muitos pracinhas da época era neto de Imigrantes Italianos, brasileiros que retornavam a terra de seus antepassados para libertá-la do domínio Nazi-facista de Hitler e Mussolini.
A Correspondência era difícil, censurada e com grave risco de não chegar, mas mesmo assim, não deixava de mandar notícias através de “O Globo Expedicionário” e de recebê-las também como na foto acima, e quando podia mandava um postal.
Retornando com os pracinhas Brasileiros, foram recebidos com festa pela população de São Gonçalo. Acolhido novamente ao seio familiar, casou-se com sua noiva que o esperara – Hilma, e juntos fundaram o Externato Hilmar, mistura de Hilma e Marraschi, um colégio tradicional da cidade que hoje é administrado por filhos do casal. Presidiu a Associação de Febianos de Niterói, em um período.
“Quantas terras que eu percorra, não permita Deus que eu morra, sem que volte para lá, sem que leve por divisa este V que simboliza a vitória que virá!” (Trecho da Canção do Expedicionário de Spartaco Rossi e Guilherme de Almeida).

Fotos : Acervo da Família Marraschi
Portal Guarda

O Resgate FEB