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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Homenagem a um herói de guerra da F.E.B

Há 59 atrás, o expedicionário Geraldino Braga tirou a própria vida em um ato de desespero.
Nasceu em 15/ 02/ 1920. Se fosse vivo, estaria com 93 anos.
Nasceu em Duas Barras, Região serrana do Rio de Janeiro.
Meu pai foi no primeiro escalão. Ele voltou com problemas psicológicos, complexo de culpa, com mania de suicídio e se matou com apenas 34 anos em Teresópolis-RJ, onde nós morávamos. Minha mãe ficou com 3 filhos.
Foto foi tirada na Itália em maio de 1945, ele estava com 25 anos.
"Meu pai era carpinteiro, filho do italiano Fortunato Braga e Laura Braga. Ele casou com minha mãe em setembro de 1945 com Júlia Barbeta Braga, mas só viveu 9 anos depois da Guerra. Os nomes dos irmãos são muitos, porque meu avô se casou três vezes. Mas vou dizer alguns: Alberto, Mario , Antônio,Fortunato, João, Madalena, Maria Clara, Vitória, Sotero, Regina Dusolina e Olandino."

Homenagem do Portal FEB e O Resgate FEB para Ilsa Maria Braga.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Apitos usado pela MP da F.E.B

Dois apitos utilizados pela Military Police na Segunda Guerra pela FEB.O da esquerda apito de metal US ARMY fornecido pelos americanos o da direita brasileiro de metal esta no cadernos de encargo da intendência da FEB. (acervo O Resgate FEB)
 Esquerdo o americano e o direito o brasileiro
Apito brasileiro da FEB
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Histórico

A polícia militar (MP do inglês Military Policesegundo o conceito usado internacionalmente - é a corporação que exerce o poder de polícia no âmbito interno das forças armadas, garantindo a segurança, a ordem e a lei no seu seio. Geralmente, a sua ação limita-se apenas às instalações e aos membros das forças armadas.
Em tempo de guerra, além das anteriores missões, a polícia militar também se pode encarregar da defesa imediata de infraestruturas estratégicas, da proteção de altas individualidades militares e civis, da administração dos prisioneiros de guerra, da regulação do tráfego rodoviário e da segurança pública nas regiões sujeitas a administração militar.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

‘Se eles fossem descobertos, seriam fuzilados por alemães’

Por que alguém bota sua família em risco por um sujeito que nunca viu na vida? Meu colega foi abatido, saltou em território inimigo e ficou escondido na casa de uma família italiana. Se eles fossem descobertos, seriam fuzilados por alemães. Não consigo entender. Essa pergunta fica até hoje na minha cabeça: por que eles ajudavam? Porque o fascista não perdoava: ia a família inteira. Anos depois, a Franca, que era a jovem que cuidou do meu amigo, veio nos ver no Brasil. Nós éramos todos jovens e voluntários. Todos.Eu era instrutor de pilotagem da Escola da Aeronáutica quando abriu o voluntariado para o 1.º Grupo de Aviação de Caça. Cumpri 93 missões durante a 2.ª Guerra Mundial. Minha primeira missão foi um passeio. Eu era o número quatro da esquadrilha. Normalmente, o mais novo era o último que mergulhava. Ia sempre atrás do seu líder. É claro que todo mundo sabia que ia levar tiro. Não podia passar pela cabeça de ninguém que você ia para um negócio daqueles (guerra) sem acontecer nada. Mas o tiro a gente não via. Você ouvia o barulho: páááááá. Não dava nenhuma sensação. Naquele momento, sua cabeça estava preocupada com a missão a realizar.
 José Rebelo Meira de Vasconcelos, brigadeiro e piloto de caça
Eu me lembro do dia em que fui atingido. Deve ter sido por uma granada de 20 mm. Num determinado momento, o comandante da esquadrilha disse: "See, atenção, vamos fazer um break para a direita de 90°". O break era uma curva fechada porque estávamos com um campo de vida franca pela frente. Campo de vida franca era um campo de aviação. Era um terror, pois eles eram tremendamente defendidos. Esse break era justamente para sair de lá. Mas me esqueci de que havia uma pista nova nessa base e, quando acabei minha curva, vi na minha frente aquela faixa preta das explosões. Aí eu já levei uma cacetada direto - baaaannnn -, que quase joga o avião no chão. Joguei fora o tanque extra e colei no chão para voar o mais baixo possível e fugir da artilharia antiaérea. O avião (P-47) era um monstro, era uma coisa inacreditável de forte.
Eu voei no último dia da guerra. Tudo já estava praticamente decidido. Sabia-se que ia haver uma parada do alemão. Nesta missão, foram dois pilotos: eu e meu ala. A ordem era fazer reconhecimento armado, como a gente chamava, sem atirar. Só o faríamos se fôssemos alvejados pelo inimigo. Mas, na realidade, quando chegamos estava todo mundo na rua. Todos com lenço, aquela euforia maluca de que a guerra tinha acabado. Milhões de pessoas tinham ido embora, mas o resto estava salvo. Voamos baixo. A gente passava, todos faziam sinal com a mão. Foi como se fosse um 7 de setembro. 
O Estadão

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Death Card do soldado alemão.

O Death card a tradução é cartão de morte, para nós mas como "santinho".Era comuns estes cartões pós a morte dos soldados alemães.Estes são de soldados que morreram em combate ma mesma época e região onde atuou a FEB na Itália.
(acervo O Resgate FEB)

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