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segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Antonio Fermiano veterano da FEB

Aos 97 anos, Antonio é história viva dos veteranos da 2ª Guerra.
Antonio, ferido em conflito, participou de importantes batalhas na Itália em 1944 e 1945, ajudando os Aliados a vencerem a guerra.
O dia era 15 de abril de 1945. O local, o pequeno município de Montese, norte da Itália. Durante a Batalha de Montese, que fazia parte da ofensiva dos Aliados na Itália, já quase no fim da 2ª Guerra Mundial, um homem é ferido.
Do alto de uma montanha, um morteiro nazista espalha estilhaços que movem o cadáver de um sargento americano morto um dia antes. Embaixo desse guerreiro tombado, há uma granada, que explode e atinge a perna direita de um soldado brasileiro.
Diploma de Ferido em Ação.
Esse soldado chama-se Antonio Fermiano, na época com 22 anos. O ferimento não é tão grave. Antonio passa alguns dias na enfermaria, podendo voltar a atuar semanas depois. 
Por conta desse fato é condecorado pelo governo de Getúlio Vargas com a Medalha “Sangue do Brasil” e com o Diploma “Ferimento em Ação”, dedicado aos combatentes feridos diretamente pelas mãos do inimigo durante conflito.
Essa é apenas uma das histórias que compõem a rica biografia de seu Antonio, hoje com 97 anos.  Com quase dois metros de altura, não pesando menos de 100 quilos, encontramos esse homenzarrão acomodado em uma cadeira de rodas, no jardim de sua casa, no bairro Residencial Sírio Libanês, região norte de Campo Grande.
Com uma touca, blusa de lã, meias grossas, manta fina no colo, parece sentir mais frio que os 23° registrados na manhã que o entrevistamos. Na verdade, um clima bem mais agradável que as temperaturas negativas da Europa no período de inverno. “É que tenho muito frio nas extremidades”, justifica ele sorrindo.
Antonio acabara de sair de uma breve internação hospitalar por causa de um mal estar. Totalmente recuperado, está na cadeira de rodas para evitar esforço por enquanto. “Se deixar ele mexe tudo aqui, esse jardim que você está vendo é tudo ele que cuida”, explica o filho Valdimir Fermiano, de 50 anos.
Diploma da Medalha de Campanha da FEB.
Seu Antonio Fermiano é veterano da 2ª Guerra Mundial. Integrou a FEB (Força Expedicionária Brasileira), uma força militar aeroterrestre constituída por mais de 25 mil homens, que durante a guerra foi responsável pela participação do Brasil ao lado dos Aliados na Campanha da Itália, em suas últimas fases.
Natural de Botucatu, interior de São Paulo, veio obrigatoriamente para Campo Grande servir no começo de 1944, já com o governo brasileiro vislumbrando o envio de tropas à Europa. Depois de breve treinamento, pegou o trem até o Rio de Janeiro, onde embarcou em navio norte-americano rumo à Itália, em setembro de 1944.
Antonio com colega combatente na Itália durante a guerra 
Segundo estimativa da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira de Mato Grosso do Sul (ANVFEB – MS), cerca de 1.000 homens do que hoje é Mato Grosso do Sul, integraram o 1°Regimento de Infantaria ou Regimento Sampaio, um dos três que formaram a FEB.
A FEB ficou responsável, mais especificamente, por tentar junto a outras tropas, o desmantelamento da chamada Linha Gótica, no norte da Itália, uma importante trincheira de defesa da Alemanha Nazista, instalada em um complexo montanhoso de quase 300 km.
A primeira experiência de batalha de Antonio em solo italiano, porém, não foi em Montese, onde se feriu, foi em Monte Castelo, na conhecida Tomada de Monte Castelo, em 21 de fevereiro de 1945, primeiro grande feito das tropas brasileiras em solo europeu, ocorrida depois de três meses de batalha.
 “A Batalha de Monte Castelo foi muito complicada por conta da posição privilegiada dos alemães. É uma cadeia montanhosa que favorecia a defesa nazista. Por isso os três meses de batalha”, explica vice-presidente da ANVFEB – MS, Wellington Corlet dos Santos, também coronel da reserva do Exército e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul.
É impressionante a memória de Antonio para fatos que ocorreram 75 anos atrás. Ele não chama, por exemplo, a região de Montese por esse nome, chama de “cota 758”, código criado para identificar o local. No caso de Monte Castelo, lembra da falta de piedade dos alemães.
“Eles matavam mesmo, tinham armamentos pesados e era muito difícil combatê-los, lembro de um medo constante, de não saber a hora que seríamos atacados”, recorda Antonio.
Outro documento guardado com muito carinho pelo veterano é o Diploma da Medalha de Campanha, por ter ido à guerra pela FEB. A medalha mesmo, infelizmente, se perdeu ao longo do tempo.
Seu Antonio destaca mais de uma vez a importância do Exército dos Estados Unidos no treinamento antes dos conflitos. A FEB estava subordinada aos norte-americanos e teve seus militares treinados lá mesmo, por eles, antes de irem a campo.
“Aqui no Brasil não tínhamos recebido treinamento nenhum. Se fôssemos pra batalha assim que chegássemos, seríamos liquidados rapidamente, seria um desastre”, lembra Antonio. Conforme o governo morreram 468 brasileiros no campo de batalha. 
Seu Antonio também foi um dos brasileiros da FEB que visitaram e receberam a benção do Papa Pio XII no Vaticano após o término de guerra, no histórico 8 de maio, o Dia da Vitória . “Tivemos muito tempo livre depois que tudo acabou, aí fomos pra Roma e lá pude ver o Papa”.
No meio de nossa conversa, Valdimir encontra perdido em meio às caixas de recordação o brasão da FEB, uma cobra fumando um cachimbo. Esse símbolo é uma referência ao ditado famoso antes de o Brasil se posicionar ao lado dos Aliados, de que o Brasil só iria pra guerra se uma cobra fumasse. “Pois é, a cobra fumou”, disse Antonio mostrando o brasão, que ficava preso no braço. Foi daí que nasceu também a expressão usada até hoje “a cobra vai fumar”, quando algo inesperado vai acontecer.
Símbolo da FEB, uma cobra fumando um cachimbo.
De volta ao Brasil, em agosto de 1945, Antonio, um veretano de guerra, ferido em combate, foi dispensado com uma mão na frente e outra atrás, em pleno dia 25 de agosto, Dia do Soldado. “Fiquei muito triste com a forma com que fui tratado. Dei meu sangue pela minha pátria e fui tratado como se não fosse ninguém”.
O ex-combatente é, infelizmente, mais um nessa triste estatística de abandono pós-guerra. A maioria dos militares da FEB foi deixada à própria sorte, sem renda. “O governo precisava de contingente para guerra e, depois que acabou, quis se livrar rapidamente daquele gasto. Além disso, vivíamos o período ditatorial do governo getulista, que tinha medo que os militares da FEB quisessem, influenciados pelos americanos, tomar o poder aqui ou promover qualquer tipo de revolução”, explica coronel  Wellington Corlet.
Para se ter uma ideia, só na década de 80, durante o regime militar, foi aprovada a pensão para dos veteranos da 2ª Guerra. Algo inimaginável em países como os EUA, onde um veterano de guerra goza de uma série de privilégios. Antonio mesmo, não recebe a pensão.
Logo após a dispensa, ele, sem opção, foi obrigado trabalhar na faxina de prédios públicos de São Paulo. Não muito tempo depois, conseguiu ingressar no Corpo de Bombeiros Militar, onde ficou até se aposentar na década de 70. 
Seu Antonio e colegas como bombeiro no Estado de São Paulo após ser dispensado.
Cristão, pregador da palavra, Antonio se mudou várias vezes e já na década de 80 morou em Aquidauana. Rodou mais um pouco pelo Brasil e em 1990 decidiu se instalar de vez em Campo Grande, voltando ao lugar de onde partiu para testemunhar um dos eventos mais importantes da história, que mudou o rumo da humanidade.
Esse grande homem, literalmente falando, ficou desconhecido da Associação dos Veteranos todos esses anos. Foi descoberto graças a nossa reportagem, mais especificamente graças a seu filho, Valdimir, que nos procurou. “Ouço as histórias de meu pai desde criança. Ele não tem do que reclamar da vida, teve e fez de tudo”, diz o filho.
Valdimir, filho de Antonio ouve as histórias do pai desde criança
Agora, somando seu Antonio, existem, no total, sete veteranos da 2ª Guerra em Mato Grosso do Sul, todos com mais de 95 anos. “São homens que lutaram por reconhecimento a vida toda”, relata Wellington. 
Escrevendo essas últimas linhas, carregando ainda a emoção do encontro com esse pedaço da história vivo, na minha frente, sinto o peso da responsabilidade que é dar-lhe a oportunidade de, aos 97 anos, dizer que existe. A 2ª Guerra Mundial silenciou mais de 60 milhões de bocas, não é justo permitir o silêncio de quem sobreviveu.
“Eu sinto muito orgulho de ter servido o meu pais na guerra”, diz Seu Antonio. Posso dizer com toda certeza do mundo, nós sentimos mais ainda. Obrigado pelos seus serviços! 


CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS
Foto: Silas Lima.
Por Lucas Mamédio | 16/06/2020 .06:27 .

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Ex Combatentes do Brasil, seção Petrópolis


Antiga flamula da Associação dos Ex Combatentes do Brasil, seção Petrópolis RJ.
(acervo O Resgate FEB)

(clique na foto para ampliar)

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

O Contratorpedeiro Mariz e Barros e a FEB.

CT Mariz e Barros - M 1/D 26
Classe Marcílio Dias ou M

O Contratorpedeiro Mariz e Barros - M 1, foi o segundo navio a ostentar esse nome em homenagem ao Capitão-Tenente Antônio Carlos de Mariz e Barros, morto durante a Guerra do Paraguai, na Marinha do Brasil. 
O Mariz e Barros foi construído pelo Arsenal de Marinha da Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, seguindo o projeto da classe norte-americana Mahan. Teve sua quilha batida em 8 de maio de 1937, foi lançado e batizado em 28 de dezembro de 1940 e incorporado em 29 de novembro de 1943. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Mar-e-Guerra Antônio Alves Câmara Júnior.
Durante a sua permanência no serviço ativo da Marinha do Brasil, o Contratorpedeiro MARIZ E BARROS navegou 237. 672,66 milhas náuticas, com um total de 832,5 dias de mar. Neste período, realizou inúmeras comissões de relevância não só escoteiro como juntamente com os demais navios da Esquadra, destacando-se as realizadas durante a Segunda Guerra Mundial, ocasião em que participou efetivamente, de operações de guerra, tendo escoltado 8 comboios, incluindo o transporte da Força Expedicionária Brasileira à Campanha da Itália. Além disso, efetuou 3 patrulhas oceânicas, guarneceu e estações de salvamento e orientação de aeronaves no Atlântico, participou do salvamento de 85 náufragos do NA VITAL DE OLIVEIRA e Cruzador BAHIA. Em operações de guerra navegou 66 853 milhas náuticas e fez 186 dias de mar.

Histórico de Operaçaões do CT MARIZ E BARROS:
  • 08/jun/1944 - Recebeu visita do Presidente da República Getúlio Vargas, Ministros de Estado e autoridades navais para navegação de demonstração.
  • 15/jun/1944 - O navio foi incorporado ao Grupo Tarefa cosntruido pelos cruzadores americanos OMAHA e DE MARTS para realizar patrulhamento do Atlântico.
  • 08/jul/1944 - Escoltou, como capitânia, juntamente com os CTs MARCÍLIO DIAS e GREENHAlGH, o transporte americano GENERAL W. MANN, que transportou o Primeiro Destacamento das Forças Expedicionárias Brasileiras com destino à Itália. Navegou até 80 milhas de Recife quando foi rendido pelo cruzador americano OMAHA.
  • 05 a 09/jul/1944 - Escoltou de Recife ao Rio de Janeiro, o navio mercante PEDRO II do Lóide Brasileiro, que conduziu tropas para o Sul do país, tocando em Vitória, ES, onde deixou parte do destacamento.
  • 20/jul/1944 - Socorreu o Navio Auxiliar VITAL DE OLIVEIRA, torpedeado na noite anterior entre os cabos de São Tomé e Frio. Encontrou o Caça-SubmarinoJAVARI, que recolhera 74 homens e prosseguiu viagem em busca do HiateGUANABARA, que havia recolhido 82 náufragos, localizando-o e fazendo o transbordo do pessoal, conduzindo-os ao Rio de Janeiro. Por estar com avaria nas bombas de circulação de óleo das turbinas, somente deu caça ao submarino atacante no dia 22 de julho, patrulhando a área até o dia 25.
  • 02/ago/1944 - Designado como capitânia da escolta do comboio JF-20, composto de navios mercantes brasileiros, com destino ao Porto de Santos.
  • 21/ago/a 06/nov/1944 - Partiu para o Arsenal de Filadélfia, USA, para instalação de novo armamento, novo aparelho de escuta e obras complementares, retornando no dia 09 de novembro;
  • 26/nov/1944 - Suspendeu de Recife, fazendo parte do Grupo Tarefa 41.1, juntamente com o Contratorpedeiro MARCÍLIO DIAS e o Cruzador OMAHA para escoltar o transporte americano M.C.MEIGS, que transportou para a Itália, o 3Destacamento da Forças Expedicionária Brasileira, chegando no dia 04 de novembro e retornando ao Brasil no dia 07 de novembro, aportando em Recife no dia 15 do mesmo mês.
  • 18/dez/1944 - Suspendeu com destino a Natal, levando a bordo o Comandante da Força Naval do Nordeste para assistir a cerimônia de entrega pelas autoridades americanas dos Contratorpedeiros BENEVENTE e BAEPENDI.
  • 20/dez/1944 - Escoltou entre a Bahia e o Rio de Janeiro, o paquete nacional ITANAGÉ, transportando tropas.
  • 06/jan/1945 - Transportou para a Ilha de Trindade, destacamento do Corpo de Fuzileiros Navais.
  • 08/jan/1945 - Suspendeu do Porto do Rio de Janeiro, em comissão de guerra, como parte do Grupo Tarefa 41.4 constituído pelo Cruzador americanoMARBLEHEAD e o Contratorpedeiro GREENHALGH, a fim de escoltar o transporte americano GENERAL MC MEIGS, que conduziu o 4o Destacamento da Força Expedicionária Brasileira com destino à Itália. Nas proximidades de Gibraltar o comboio foi apoiado por dois BLIMPS e esquadrilhas de aviões Catalina e Sunderland, em vista da possibilidade de encontro com submarinos inimigos, que nas vésperas haviam torpedeado quatro navios mercantes na área. Durante a viagem de retorno, no dia 1 de março, na posição de LAT 0o 25'N e LONG 30015'W, o navio fez contato submarino, realizando ataque com bombas de profundidade com resultados ignorados.
  • 05/mar/1945 - Desatracou do Porto de Recife com destino a Ilha de Trinidad (Antilhas), de onde retornou escoltando o USAT FLÓRIDA, que transportou feridos de guerra da Força Expedicionária Brasileira até Recife.
  • 23/mar/1945 - Desatracou do Porto de Recife, em missão de guerra, escoltando oUSAT FLÓRIDA, com destino a Port of Spain na Ilha de Trinidad (Antilhas).
  • Durante o Comando do Capitão de Mar e Guerra Antonio Alves Câmara, este navio realizou 19 comissões durante o período de guerra do Brasil contra a Alemanha percorrendo 49.242,1 milhas, fazendo 131 dias de mar.
  • 22/mai/1945 - Partiu do Rio de Janeiro em direção à Recife, para fazer parte do grupo-tarefa 27.10 para servir de apoio à estação metereológica para aviões norte americanos vindos da África para Natal, via Ilha da Ascensão, guarnecendo a estação 14 (LAT 06O 30' S e LONG 28o30"W), em substituição ao Contratorpedeiro BENEVENTE e passando a tarefa para o Contratorpedeiro GREENHALGH no dia 25.
  • 08/jul/1945 - Com a finalidade de se incorporar à Unidade Tarefa 27.1.1 na busca de náufragos do Cruzador BAHIA, demandou o ponto LAT 01o 20'S e LONG 32o22'W. Às 16.30 do dia 09 de julho foi avistada uma balsa do Cruzador BAHIA na posição LAT0125'S e LONG 32o 13' W, com quatro tripulantes mortos. Após a identificação, os corpos foram amortalhados e lastrados, realizando-se o sepultamento no mar às 19:45h, segundo o que determinava os artigos 6-12-17 e 6-12-22 da Ordenança Geral do Serviço da Armada. Às 23:40 do mesmo dia incorporou-se à Unidade Tarefa 27.1.1 formada pelos Contratorpedeiros MARCÍLIO DIAS e GREENHALGH, tendo como capitânia o Cruzador americano OMAHA. No dia 14 de julho à 07:00 foi encontrada outra balsa, sendo recolhida a bordo.
  • 03/ago/1945-Navegou com os Caça-Submarinos GUAPORÉ, GURUPI e JAGUARÃO, até a altura da Ilha Rasa onde encontrou o Navio Mercante PEDRO I, que trouxe um contingente da Força Expedicionária Brasileira de regresso da Itália, escoltando-o até o Porto do Rio de Janeiro.
  • 27/out/1945 - Largou do Porto de Recife para em conjunto com a Força Naval do Nordeste, para regresso ao Rio de Janeiro.
  • 1972 
    Em 22 de agosto, deu baixa do serviço ativo.
C a r a c t e r í s t i c a s

Deslocamento: 1.500 ton (padrão), 2.200 ton (carregado).
Dimensões: 104 m de comprimento, 10.7 m de boca e 3.7 m de calado.
Propulsão: vapor; 4 caldeiras Babcock-Wilcox; 2 turbinas a vapor G.E. gerando 42.800 shp, acopladas a dois eixos.

Eletricidade: dois turbo geradores de CC com 250 kw cada, 240 volts em sistema a três fios (double volts - 240/120 volts); dois conversores para 440v Ca 60 Hertz, 100 kva; dois diesel geradores, um de emergência e um de porto, com 100 kw CC, 240 volts a três fios.
Velocidade: máxima de 36.5 nós.
Raio de ação: 6.000 milhas náuticas a 15 nós.
Armamento: 5 canhões de 5 pol./38 (127 mm) em reparos singelos; 4 canhões Bofors L/60 de 40 mm em dois reparos duplos; 8 metralhadoras Oerlikon de 20 mm em reparos singelos; 3 reparos quádruplos de tubos de torpedos de 21 pol. (533 mm); 2 calhas de cargas de profundidade Mk 3, 4 projetores laterais do tipo K Mk 6 para cargas de profundidade Mk 6 ou Mk 9 e dois geradores de fumaça Mk 4.


Tripulação: 210 homens.
Obs: Características da época da incorporação na MB. 

Referência Bibliográfica: Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha
O Resgate FEB