terça-feira, 31 de outubro de 2017

Roubo de tanque na Itália.

Seria este o tanque M-4 Sherman surrupiado pelos brasileiros, para dar o troco aos americanos?
A história que segue é para muitos uma lenda, para outros aconteceu de verdade. Se verdadeira, foi a maior tiração de onda que deve ter ocorrido entre tropas Aliadas. Uma grande fuleiragem dos brasileiros contra os americanos em plena Itália, durante a Segunda Guerra Mundial.
A Tropa americana que dividiu acampamento com a FEB (Força Expedicionária Brasileira) em 1944, nem imaginava o pelotão casca-grossa que estava a seu lado.
O pelotão da FEB chega a uma clareira no Vale Garfagnana, no Norte da Itália.
O acampamento fica próximo a outro pelotão aliado, formado por uma divisão americana e alguns poucos soldados ingleses. As barracas brasileiras estão a cerca de 200m do acampamento aliado, mas há liberdade total de ir e vir entre os soldados, que tentam se enturmar.
Os brasileiros percebem que coisas estão sumindo da dispensa da tropa. Caixas com latas de comida, rapadura, cachaça, cobertores e até munição desaparecem.
Os responsáveis pela cozinha pedem para falar com o comandante e reclamam. Soldados americanos foram vistos rondando as barracas. O coronel brasileiro foi falar com os oficiais americanos e recebe como resposta risadas “Isto aqui é uma guerra, não um colégio. Os homens estão tensos, precisam extravasar seus instintos. Vocês que saibam proteger seu material e pronto” e a reunião é encerrada. Contrariado, o comandante brasileiro retorna e relata o encontro a seus soldados.
Ao terminar, fica um pouco em silêncio, enquanto os homens resmungam e cochicham. “Essas são as regras. Quer dizer, não há regras aqui. Façam então o que devem fazer”, conclui o comandante.
Dias depois, o oficial americano visita os brasileiros e, humilde, pede: “Quanto aos alimentos, às roupas e às munições, tudo bem.
Mas, por favor, devolvam nosso TANQUE!”

Retirado do blog Tok de História.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Prendeor de gravata da Medalha de Guerra

Raro prendedor de gravata da Medalha de Guerra, a medalha era para premiar os oficiais da ativa, da reserva, reformados e civis que tenham prestado serviços relevantes de qualquer natureza, referentes ao esforço de guerra.
(acervo o Resgate FEB)
(clique na foto para ampliar)

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Diploma de Honra ao Mérito Dois Heróis Itapetininganos

DA CRIAÇÃO DA HONRARIA E SUA FINALIDADE
Em 8 de Maio de 2012, o Gestor do Portal dos Ex-Combatentes de Itapetininga instituiu a honraria DIPLOMA DE HONRA AO MÉRITO DOIS HERÓIS ITAPETININGANOS, a ser anualmente concedida, no dia 25 de Agosto, data em que se comemora o Dia do Soldado Brasileiro, à personalidades que colaboraram para o enaltecimento do civismo e da cidadania, bem como do resgate da história e das tradições do município de Itapetininga e suas instituições, em especial do Tiro de Guerra 02-076 – “A Sentinela dos Campos de Itapetininga” – cujo antigo 5º Batalhão de Caçadores do Exército Brasileiro, do qual honrosamente descende, foi o berço de formação dos soldados Joaquim Antonio de Oliveira e Sebastião Garcia, itapetininganos da Força Expedicionária Brasileira que tombaram em combate nos campos da Itália na luta contra o nazi-fascismo em prol da Liberdade e da Democracia.
O Soldado Joaquim Antonio de Oliveira nasceu a 20 de outubro de 1920 no município de Capão Bonito. Prestou o serviço militar inicial no 5º Batalhão de Caçadores em Itapetininga e dele foi transferido para o 1º Regimento de Infantaria “Sampaio”, no Rio de Janeiro, com destino à Itália, como integrante da Força Expedicionária Brasileira, deixando o Brasil em 22 de setembro de 1944 e, em função dos ferimentos sofridos em combate de Monte Castelo, veio a falecer a 29 de Novembro de 1944. Foi agraciado post mortem com as medalhas Campanha, Sangue e Cruz de Combate de 2º CLASSE.
O Soldado Sebastião Garcia nasceu em Itapetininga no ano de 1923. Prestou o serviço militar inicial no 5º Batalhão de Caçadores em Itapetininga e dele foi transferido para o 6º Regimento de Infantaria “Ipiranga”, em Caçapava, com destino à Itália, como integrante da Força Expedicionária Brasileira, deixando o Brasil em 22 de setembro de 1944 e, em função dos ferimentos sofridos em combate em Collechio Fornovo, veio a falecer, quase ao final da guerra, em 28 de abril de 1945. Foi agraciado post mortem com as medalhas Campanha, Sangue e Cruz de Combate de 2º Classe.

Matéria
Prof. Jefferson Biajone
Portal FEB

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Senta a Pua !

Pin antigo da Senta a Pua.
Senta a Pua! é o símbolo e grito de guerra do 1º Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira que atuou na Segunda Guerra Mundia
(acervo O Resgate FEB)
clique na foto para ampliar

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Clarice Lispector voluntária de assistente de enfermagem da FEB.

Pouca gente sabe que intelectual Clarice Lispector, brasileira nascida na Ucrânia foi escritora e jornalista e onde serviu durante a Segunda Guerra Mundial como assistente voluntária no corpo de enfermagem da Força Expedicionária Brasileira (FEB).
Clarice Lispector acompanhava seu marido Maury Gurgel em viagens, na carreira de Diplomata do Ministério das Relações Exteriores.
Clarice Lispector com diplomata e marido Maury Gurgel
Em 5 de julho, um mês após o fim da Segunda Guerra Mundial, recebeu a notícia de que seu marido seria transferido para o consulado brasileiro na cidade italiana de Nápoles.
Em 24 de agosto, chegou à Itália, como não havia assistentes sociais no Exército Brasileiro, Clarice solicitou as autoridades militares permissão para poder fazer trabalho comunitário em ajuda as enfermeiras em um hospital norte-americano em Nápoles, para onde os casos de guerra mais graves eram enviados.Visitou diariamente o hospital, escrevendo e lendo cartas para os soldados e fazendo o que eles necessitassem


Major Elza Cansanção, quando viva,  lembrava de Clarice Lispector na Itália, cortando as unhas dos pés dos pracinhas.
Foi internada pouco tempo depois da publicação do romance "A Hora da Estrela", com câncer no ovário.Morreu no dia 9 de dezembro de 1977, um dia antes de seu 57° aniversário.

O Resgate FEB