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segunda-feira, 30 de maio de 2011

DINHEIRO MILITAR DE OCUPAÇÃO.

Dinheiro militar aliado que circulava na Itália durante a Segunda Guerra.Uma lembrança que os pracinhas traziam da Itália. 
(acervo O Resgate FEB)
Na Segunda Guerra Mundial circularam moedas militares especiais para fornecer a estabilidade econômica ao dólar dos EUA nos países ocupados durante e pós guerra,  como na Itália. Esta moeda especial denominada Moeda do País Ocupado, foi utilizada pelas tropas aliadas (FEB)  e pela população italiana.
                                                              
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sexta-feira, 27 de maio de 2011

M 8 Greyhound usado pela F.E.B.

O M8 foi desenvolvido em 1941 pela Ford Motors para o Exército Americano como um veículo caça-tanques com tração nas seis rodas. Armado com um canhão de 37mm, uma metralhadora .30 e uma .50.
Devido a sua blindagem leve, logo se viu que ele seria uma presa fácil contra os tanques alemães. Por isso o M8 foi designado para a função de veículo de reconhecimento. Função que desempenhou com grande sucesso até o final da guerra. O M8 foi largamente utilizado pelas forças americanas, britânicas, francesas e pelo Brasil
                                   M 8 na conquista de Montese com a FEB.
O nome Greyhound, foi dado pelos britânicos que tinham o costume de dar nomes aos veículos de combate. Em especial, os recebidos dos americanos.
Com a criação da Força Expedicionária Brasileira em 1943, foram criadas unidades para o teatro de operações italiano. Entre elas o 1º Esquadrão de Reconhecimento, parte da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária.
A FEB operou ao todo 13 Greyhounds na Campanha italiana. Todos sendo entregues na Itália, onde os pracinhas que iriam operá-los tiveram apenas uma semana para se familiarizar com o veículo para enfim entrar em operação.
M 8 em patrulha
Os M8 da FEB entraram em combate pela primeira vez em 12 de setembro de 44 no avanço contra Vechiano onde o pelotão de blindados foi dividido em dois grupos. Um indo pelo eixo Manacuiccoli-Chiese-Massarosa enquanto que o segundo seguiria pelo eixo S.Pietro- S.Macário-Piano e S. Macário do Norte. Dando apoio a infantaria brasileira e tendo algumas escaramuças com as tropas alemãs, algumas destas armadas com armas antitanque. Porém, por incrível que possa parecer, ao longo da campanha italiana apenas um Greyhound brasileiro foi destruído por uma arma desse tipo. A tripulação conseguiu se evadir do veículo sem baixas.
Os M8 foram de grande valia para as tropas brasileiras, lhes permitindo uma capacidade de deslocamento em batalha somada a capacidade ofensiva e defensiva, apesar de o veículo mostrar dificuldades em atuar no terreno acidentado da Itália. Em especial no inverno, onde era mais seguro conduzir o veículo apenas nas estradas.
                                 O veterano de reconhecimento Greyhound M8 uasdo pela FEB.
Com a FEB, o M8 ainda teria grandes momentos de glória. Como a tomada da cidade de Canavarro, mas um de seus maiores testes viria justamente na mais sanguenta batalha travada pelos brasileiros no conflito. Montese.
 O M8 em Brasília
A Batalha de Montese teve início em 14 de abril de 45 e terminou ao final do dia 15, e fazia parte da ofensiva de primavera planejada pelo comando aliado na Itália.
                                                     M 8 na entrada de Camaiore na Itália.
Os Greyhound tiveram como missão dar apoio ao avanço da 11º Regimento de Infantaria na tomada da cidade e das posições de defesa alemã. Foi um duro teste para soldados e veículos pois a FEB se viu envolvida em um combate urbano. Algo que nunca o Exército Brasileiro havia enfrentado em toda a sua história, ainda mais no contexto de uma guerra moderna.
Apesar do sofrimento, das baixas e dificuldades enfrentadas, a coragem e bravura dos pracinhas lhes valeram a vitória frente ao inimigo bem entrincheirado. Com a conquista de Montese, os aliados conseguiram romper a Linha Gótica. O principal objetivo da Ofensiva de Primavera.
A atuação brasileira em Montese repercutiu de forma bastante positiva junto ao comando americano. Alguns escritos dizem que o General Mark Clark teria dito a seguinte frase a respeito da vitória brasileira em Montese:
 O soldado “De todas as tropas sob meu comando, apenas os brasileiros merecem meus cumprimentos.brasileiro está apto a ensinar a qualquer exército do mundo como conquistar uma cidade”
Após Montese, os M8 continuaram a dar apoio ás tropas e a realizar missões de reconhecimento, mas desta vez sem tanta resistência pois tanto as tropas alemãs como italianas estavam em debandada.
Porém, o 1º Esquadrão de Reconhecimento e seus M8 estariam presentes no último e um dos mais gloriosos momentos da FEB na campanha italiana quando em 29 de abril de 1945 após uma negociação de mais de 24 horas, O General Otto Fretter-Pico apresentou a rendição da 148ª Divisão Alemã bem como a dos remanescentes da Monte Rosa italiana.
Após a rendição alemã, todo contingente da FEB foi desmobilizado e teve inicio seu repatriamento. Os M8 assim como os demais veículos, armas e equipamentos cedidos pelos americanos foram devolvidos pelos pracinhas em Roma. Mas os homens que conduziram os Greyhound da FEB não ficariam longe de seus veículos por muito tempo, já que após algum tempo, os americanos enviaram para o Brasil a maior parte do material utilizado pelos pracinhas deixados na Itália. Incluindo todos os M8 remanescentes.
O Greyhound foi um veículo muito importante para o desenvolvimento militar brasileiro, pois deu ao nosso exército a primeira experiência prática na utilização de blindados em combate além de também contribuir para o desenvolvimento da indústria bélica nacional. Pois as experiências com a manutenção do veículo foi passada posteriormente a Engesa, que tomando o M8 Greyhound como base, desenvolveu as primeiras viaturas blindadas com tecnologia nacional. O carro de combate EE-9 Cascavel e a viatura blindada EE-11 Urutu.
M8 Greyhound:
Tripulação: 4
Peso: 7,8 toneladas
Dimensões: comprimento: 5m; altura: 2,25; largura: 2,54;
Blindagem: até 19mm
Motor: Hercules JXD 6 cilindros desenvolvendo 110hp
Desempenho: velocidade máxima: 90km/h; alcance: 563km
Armamento: uma arma de 37mm, uma metralhadora .30 e outra .50
Pesquisa: André Viana é comunicólogo e jornalista. Estudioso de história e plastimodelista residente em Belém-PA
andreadvman@hotmail.com
Site :Portal FEB.
Ilustração: Henrique Moura.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

FIELD JACKET M 41 USA/F.E.B

Jaqueta de combate M 41 de fabricação americana, utilizada também pela FEB.Possui um forro em lã  para resistir ao inverno italiano de 1944. Marcas de que foi usada em combate.(acervo O Resgate FEB)
                                  A jaqueta M 41 vestindo os soldados do batalhão de artilharia da FEB.
                                                                 Pracinhas na Itália
                                                             (clique na foto para ampliar )      

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Sargento Max Wolf Filho - Memória de um herói do Brasil.

  Um herói nunca morre!

O Sargento Max Wolff Filho (foto) foi um militar voluntário da Força Expedicionária Brasileira (FEB), nascido em Rio Negro-PR, em 29 de julho de 1912, alistou-se, aos 18 anos, no 15º Batalhão de Caçadores, Curitiba-PR, unidade extinta cujas instalações são hoje ocupadas pelo 20º Batalhão de Infantaria Blindada ("Batalhão Sargento Max Wolff Filho"). Tornou se conhecido pelo seu destemor, renúncia e espírito de sacrifício, oferecendo-se para as mais arriscadas missões das quais sempre se saia triunfante.

Momentos antes de tombar em combate
¨A rajada de metralhadora rasgou o peito do sargento Max Wolf Filho.Instintivamente ele juntou as mãos sobre o ventre e caiu de bruços.não se mexeu mais.O tenente que estava no posto de observação apertou os dentes com força, mas não disse uma palavra.Quando perguntado se o homem que havia tombado era o sargento Wolf , ele balançou afirmamente a cabeça.Menos de uma hora antes, falava de sua filha uma menina de 10 anos de idade e de sua condição de viúvo.Pediu que enviassem um bilhete com os dizeres:-¨Aos parentes e amigos estou bem.a minha querida filhinha-papai vai bem e voltará breve¨.
As ultimas palavras do sargento, um dos soldados lhe pedira uma faca e ele respondeu:-¨tedesco (alemão) não e frango". Wolf havia partido com seus homens, ,por sebes e ravinas, percorrendo a denominada ¨terra de ninguém¨.O primeiro objetivo da patrulha três casas, a menos de um quilômetro, que foram atingidas às duas horas da tarde.O grupo cercou as três construções em ruínas  e o sargento empurrou com o pé a porta de uma delas, nada encontrado.Às duas e meia da tarde a patrulha estava a menos de cem metros do ultimo objetivo a ser atingido:um novo grupo de casas sobre uma lombada macia.O sargento Wolf deu os últimos passos à frente.Então uma rajada curta e nervosa rasgou o silêncio do vale e o sargento caiu de bruços sobre a grama. Os outros homens agacharam, rápidos, e os alemães começaram a atirar bloqueando a progreção dos brasileiros com uma chuva de granadas-de-mão e tiros de metralhadoras.Lançaram em seguida, foguetes luminosos, pedindo fogo de suas baterias.Minutos depois, os projéteis da artilharia nazista assobiavam no ar explodindo o caminho percorrido pela patrulha.Por volta das dezenove horas, os homens da patrulha do sargento Max Wolf Filho retornaram ao PC do 11º RI.
 O General Lucian Truscott (USA) condecorando o Sargento Wolf com a Medalha Bronze Star (USA).
Mas ele ficara lá.Quando os padioleiros foram até a ¨terra de ninguém¨recolher os corpos e os feridos, os nazistas os receberam com rajadas impiedosas. Muitos dos homens que voltaram tinha os olhos rasos de água .O sargento estava morto.No estreito compartimento onde Wolf guardava seus pertences, estavam condecoração que o general Truscott colocara em seu peito, poucos dias antes, a citação elogiosa do general Mascarenhas e o retrato da filhinha de olhos vivos e brilhantes como do pai.Tudo, agora, muito vago.Este foi um dos dias mais tristes para o batalhão. Perdeu-se um bravo¨.O corpo do Sargento Wolf ficou mais três dias no campo de batalha, até que com a tomada de MONTESE e a liberação da ¨terra de nimguém¨os padioleiros conseguiram resgatar seu corpo.
 Sargento Raul Costáncio e Antero Contrera companheiros de Max Wolf no batalhão.
                        Antiga sepultura em Pistóia (Itália)                                     
Segundo sargento Niltom José Facion, de São João Del-Rei, que me contou a história:-¨eu estava a ums trinta metros de Wolf quando ele foi atingido. O soldado Alfredo Esteves da Silva, que ia na minha frente, virou-se para min e disse:-¨Parece que Wolf esta morto.Vou puxar o corpo dele para cá¨.Respondi que iria atrás dele, para ajudar.mas uma rajada matou também o pracinha Esteves antes que ele pudesse fazer alguma coisa.chegou a minha vez e consegui arrastar o corpo do sargento por uns trinta metros.depois recomeçou a chuva de morteiros e mão pude fazer mais nada¨.

Pesquisa:
Revista Verde Oliva - Edição Especial - FEB - 50 anos de Glória - 1999.
O Inverno da Guerra - Joel Silveira.
Site MAUXHONEPAGE- Força Expedicionária Brasileira.
O Resgate FEB
                  
                   

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Estojo com seringa

Estojo metálico com seringa de fabricação italiana da década de 40,  usada em hospitais gerais e de evacuação como Pistóia e Nápoles.O estojo era usada também para esterilizar a seringa e agulhas.
(acervo O Resgate FEB)
Repare na foto a caixa com a seringa exposta no MUSEU DA PAZ em Jaraguá do Sul- SC em homenagem a FEB.
      Caixa com a seringa da enfermeira Aracy Arnaud Sampaio exposta na Associação dos Ex-combatentes da FEB em Brasília.

sábado, 7 de maio de 2011

O DIA DA VITÓRIA. 8 de Maio.

O DIA DA VITÓRIA
 8  DE  MAIO DE 1945
Há exatamente 66 anos no dia de hoje, as forças aliadas que combateram contra o nazi-fascismo durante a 2ª Guerra Mundial, faziam ruir por terra as armas do eixo- Berlim-Roma- Tóquio, dando fim de uma guerra que iniciara em 1939. No maior conflito mundial ocorrido em época contemporânea, a participação brasileira com a Força Expedicionária Brasileira foi modelar, elogiada pelo V Exército Americano e cumpriu o seu papel na defesa das liberdades.
Da peculiar neutralidade que tem orientado a política externa brasileira, o ritmo da guerra vai exigindo uma participação mais atuante do governo. Nesta fase a história registra uma intrincada política de bastidores, que envolvia interesses pró germanófilos, com simpatizantes no alto escalão do governo e militares simpatizantes da máquina de guerra alemã. Do outro lado estavam os americanófobos, conduzidos pelo ministro das relações exteriores Osvaldo Aranha.
Em jogo estavam as necessidades do país, no que diz respeito a premente necessidade de equipar o exército com novos armamentos e a construção de uma usina siderúrgica para atender a demanda industrial. No choque de interesses, o atraso dos preparativos e do embarque da FEB para a Itália, acabaram criando indecisões, que deram origem ao célebre slogam “É mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil ir para a guerra”.


Pôster da Vitoria, feito na Itália pelo 6º Regimento da FEB comemorando a Vitória dos aliados na frente europeia na Segunda Guerra Mundial. Desenho original do sargento Catani da FEB.
(acervo O Resgate FEB)

Mas o afundamento dos navios mercantes brasileiros no período de 1942 a 1943 por submarinos alemães, em águas nacionais, provocou veemente protesto da população brasileira, mesmo antes do Brasil entrar em campo de batalha, somavam-se então 971 mortes de brasileiros. Tal situação obrigou o governo Getúlio Vargas a decretar o estado de guerra em 22 de agosto de 1942.
A FEB sob o comando do marechal Mascarenhas de Moraes, partiu em vários escalões para a Itália. Nos preparativos para o Dia D e o desembarque na Normandia, 7 divisões de soldados norte- americanos são transferidas para participar diretamente dessas ações. Para suprir esse vazio, os soldados brasileiros são destacados para a Linha Gótica, ao nordeste da Itália, próximo a Bolonha, uma longa faixa de 250 quilômetros fortemente armada. Lá estavam os grandes desafios dos brasileiros, Monte Castelo e Montese.
Mas na árdua missão dos que se vêem envolvidos em uma guerra, é necessário lembrar do papel exercido também pelas mulheres brasileiras. Participaram da FEB 74  enfermeiras, que juntamente dos médicos e padioleiros, compunham o Serviço de Saúde da FEB.Os médicos e cirurgiões capacitados e com suas praticas inovadoras salvaram centenas de vidas.
As abnegadas enfermeiras da FEB, deixaram suas famílias como voluntárias e exerceram suas funções nos hospitais da retaguarda, sempre com muita bondade. Ajudaram também os doentes italianos, e muitas vezes ao lado do soldado ferido substituíram seus entes familiares.
O Paraná enviou 8 enfermeiras paranaenses, dentre as quais se destaca Virgínia Leite a única remanescente, que no alto da sua experiência tem ajudado a preservar a história do Serviço de Saúde da FEB. Pelo seu relato ficamos sabendo do uso inovador da penicilina e da sulfa, que salvaram milhares de pessoas. Os atos de solidariedade, entre corpo médico e enfermeiras, marcaram para todo o sempre a existência de suas vidas.


               Homenagem a FEB da Sociedade Filatélica de Minas Gerais aos que conduziram a Vitória.
(acervo O Resgate FEB)
                                                          (clique na foto para ampliar)       
Além das enfermeiras do Corpo de Saúde da FEB, destaca-se na história da guerra a participação de outras personagens. A Legião Brasileira de Assistência (LBA) criada por Darcy Vargas em 1944, promoveu campanhas pró-expedicionários. Nas praticas ações das suas associadas, a mais benemérita foi conduzida pelas madrinhas de guerra, geralmente senhoras encarregadas de se corresponderem com os combatentes. Noticias iam e vinham, proporcionando o momento mais esperado pelas tropas que estavam na retaguarda ou em frente de combate, segundo nossos soldados.
No rol das mulheres que aqui ficaram, temos ainda as mães, as esposas e as noivas, que suportaram com resignação a ausência dos entes queridos no tempo em que a guerra durou. Muitas mensagens foram gravadas em disco pela BBC e levadas até aos soldados nos seus diversos regimentos. O Globo Expedicionário e a própria LBA por meio do seu boletim faziam o mesmo. As mensagens cifradas eram ouvidas ou lidas com sofreguidão, e registravam o cotidiano das famílias, com o relato de nascimentos e aniversários,  proporcionando aos soldados a  infindável esperança de voltar  para o Brasil.
Na trajetória dos brasileiros que participaram de uma guerra que não se fala mais, registra-se aqui o esforço de toda uma sociedade. Se hoje vislumbramos a liberdade como um dos aportes mais importantes da cidadania, se execramos os regimes de exceção, a nossa homenagem à FEB, seus homens e mulheres que um dia constituíram história.

Carmen Lúcia Rigoni.
Instituto Histórico e Geográfico do Paraná.
Ilustração de Henrique Moura.

Medalha da Vitória na Segunda Guerra Mundial - Brasil.

Antiga Medalha da Vitória seção do Rio de Janeiro da Associação dos Ex Combatentes do Brasil. 
(acervo O Resgate FEB)
                                                                                   
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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Bota OVERSHOES utilizado pela F.E.B

Modelo americano OVERSHOES muito utilizado no inverno na Segunda Guerra pela FEB.
Calçado de borracha que deveria ser por cima de outros calçados, mas foram utilizados diretamente sobre as meias.
(acervo O Resgate FEB)

(clique na foto para ampliar)
Repare na foto o pracinha usando a bota 
Era com este tipo de bota que os pracinhas e o jeitinho e criatividade brasileira aqueciam os pés no rigoroso inverno italiano com jornal e serragem para manter os pés protegidos da¨frieira de trincheira¨.Os americanos copiaram a criatividade dos soldados da FEB.
                                                               

terça-feira, 3 de maio de 2011

EX - Combatentes resgatam a história. F.E.B

Memória e exposição fotográfica, de véiculos em miniaturas e de fardas, bibliotecas e museu relembram como foi a participação de integrantes da Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial.Até domingo, a associação fará uma mostra de miniaturas de véiculos usados durante o combates e minúcias da história do Brasil no período da batalha também poderão se captadas pelo público a partir do passeio pelo museu.
ENDEREÇO:  Associação dos Ex - Combatentes do Brasil.  SGAN, 913 ,Módulo F.TEL: 61 3274-1727.Brasília - DF.Funcionamento:das 8h às 17h.
clique na foto para ampliar
                                                         
Correio Brasiliense, 3 de maio de 2011.

domingo, 1 de maio de 2011

Dia 2 de maio Dia Nacional do Ex Combatente da Segunda Guerra Munndial.

Comemora-se em 02 de Maio, o Dia Nacional do Ex-Combatente da Segunda Grande Guerra Mundial.
Considera-se ex-combatente “todo aquele que tenha participado efetivamente de operações bélicas, na Segunda Guerra Mundial, como integrante da Força do Exército, da Força Expedicionária Brasileira, da força Aérea Brasileira, da Marinha de Guerra e da Marinha Mercante, e que, no caso de militar, haja sido licenciado do serviço ativo e com isso retornado à vida civil definitivamente.”
No começo da Segunda Guerra Mundial, em 1939, o Brasil manteve sua neutralidade, pois não apoiou nenhuma das grandes potências.
Quase no final da guerra, porém, em razão de uma série de ataques aos navios mercantes brasileiros em nosso litoral, o Brasil reconheceu o estado de guerra com os países do Eixo e enviou a Força Expedicionária Brasileira (FEB) à Europa, para colaborar na causa dos países aliados.
O transporte do primeiro escalão da FEB com destino a Nápoles, Itália, ocorreu em 2 de julho de 1944.
A FEB foi incorporada ao V Exército aliado dos Estados Unidos e entrou em combate em 15 de setembro de 1944, participando de várias batalhas no vale do rio Pó, na Itália, que estava ocupado pelos alemães.
As mais importantes foram a Tomada de Monte Castelo, a conquista de Montese e a Batalha de Colleccio. As tropas brasileiras perderam, durante essa campanha, 430 praças e 13 oficiais, além de oito oficiais da Força Aérea Brasileira, (FAB).
Com o final da guerra, em 6 de junho de 1945, o Ministério da Guerra do Brasil ordenou que as unidades da FEB se subordinassem ao comandante da Primeira Região Militar – (1.ª RM) sediada na cidade do Rio de Janeiro, o que significava a dissolução desse contingente.
Os antigos adversários ainda julgam que os expedicionários da FEB combateram na Itália para defender interesses americanos, sem desmerecerem, contudo, sua capacidade.
A tenacidade dos pracinhas é elogiada até hoje.
Eles são chamados de “oponentes honrados” visto que, quando renderam a Divisão Monterosa, em abril de 1945, prestaram honras militares aos soldados italianos que marcharam em direção ao cativeiro, ao impedirem que fossem sumariamente fuzilados por guerrilheiros.
Existem menções ao bom tratamento dispensado pelos brasileiros aos inimigos capturados, em alguns livros publicados, na Itália, por antigos adversários da FEB.
As cinzas dos corpos de nossos heróis mortos no conflito, foram transladadas de Pistóia, Itália, para o Brasil e, hoje, repousam em jazigos de mármore, colocados no subsolo do Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, idealizado pelo Marechal João Baptista Mascarenhas de Moraes, comandante da FEB, e inaugurado em 24/6/1960, no Parque do Flamengo.
Constitui uma das mais belas obras do Rio de Janeiro, e que se acha inscrita a seguinte homenagem:
“Imolando-se pela Pátria, adquiriram uma glória imortal e tiveram soberbo mausoléu, não na sepultura em que repousam, mas na lembrança sempre viva de seus feitos. Os homens ilustres têm como túmulo a terra inteira”

Fonte: www.paulinas.org.br e www.portalsaofrancisco.com