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quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Barrete de um ex combatente da F.E.B


Belo barrete de um expedicionário da FEB, onde foi agraciado com as seguintes medalhas; Cruz de Combate 2º classe, Medalha de Campanha, Medalha Militar de Tempo de Serviço (10 anos), Medalha de Guerra e Medalha de Distinção 2º classe.
(acervo O Resgate FEB)
 Medalha Cruz de Combate
Decreto Lei nº 6.795, de 17 de agosto de 1944 regulamentado pelo decreto nº 16.821 de outubro de 1944.
Finalidade: Premiar militares que se distinguiram em ação durante a II Guerra Mundial. 
1ª classe
Concedida aos militares que praticaram atos de bravura, ou revelaram espirito de sacrifício no desempenho das missões em combate, e ás unidades que se destacaram na luta.
2ª classe
Conferidas aos participantes de feitos excepcionais, praticados em conjunto por vários militares.

Medalha de Campanha.

Instituída pelo Decreto Lei nº 6.795, de 17 de agosto de 1944, regulamentado pelo Decreto nº 16.821, de 13 de Outubro de 1944.
Conferida aos militares da ativa e da reserva do Exército e assemelhados, que participaram de operações de guerra, sem nota desabonadora.
Medalha Militar de Tempo Serviço 
Foi criada pelo Decreto n° 4.238, de 15 de novembro de 1901, e destina-se a recompensar os bons serviços prestados pelos oficiais e praças do Exército, da Marinha e da Força Aérea Brasileira, em serviço ativo.
Medalha de Guerra
Decreto nº 6.795, de 17 de agosto de 1944, regulamentado pelo Decreto nº 16.821, de 13 de outubro de 1944.
Finalidade: premiar os oficiais da ativa, da reserva e reformados, e civis que tenham prestado serviços relevantes de qualquer natureza, referentes ao esforço de guerra, preparo de tropa, ou desempenhado missões especiais confiadas pelo Governo, dentro ou fora do País. Foi também outorgada a militares dos Exércitos das Nações Amigas ou Aliadas que colaboraram no esforço de guerra nacional.
Medalha de Distinção 
Foi criada pelo Imperador D. Pedro II, por Dec 1579 de 14 mar 1855, para distinguir pessoas que se tornassem notáveis por serviços de Humanidade. Em sua substituição, o Presidente Marechal Deodoro, baixou em 14 dez 1889, o Dec 58, criando medalhas de Distinção para remunerar serviços extraordinários prestados à Humanidade em casos de naufrágios, riscos marítimos, incêndios, pestes ou qualquer calamidade.
As de 1ª classe são de ouro e só concedidas a pessoas que, em qualquer emergência das acima declaradas, se distinguirem por socorros extraordinários e de subido valor ou por serviços pessoais prestados com risco da própria vida. As de 2ª classe são de prata e conferidas àqueles que houverem mostrado dedicação não comum pela Humanidade e prestado serviços tão importantes que se tornem dignos de uma especial consideração.
A fita é verde-mar para os serviços ou socorros em caso de naufrágio, incêndio no mar ou outros riscos marítimos, cor de fogo para ou prestados em casos de incêndio ocorrido em terra, e amarela para todos os outros serviços ou socorros prestados em terra.

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domingo, 23 de agosto de 2015

Quirino Henriques de Freitas (Padioleiro da F.E.B)


Padioleiro da FEB Quirino Henriques de Freitas de Curvelo (MG) partiu no 1º escalão da FEB  para Itália na Segunda Guerra.
O Diploma Benção do Papa Pio XII, raro documento com a marca d'agua do Papa em alto relevo, recebeu quando esteve no Vaticano em 1945. Breve mais sobre Tenente Quirino.Agradeço aos seus familiares estas fotos que tirei numa visita a casa de sua filha em Curvelo.
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E sua carteira da ANVFEB seção Belo Horizonte
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domingo, 16 de agosto de 2015

Flamulas de associações de ex combatentes

Pequenas flamulas antigas de convenções de ex combatentes sendo uma de 1956 no Estado de São Paulo (Expedicionários Mogianos) que pertenceu a uma enfermeira da FEB.Outro de 1966 da XI Convenção Nacional dos Ex Combatentes em Belo Horizonte, e uma da Associação dos Expedicionários Mogianos.
(acervo O Resgate FEB)
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domingo, 9 de agosto de 2015

Como surgiu e foi criado o Cemitério Militar Brasileiro de Pistóia e o Pelotão de Sepultamento.

Muito interessante de como foi criado o Cemitério Militar Brasileiro de Pistóia e o Pelotão de Sepultamento, retirado do relatório e fotos do Boletim do Exercito nº 17 de 28 de abril de 1945.
CEMITÉRIO MILITAR BRASILEIRO NA ITÁLIA
Relatório Sobre o Cemitério Militar Brasileiro - Pistóia (Itália)
I. CRIAÇÃO DO PELOTÃO DE SEPULTAMENTO
De acordo com a organização americana, que nos serve de modelo, foi criado por Aviso Reservado nº 333.299, de 4 de julho de 1944, um Pelotão de Sepultamento, destinado a coletar os mortos, nos campos da luta, identificá-los e dar-lhes sepultura condigna.
Mas com a entrada em ação, a 15 de setembro de 1944, do Combat Team Brasileiro (1º Escalão da DIE), determinei a organização neste Teatro de Operações, de um Pelotão, de efetivo reduzido, com a mesma finalidade, já que o Pelotão criado pelo Aviso acima citado o fora após o embarque do 1º escalão.
De 15 de setembro até 9 de outubro, quando aqui chegou o 2º escalão e com ele o Pelotão de Sepultamento criado no Brasil, a atividade do pelotão organizado na Itália resumiu-se quase que na assimilação da técnica a ser empregada, não somente porque o número de mortos foi felizmente muito reduzido, como também por que não dispúnhamos de cemitério próprio. Assim, o pessoal desse Pelotão foi destacado para fazer estágio nos Cemitérios e Postos de Coleta americanos, e isto nos foi bastante útil, porque serviu de núcleo e de enquadramento para a organização definitiva do atual Pelotão de Sepultamento.
II. POSTOS DE COLETA
Na primeira quinzena de novembro do ano de 1944, findo, já no Vale do Rio Reno, foram organizados três postos de coleta, um na estrada Porreta Terme-Sila, outro em Valdibura e o terceiro, finalmente, em reserva e repouso.
III. CEMITÉRIOS MILITARES AMERICANOS
Nossos primeiros soldados mortos na Itália foram sepultados no Cemitério Municipal de Tarquinia e nos Cemitérios Militares Americanos de Folonica e Vada. Até 2 de dezembro de 1944, os sepultamentos eram feitos nesse último cemitério, com sacrifícios inauditos, pois a distância que os separava do Posto de Coleta era de 200 Km, inicialmente, quando a nossa tropa estava no Vale do Sercchio e de 360 Km, quando a DIE passou a operar no Vale do Reno.A grande distância a percorrer que dificultava a missão do pelotão e as exigências da administração do cemitério a cumprir, que impunha um enorme retardo à remessa da documentação relativa ao sepultamento dos nossos soldados, levou este Comando a cogitar da instalação de um Cemitério Militar Brasileiro, mais próximo à nossa zona de ação.
IV. CEMITÉRIO MILITAR BRASILEIRO
1) CRIAÇÃO E INSTALAÇÃO
Mediante entendimentos com o Grave Registration (Serviço de Sepultamento Americano), que se prontificou imediatamente a facilitar a execução dessa iniciativa, conseguimos encontrar, com certa dificuldade, na região de PISTÓIA, um terreno apropriado àquele fim
E no dia 2 de dezembro de 1944 o Cemitério Militar Brasileiro de Pistóia foi oficialmente instalado, num terreno requisitado pelo Engineer Headquarters – Fifth Army – Real Estate Section, por tempo indeterminado e para posterior indenização pelo Governo Italiano. O documento de requisição, nº 001, de 2 de dezembro de 1944, firmado pelo proprietário, Pietro Ladini e pelos representantes da DIE, Coronel Osvaldo de Araújo Mota e da Real Estate Section do 5º Exército, Tenente R.F. Fitzgerald, está arquivado na Ajudância Geral desta Divisão.
2) CONSTRUÇÃO E MELHORAMENTOS
O terreno está completamente fechado com uma cerca de arame farpado em moirões de castanheiro, tudo pintado de branco.
Internamente, dividiu-se o terreno em seis quadras, sendo quatro para soldados brasileiros e duas para soldados inimigos. Essas quadras estão separadas, uma das outras, por estreitas ruas, que vão pouco a pouco, sendo pavimentadas.
As sepulturas estão recebendo cruzes também. Cerca de sessenta já se acham colocadas.
Além disto, é intenção dobrar a cerca de arame com uma sebe viva, construir canteiros gramados e ajardinar os espaços livres.
Cogita-se, finalmente, de substituir o atual necrotério instalado em barraca, por uma construção de madeira e em breve uma capela simples erguer-se-á à vista das sepulturas dos nossos camaradas, que na Itália tombaram no cumprimento do seu dever militar.
3) CERIMONIAL
A todos os mortos sepultados é prestado o cerimonial a que tem direito. O Capelão efetua a cerimônia religiosa e os corpos, cobertos com a Bandeira Nacional, são acompanhados pelo pessoal do Pelotão, da barraca-necrotério até a sepultura, onde lhes são prestadas as honras fúnebres
V. MORTOS BRASILEIROS SEPULTADOS NA ITÁLIA.
Os Expedicionários mortos na Itália, até o presente momento, estão sepultados nos seguintes cemitérios:
Cemitério Municipal de Tarquinia - 02
Cemitério Militar Americano de Folonica - 01
Cemitério Militar Americano de Vada - 65
Cemitério Civil de Vada - 02
Cemitério Americano de Nápoles - 02
Cemitério Americano de Roma - 01
Cemitério Militar Brasileiro em Pistóia - 187
Soma - 260
VI CONCLUSÃO
Este Comando não tem poupado nem poupará esforços no sentido de proporcionar uma última morada condigna aos nossos oficiais e praças que derem aqui na Itália, a própria vida, por um Brasil mais forte e por um mundo melhor – General de Divisão J. B. Mascarenhas de Moraes, Comandante do 1º Escalão da FEB e 1ª DIE.
Matéria :ANVFEV (2º Sgt Art André da Silva Castro26º GAC - Guarapuava, PR.)

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Bibico 1º escalão da F.E.B

Um dos modelos de bibicos do uniforme de passeio da FEB do 1º escalão ao desembarcar em Nápoles em 1944.
(acervo O Resgate FEB)
Em 02 de julho de 1944 iniciava a trajetória da Força Expedicionária Brasileira que deixava o Brasil com 5.000 soldados rumo ao teatro de operações da Itália. A chegada foi
em Nápoles em 16 de julho de 1944 com o comandante General Zenóbio da Costa.
Repare os uniformes e bibicos dos expedicionários  do 1º escalão ao desembarcar em Nápoles.Tropa do II Batalhão do 6º RI.
Soldados gaúchos embarcados.
Foto:Acervo de Ari Gomes Filho
Expedicionários Campineiros no Rio de Janeiro
às vésperas do embarque para a Itália (Abril de 1944)
Foto :Associação dos Expedicionários Campineiros
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domingo, 2 de agosto de 2015

Cartões postais de um pracinha

Inéditos cartões postais italianos trazido como lembrança da Itália pelo Tenente Pedro Rodrigues de Curvelo.
Acervo particular da família com a colaboração da sua filha Mariula Rodrigues.



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