segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Antiga caixa de fosforo

Raridade, antiga caixa de fosforo completa da Fiat Lux,  souvenir do Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial.
(acervo O Resgate FEB)
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domingo, 9 de fevereiro de 2020

Um herói de verdade - Laertes de Abreu

Quando completou 19 anos, Laertes de Abreu tomou uma decisão que faria toda a diferença em sua vida. Candidatou-se como voluntário para integrar as forças do Exército Brasileiro em solo italiano, na Segunda Guerra Mundial. O jovem de Antonina, litoral do Paraná, percorreu milhares de quilômetros para defender sua pátria e em setembro de 1944, chegou à cidade de Staffoli, na Itália. O pracinha da Força Expedicionária Brasileira (FEB) recebeu a função de prestar ajuda na unidade de saúde, no Batalhão Oswaldo Cruz.
Enfrentou noites gélidas e encarou as visões mais cruéis de uma guerra ao tratar as feridas dos corpos mutilados dos companheiros. Por vezes, também se dedicava ao cuidado dos inimigos. Suportou todos os dissabores durante os nove meses que permaneceu em solo italiano. Deu adeus à Itália em maio de 1945. Mas guardou com carinho todo o fardamento verde escuro e as medalhas que serviam como lembrança de sua contribuição. Desembarcou no Brasil com a sensação de dever cumprido. Quando Laertes retornou a Curitiba, desempenhou diversas funções no serviço público federal. Foi desde agente de portaria a chefe de almoxarifado. Aposentou-se pelo Ministério da Fazenda, por volta dos 65 anos. O dia não foi feliz. Naquela data, Laertes enterrou sua esposa Ivette.
Dedicado ao trabalho, reservava parte do seu tempo ao esporte. Na juventude, foi jogador do Ipê Futebol Clube, time amador. Quando o clube uniu-se à Vila Inah Esporte Clube e transformou-se em União Recreativa de Santa Quitéria, vestiu as cores amarelo e vermelho (do Ipê), com o verde e branco (do Inah). Virou um “canarinho”. Quando parou de jogar, ficou nos bastidores participando de algumas diretorias. Também foi sócio do Brithânia, que depois de algumas fusões, transformou-se em Paraná Clube.
Para a família era o Tio Lalau, recordam os filhos Hamilton e Regina. O apelido foi obra dos sobrinhos. Sempre “caladinho e na dele”, observando tudo e participando só quando era chamado, não gostava de aparecer. Até nas fotos, durante homenagens aos ex-pracinhas, costumava ficar afastado. A filha Regina – o seu “anjo da guarda” – dedicou-se ao pai por 24 anos. Deixa dois filhos e um neto.
Em 2014, aos 89 anos, de falência múltipla de órgãos.



Matéria Gazeta do Povo
O Resgate FEB

domingo, 2 de fevereiro de 2020

Flamula FEB seção Corumbá

Rara e antiga  flamula da Associação dos Ex Combatentes da FEB, seção Corumbá, antigo Mato Grosso.
(acervo O Resgate FEB)
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