segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

O ‘primeiro carro’ para muitos pracinhas

Comboio da FEB pelas estradas de Toscana, Itália.O caminhão GMC 6x6, com os dizeres "Hilda" e "Deus me Guie" na frente, liderava um enorme fila de jeep. 
As condições do front eram muitas duras, acima o Dog WC-52.
Os Willys MB e Ford GPW eram os veículos mais populares do front. Padronizados, ganharam o nome Jeep. O modelo era o faz-tudo da tropa. Leve e esperto, andava como caranguejo na lama. Mais de 600 mil exemplares foram fabricados até 1945 — 655 destes foram para a FEB.
O Jeep era um faz -tudo, usado ao extremo em campo de batalha.O da foto leva um ferido.

Os Dodge da linha WC (sigla de “weapon carriers”) também eram muito usados pelos expedicionários. Maiores do que os Jeep Willys e com uma traseira larga, foram apelidados de Pata Choca pelos brasileiros. Saíam em várias versões: ambulância, picape, carro comando...
Os pracinhas brasileiros levam prisioneiros alemães em um Jeep.

Mas o veículo mais produzido na guerra foi o GMC 6x6 (ou CCKW). Servia para tudo, de transportador de tropas a oficina e cozinha móvel. Até 1945, foram feitos 812 mil desses caminhões.E uma curiosidade: o soldado da FEB Oswaldo Aranha Filho (Vavau) conheceu o Jeep na Itália. Quando acabou a guerra, ele trouxe a ideia de vender o topa-tudo da Willys para civis brasileiros. Em 1946, o ex-pracinha fundou a Gastal, representante da marca americana no Rio. E, assim, o 4x4 deixou de ser exclusividade militar.
O caminhão-tanque GMC abastece um P-47
(clique na foto para ampliar)

Muitos dos pracinhas que foram motoristas das viaturas militares na Segunda Guerra aprenderam a dirigir na Itália.
Quando voltaram ao Brasil muito deles exerceram a profissão como motoristas de ônibus e caminhões, como o ex combatente Wilson Garcia de Lima como caminhoneiro.E muitos outros que davam manutenção como mecânico também exerceram suas atividades na vida cotidiana no pós guerra.

EXTRA
Fotos:Agência O Globo

domingo, 21 de dezembro de 2014

Cartão postal do expedicionário em Roma


Cartão postal Italiano de dois expedicionários em suas horas de folga em frente ao Coliseu em Roma.
Um deles se chama Assilvio. O da esquerda com o uniforme e túnica de passeio da FEB modelo bem brasileiro o do embarque para Itália o da direita o uniforme de passeio usado já na Itália com o distintivo da "Cobra esta Fumando", pelo divisa na manga parece ser um sargento.
(acervo O Resgate FEB)


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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Jogador de basquete do Botafogo na Senta a Púa

Atleta do Botafogo, jogador de basquete foi campeão em 1942/ 1943/1945 e 1947, Renato Goulart Perreira participou na campanha na Itália como piloto do 1º Grupo de Aviação de Caça (Senta a Púa)

Ficha Biográfica

Renato Goulart Pereira
Nome de GuerraGoulart
Patente/Registro2º Tenente Aviador/BO-424
Nascimento04/02/1923,Rio de Janeiro (RJ) - Brasil
Falecimento02/05/2007,Rio de Janeiro (RJ) - Brasil
FunçãoPiloto de Combate
PromoçõesN/D
CondecoraçõesCruz de Aviação Fita A com 03 estrelas, Campanha da Itália, Campanha Atlântico Sul, Ordem do Mérito Aeronáutico, Mérito Santos Dumont, Medalha Militar Prata por 20 anos de bons serviços, Medalha da Vitória (FEB), Mérito Marechal Mascarenhas de Moraes (FEB), Distinguished Flying Cross com duas palmas, Air Medal com 04 palmas (EUA), Mérito Aeronáutico do Perú, Mérito Aeronáutico do Paraguai, Mérito Nacional da Itália, Cruz de Aviação de Portugal e Presidential Unit Citation (EUA)
TreinamentoPanamá, Suffolk e Itália
FamíliaCasou-se com a Sra. Renata e tiveram 02 filhos homens: Carlos Eduardo e Luiz Felipe, que lhes deram 04 netos homens; Joaquim Eugênio, Luiz Eduardo, Antônio Pedro e Paulo Henrique.
Ten. Renato Goulart Pereira, da FAB, executou 93 missões de combate
História

Ao regressar ao Brasil, continuou na,FAB, como Comandante de Esquadrilha do 1º Grupo de Caça. Instrutor do CTA, Comandante do 1º/10º Grupo de Caça, Comandante do 2º/1º Grupo de Caça, Oficial de Gabinete do Ministro da Aeronáutica, Ajudante de Ordens do Presidente da República, Comandante do Grupo Transporte Especial, Oficial de Gabinete na Embaixada Brasileira em Washington (EUA), e Oficial de Operações do Comando Aerotático. Ao se aposentar, foi ser Diretor da Gráfica Barbero S/A e Assessor e Aeronáutica da GETRA Ltda, para a venda dos aviões MIRAGE III, para a FAB. Reformou- se no Posto de Coronel. Em novembro de 1955, quando o Presidente interino da República, Carlos Luz, e um grupo de militares e civis tentou um golpe de estado para impedir a posse do Presidente eleito Juscelino Kubitschek, o Major Goulart era piloto líder de um esquadrão do primeiro grupo de caça com base em Santa Cruz, Rio de Janeiro. Ele recebeu ordem superior de deslocar 18 jatos “Gloster Meteor” para bombardear em SP qualquer navio ou unidade aérea que se declarasse hostil aos golpistas. Goulart declarou ao Brigadeiro golpista que faria o deslocamento, mas não cumpriria a ordem de bombardeio; “ Eu não jogo bombas em brasileiros”, disse o aviador. Em cerimônia realizada na Base Aérea de Santa Cruz em 01 AGO 2007 suas cinzas foram lançadas de um avião sobre a Unidade como última homenagem ao herói guerreiro.
Piloto de Combate da esquadrilha Azul, tendo completado 93 missões de guerra. Sua primeira missão foi em 11 NOV 44 e sua última em 30 ABR 45, ocasião em que foi abatido pela AAé. Conseguiu pular de pára-quedas em território amigo, que 3 dias antes havia sido tomado por tropas Inglesas. Em 18 Jun 45, partiu de Pisa para os EUA para levar novos aviões P-47 para o Brasil.
Matéria do blog Sentando a Pua!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Safa-Onça - Dicionário usado pela F.E.B/FAB.

O que significa Safa onça é tudo que soluciona uma emergência, que resolve, pelo menos parcialmente, um problema."Safei a onça, agarrando-me a uma tábua que flutuava..."
Pequeno Safa-Onça, dicionário de inglês básico preparado pela Missão Naval Americana, utilizado pelos soldados brasileiros para comunicar com os soldados americanos em operação conjunta na Itália.
Edição do livro básico Safa-onça, a segunda edição de fevereiro de 1944 (foto) serviu para o pessoal da F.E.B e também da FAB (Senta a Puá).

(acervo O Resgate FEB)
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sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Cidade de Pracinha-SP. Homenagem a F.E.B



Cidade que presta homenagem à Força Expedicionária Brasileira.
HISTÓRIA DA CIDADE
Seu núcleo inicial, o povoado de Maripá, situava-se na bacia do Ribeirão dos Macacos e foi fundado em 1941, pelo engenheiro Mário Felippo Olivero. Desde o princípio, seu principal fator de atração foi a atividade agrícola e seu contingente populacional foi formado, basicamente, por agricultores que passaram a cultivar naquelas terras produtos como algodão, milho, café e cana-de-açúcar.
Conheceu na década de 50 um período de maior desenvolvimento, mas, aos poucos, retrocedeu devido ao êxodo rural e à falta de autonomia administrativa. Em 24 de dezembro de 1948, passou a distrito com sede no povoado de Maripá, município de Lucélia e território desmembrado desse município.
Em 30 de dezembro de 1993, tornou-se município. 
Significado do Nome
Seu nome foi mudado para Pracinha, em homenagem aos pracinhas combatentes da Força Expedicionária Brasileira durante a Segunda Guerra Mundial. 


Cidade tranquila do interior de São Paulo (foto Lucas Souza)
(clique na foto para ampliar)
Pesquisa e colaborador: Reinaldo Costa Moura
Blog O Resgate FEB

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Barreta de um oficial da F.E.B

Barretas ou Barretes são pequenas  condecorações que são usadas por militares.As barretas são peça de metal, revestida por uma fita com uma ou mais cores, usada em substituição as medalhas principalmente quando é considerado inadequado ou impraticável e deve estar dentro do Regulamento de Uniformes do Exército (RUE).Não é permitido o uso de barretas confeccionadas em esmalte ou outros materiais, em substituição às fitas, bem como cobri-las com plástico transparente.As Barretas tem que estar ordenadas conforme o Decreto nº 40.556, de 17 de dezembro de 1956, que regula o uso das condecorações nos uniformes militares. Cada força militar tem suas próprias regras.

Esta barreta provavelmente pertenceu a um Tenente ou Capitão da F.E.B durante a Segunda Guerra Mundial, com certeza comandou ou participou de combates pois tem a Medalha Cruz de Combate 1º Classe quando é oferecida aos militares individualmente, ou a unidades que tenham praticado atos de bravura ou sacrifício nas ações de combate, entrando para reserva como Coronel ou General pela quantidade, grau de medalhas e pela Medalha Militar de Ouro de 30 anos de serviço ao Exército Brasileiro.

 (acervo O Resgate FEB)
(clique na foto para ampliar)
Relação das condecorações:
Cruz de Combate 1º Classe 

Medalha de Campanha  da F.E.B  
EB-Ordem de Mérito Militar (Cavaleiro)
EB-Medalha  de Serviço Militar de Ouro (30 anos)
EB-Medalha de Guerra
EB-Medalha do Pacificador
Medalha comemorativa do centenário de nascimento do Marechal Thaumaturgo de Azevedo em 1953.
I Jornada do Serviço de Saúde da Aeronáutica de 1951.
Condecoração do Centenário de Maria Quiteria de Jesus 1853.