Comemora-se em 02 de Maio, o Dia Nacional do Ex-Combatente da Segunda Grande Guerra Mundial. 
Considera-se ex-combatente “todo aquele que tenha participado  efetivamente de operações bélicas, na Segunda Guerra Mundial, como  integrante da Força do Exército, da Força Expedicionária Brasileira, da  força Aérea Brasileira, da Marinha de Guerra e da Marinha Mercante, e  que, no caso de militar, haja sido licenciado do serviço ativo e com  isso retornado à vida civil definitivamente.”
No começo da Segunda Guerra Mundial, em 1939, o Brasil manteve sua neutralidade, pois não apoiou nenhuma das grandes potências.
Quase no final da guerra, porém, em razão de uma série de ataques aos  navios mercantes brasileiros em nosso litoral, o Brasil reconheceu o  estado de guerra com os países do Eixo e enviou a Força Expedicionária  Brasileira (FEB) à Europa, para colaborar na causa dos países aliados.
O transporte do primeiro escalão da FEB com destino a Nápoles, Itália, ocorreu em 2 de julho de 1944.
A FEB foi incorporada ao V Exército aliado dos Estados Unidos e  entrou em combate em 15 de setembro de 1944, participando de várias  batalhas no vale do rio Pó, na Itália, que estava ocupado pelos alemães.
As mais importantes foram a Tomada de Monte Castelo, a conquista de  Montese e a Batalha de Colleccio. As tropas brasileiras perderam,  durante essa campanha, 430 praças e 13 oficiais, além de oito oficiais  da Força Aérea Brasileira, (FAB).
Com o final da guerra, em 6 de junho de 1945, o Ministério da Guerra  do Brasil ordenou que as unidades da FEB se subordinassem ao comandante  da Primeira Região Militar – (1.ª RM) sediada na cidade do Rio de  Janeiro, o que significava a dissolução desse contingente.
Os antigos adversários ainda julgam que os expedicionários da FEB  combateram na Itália para defender interesses americanos, sem  desmerecerem, contudo, sua capacidade.
A tenacidade dos pracinhas é elogiada até hoje.
Eles são chamados de “oponentes honrados” visto que, quando renderam a  Divisão Monterosa, em abril de 1945, prestaram honras militares aos  soldados italianos que marcharam em direção ao cativeiro, ao impedirem  que fossem sumariamente fuzilados por guerrilheiros.
Existem menções ao bom tratamento dispensado pelos brasileiros aos  inimigos capturados, em alguns livros publicados, na Itália, por antigos  adversários da FEB.
As cinzas dos corpos de nossos heróis mortos no conflito, foram  transladadas de Pistóia, Itália, para o Brasil e, hoje, repousam em  jazigos de mármore, colocados no subsolo do Monumento Nacional aos  Mortos da Segunda Guerra Mundial, idealizado pelo Marechal João Baptista  Mascarenhas de Moraes, comandante da FEB, e inaugurado em 24/6/1960, no  Parque do Flamengo.
Constitui uma das mais belas obras do Rio de Janeiro, e que se acha inscrita a seguinte homenagem:
“Imolando-se pela Pátria, adquiriram uma glória imortal e tiveram soberbo mausoléu, não na sepultura em que repousam, mas na lembrança sempre viva de seus feitos. Os homens ilustres têm como túmulo a terra inteira”
Fonte: www.paulinas.org.br e www.portalsaofrancisco.com


NO TEXTO:
ResponderExcluirEles são chamados de “oponentes honrados” visto que, quando renderam a Divisão Monterosa, em abril de 1945, prestaram honras militares AOS SOLDADOS ITALIANOS que marcharam em direção ao cativeiro, ao impedirem que fossem sumariamente fuzilados por guerrilheiros.
Existem menções ao bom tratamento dispensado pelos brasileiros aos inimigos capturados, em alguns livros publicados, na Itália, por antigos adversários da FEB.
NÃO SERIA CORRETO "AOS SOLDADOS ALEMÃES"?