segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

General Douglas MacArthur.

Antigo prato decorativo, de origem americana, comemorativo da vitória das nações aliadas na Segunda Guerra Mundial, com imagem do General Douglas MacArthur. Repare a bandeira do Brasil em destaque do lado direito.Bordas filetadas a ouro medida diamtro 28 cm.

( acervo O Resgate FEB)


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domingo, 19 de dezembro de 2021

Florestano Bergamo um herói da Segunda Guerra Mundial

"Florestano Bergamo nascido no bairro do Cambuci - SP no ano de 1913, serviu o Exército Brasileiro aos seus 18 anos e somente em 1944 foi chamado novamente para defender a pátria na Segunda Grande Guerra. Pertencia ao 1º Escalão e ao valoroso 6º R.I um dos primeiros que chegou ao solo italiano. Uma de suas participações intensas foi na conquista de Monte Castelo, não é necessário dizer o quão difícil foi a conquista. Lutou também pela conquista de Montesi, onde ele foi ferido durante um bombardeio com estilhaços de um morteiro, felizmente os ferimentos foram superficiais e ele pode voltar à luta! Foi ferido novamente em Módena, dessa vez com ferimentos graves na qual teve que ser internado e operado por duas vezes. Ficou primeiramente hospitalizado em um hospital de campanha, depois foi transferido para os Estados Unidos onde recebeu tratamento especializado.
Florestano Bergamo faleceu no ano de 2006 em São Paulo com 93 anos, foi um homem muito honesto e generoso. Lutou pela Força Expedicionária Brasileira com muito orgulho, na qual sempre citava ao decorrer de sua vida, teve a felicidade de se casar com Jandyra Bergamo e possuir um filho. Infelizmente foi mais um dos heróis que foi esquecido com o decorrer do tempo, já que a sociedade sempre preferiu vangloriar jogadores de futebol ou atores de televisão. Se estivesse vivo hoje, com toda certeza ficaria feliz e emocionado por existir pessoas como as desse grupo, que gostam de relembram quem são os verdadeiros heróis da nação!"

Rodrigo de Almeida Bergamo (neto do herói da FEB Florestano Bergano)

Facebook: Força Expedicionária Brasileira

domingo, 12 de dezembro de 2021

Jubileu de Ouro da Vitória

Lindo medalhão do jubileu de ouro da Associação dos Ex Combatentes do Brasil, seção Rio de Janeiro (1995)
(acervo O Resgate FEB)
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segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

BRASILEIRA E HEROÍNA DE GUERRA

 Altamira Valadares teve grande destaque durante a Segunda Guerra, mas seu legado vai muito além de sua atuação no conflito

O Brasil se juntou à Segunda Guerra Mundiall na metade de 1944. Até então, o país se mantinha neutro no conflito. Como outras nações, nosso território não apenas enviou soldados para os campos de batalha, como também batalhões de enfermeiras para tratarem dos feridos. Elas eram fundamentais para minimizar as baixas do conflito, e em muitas situações arriscaram suas vidas tanto quanto os combatentes
Certificado de reservista da enfermeira Altamira , assinado pelo General Mascarenhas de Moraes. 

Uma de nossas heroínas de guerra é conhecida como Capitã Altamira Pereira Valadares. Ela nasceu em Batatais, município de São Paulo, e fez parte do grupo de 73 mulheres treinadas em enfermagem que saíram da cidade para atuar na guerra. Vale comentar que, na época, a profissão era exclusivamente feminina.

Altamira já era uma profissional experiente, tendo exercido a função durante uma década. Ela foi enviada à Itália no mês de julho, juntamente com a Primeira Divisão Brasileira.

Uniforme da enfermeira Altamira Valadares.

Era uma das "febianas", apelido dado às enfermeiras que se voluntariaram para entrar na Força Expedicionária Brasileira (FEB). 

As profissionais de saúde atuando no conflito precisavam frequentemente levar os feridos para um local seguro enquanto o combate ainda ocorria (caso contrário, podia ser tarde demais para socorrê-los). Assim, tinham que ser capazes de carregar os soldados e suas armas, tudo em meio ao fogo cruzado.A Capitã Altamira Valadares, além de ter salvado a vida de inúmeros militares brasileiros, também fazia curativos nos feridos alemães quando encontrava com eles. Sua função ali, afinal, era proteger vidas, mesmo que elas pertencessem às linhas inimigas. 

A enfermeira paulista ainda foi responsável por uma grande contribuição para a comunidade de sua cidade natal: ela usou seu próprio dinheiro para colaborar na criação do Centro de Documentação de Batatais, uma instituição criada com o objetivo de eternizar a memória dos combatentes da Segunda Guerra e das Febianas.Ela deu uma série de palestras ao longo dos anos falando sobre suas experiências com o conflito em solo italiano. Vale destacar que Valadares, que morreu em 2004, aos 94 anos de idade, se dedicou a uma série de outros projetos semelhantes ao longo da vida. Um desses, inclusive, é o livro que escreveu a respeito das 73 mulheres que compunham o batalhão de enfermeiras de Batatais (SP). 

Matéria: INGREDI BRUNATO, SOB SUPERVISÃO DE PAMELA MALVA.