segunda-feira, 30 de junho de 2014

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Flamula do Centro de Assistência Social dos Ex-Combatentes

Flamula rara e antiga da colaboração com o Centro de Assistência dos Ex-Combatentes de Salvador (BA) em Itapuã.Feita pela Brinsilk (Marques de Sto Amaro 22)
 (acervo O Resgate FEB)  
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quarta-feira, 18 de junho de 2014

Jogadores de futebol do Brasil na Segunda Guerra Mundial

Em período de Copa do Mundo nada melhor que lembrar a paixão dos brasileiros pelo futebol e de uma geração de jogadores que lutaram pelo Brasil com o único compromisso de honrar a pátria e lutar pela liberdade, os verdadeiros heróis que serviram a Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial.Um levantamento de jogadores de futebol do passado que largaram sua profissão para honrar o Brasil nos campos de batalhas com suas vidas minha homenagens e gratidão a estes verdadeiros homens.
Adelino Gonçalves Torres - CRUZEIRO E.C
Ceci,(centro) Adelino, (esquerda) e Didico (direita) no Cruzeiro
O médio direito Adelino Gonçalves Torres, desembarcou em Belo Horizonte em 21 de setembro de 1945.O jogador desfalcou o Cruzeiro nas temporadas de 1944 e 1945 por ter sido convocado pelo exército brasileiro para lutar na Segunda Guerra Mundial. Ele integrou a Military Police (MP) da Força Expedicionária Brasileira-FEB nos campos de batalha em Livorno e Monte Castelo, na Itália.
Cruzeiro final dos anos 40 - Em pé a partir da esq.Ceci, Adelino, Vicente, Oldack, Geraldo II e Duque . Agachados : Helvecio, Guerino, Nonô, Paulo Florencio e Sabu.
Adelino Gonçalves Torres fez parte da Seleção Mineira na disputa do Campeonato Brasileiro de Seleções entre outubro e dezembro de 1946.
Nome: Adelino Gonçalves Torres
430 jogos
Posição: Lateral
Gols: 2 gols
Data de nascimento: 17 de fevereiro de 1921
Naturalidade: Pedro Leopoldo - MG
Período no Cruzeiro: 1943 – 1959
O Hall da Fama tem como critério os jogadores que disputaram no mínimo 400 jogos pelo Clube, ou que marcaram pelo menos 100 gols com a camisa estrelada. Adelino Gonçalves Torres  foi homenageado na Toca da Raposa II.
Curiosidade:
Em 1942, com a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, um decreto de lei do governo federal proibiu o uso de termos que remetem à Itália em entidades, instituições e estabelecimentos no Brasil. Com isso, o Clube precisou ser renomeado e o nome escolhido foi Cruzeiro Esporte Clube, em homenagem ao símbolo maior da pátria brasileira.Assim como o nome, o uniforme também sofreu mudanças. Antes verde e vermelho, em homenagem à bandeira italiana, o Clube adotou o azul e branco, inspirado pela seleção da Itália.
José Perácio Berjun- Flamengo
José Perácio, o grande atacante Perácio do Flamengo, Vila Nova de Minas Gerais, Botafogo-RJ e Seleção Brasileira, nasceu em Nova Lima (MG) em 02 de novembro de 1917 e faleceu no Rio de Janeiro 10 de março de 1977. Foi um dos principais jogadores brasileiros nas décadas de 1930 e 1940, destacando-se pela força de seu chute tanto com o pé direito quanto com o esquerdo. O técnico Flávio Costa dizia que tinha um coice nos pés.
Em 1944, teve que interromper a carreira para defender o Brasil na Segunda Guerra Mundial. Foi um dos 25 mil pracinhas da Força Expedicionária Brasileira que combateram na Europa. Como motorista do marechal Cordeiro de Farias, acompanhou de perto a histórica tomada de Monte Castelo, em fevereiro de 1945, posição então administrada pelos alemães. Ao retornar ao Brasil, seguiu jogando futebol.

Começou no Vila Nova, clube pelo qual sagrou-se tricampeão mineiro em 1933, 34 e 35. Passou depois pelo Botafogo, Flamengo, onde conquistou os títulos cariocas em 1942, 43 e 44, Fluminense e Canto do Rio, clube no qual encerrou a carreira.

Disputou a Copa do Mundo de 1938, na França, com grande destaque. Marcou dois gols na estréia contra a Polônia, vencida pelo Brasil por 6 a 5, e mais um na decisão do terceiro lugar contra a Suécia, que o Brasil ganhou por 4 a 2. No total vestiu a camisa da Seleção Brasileira em seis ocasiões com três vitórias, dois empates, uma derrota e quatro gols marcados.
Segundo o Almanaque do Flamengo, de Roberto Assaf e Clóvis Martins, fez 119 jogos pelo clube com 71 vitórias, 25 empates, 23 derrotas e 98 gols marcados.

Walter Fazzoni - Henrique Fernandes Torquato (DUNGA) - Emérito Fernandes dos Reis (Mato Grosso) 
Caricatura do argentino Lorenzo Molas (Globo Esportivo) dos atletas do Botafogo que participaram da Segunda Guerra Mundial
Walter Fazzoni-(O primeiro de cima a direita)Ex-jogador do Corinthians (entre 42 e 50) Botafogo do Rio e Comercial de São Paulo. Como soldado da heróica FEB, Fazzoni também lutou na Segunda Guerra Mundial em terras da Itália.Ponta esquerdo vindo do Corinthians em 1944, o qual estreou no Botafogo em 16/4/1944 em partida pelo Torneio Municipal quando derrotaram o Bangu por 6x o tendo Walter Fazzoni feito dois gols Antes do embarque para Itália o atleta também marcou um gol na partida de 10/9 /1944 quando derrotaram o Flamengo por 5x2.Retornando da batalha Walter reapareceu a 23/9/1945 na equipe principal do Botafogo em que perderam por 1xo do Bonsucesso.Pelo Corinthians entrou definitivamente para a história do clube como "Jogador Soldado", foram 43 jogos e 23 gols.
Emérito Fernandes dos Reis (MATO GROSSO) 
(O primeiro da coluna de baixo a direita)
Zagueiro e campeão dos quadros amadores de 1942 lutou na Segunda Guerra na Itália.

Henrique Fernandes Torquato (DUNGA) - O primeiro a esquerda da coluna debaixo.

DUNGA
Zagueiro  esquerdo nascido no Rio de Janeiro o qual foi tri campeão  carioca dos primeiros quadros amadores do Botafogo, 1942/1943/1943. foi expedicionário na Segunda Guerra pelo Brasil.


Ephigênio de Freitas Bahiense - Botafogo
Ephigênio de Freitas Bahiense, craque botafoguense que ficou conhecido como Geninho. 
Mineiro de Belo Horizonte nasceu em 10 de setembro de 1918, onde iniciou a carreira no Palestra Itália, atual Cruzeiro, acabou eternizado no Rio de Janeiro como "Arquiteto", apelido que recebeu no Botafogo pela facilidade com que projetava as jogadas no meio-campo. Talento que mostrou diante dos italianos durante a guerra, em jogo que relatou por carta ao presidente do Botafogo na época, Adhemar Bebiano.
Efigênio de Freitas Bahiense, o Geninho, embarcou para a Itália em setembro de 1944. Ele e outro três jogadores do Glorioso estavam entre os 25 mil pracinhas que lutaram na Segunda Guerra. O jogador retornou e pôde dar continuidade à carreira, mas nem todos tiveram a mesma sorte. O filho lembra uma das histórias, recheada de tristeza.
Fotografia registra retorno de Geninho e outros pracinhas ao Brasil após a guerra.
A questão de ele estar sentado com um grupo, levantar e se dirigir para um outro grupo. Ele deu dez passos, veio uma bomba e matou todo mundo que tava sentado... ele falou, por que Deus me tirou daqui?! Os caras falaram, você está vivo, você está vivo... não sobrou ninguém de onde ele estava - disse. A volta para casa foi emocionante. Em casa, Geninho pôde voltar a vestir as cores do Botafogo e, no futebol, também venceu: fez parte do ataque campeão carioca de 1948, que quebrou um jejum alvinegro de 13 anos sem títulos.
    Florisval Lanzoni - Curitiba Futebol Clube - PR
    Nome Completo: Florisval Lanzoni
      Apelido: NENO
    Clube:Curitiba Futebol Clube, foi fundado em 12 de outubro de 1909 por descendentes de alemães.
    Posição: Centroavante
    Jogou de: 1941 a 1947 e 1951 a 1953
    Títulos: Paranaense (1941/1942/1946/1947/1951/1952)
        Quem foi:Ídolo do clube herói da pátria. O futebol de décadas passadas não admitia um time sem um avante rompedor. Tinha que ser o dono da área, de bom porte físico para enfrentar as fortes zagas adversárias. Em 1941, o Curitiba apareceu com Neno, que logo despontou como grande artilheiro. Era um tanque, sem grande estatura, mas encorpado. Ficou cinco anos no Curitiba, foi à Itália integrando a FEB, e logo que retornou transferiu-se para o Palmeiras.Voltou para o Curitiba, saiu, andou por outros times, mas em 51 estava no Clube que lhe deu tantas glórias para encerrar a carreira ganhando o título e marcando o gol da vitória sobre o Ferroviário (2×1), na Vila Capanema.
        Artilheiro: 1941 com 10 gols
                            1942 com 24 gols
                            1943 com 19 gols
                            1949 com 18 gols
        Altevir João Stella, o “Bazuca”           
      Perciliano Afonso Emerenciano - Chinês - Figueirense F.C - SC
      1- Doly, 2-Chinez, 3-Garcia, 4-Romeu, 5-Enguiça (que veio do Fluminense), 6-Geraldo, 7-Morace, 8-Betinho, 9- Bráulio, 10-Gil e 11- Meirelles.
      Álbum de Figurinhas do Campeonato Catarinense de 1950
      Foto:Marcelo de Paula Dieguez
Zagueiro Chinês, do Figueirense, combateu na Segunda Guerra Mundial. Retornando ao Brasil, ele permaneceu jogando no Alvinegro, tendo sido um dos maiores jogadores da história do clube
Perciliano Afonso Emerenciano, conhecido como Chinês, ex-zagueiro do Figueirense Futebol Clube nos anos 40/50, foi um dos mais de 25 mil soldados do Exército Brasileiro enviados para integrar as Forças Aliadas contra o Nazi-Fascismo na Segunda Guerra Mundial nos campos de batalha da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Itália.
Chinês, na época um jovem zagueiro do time Alvinegro e que serviu o Exército Nacional no 14º BC, no Estreito, em Florianópolis-SC, foi recrutado para participar da Guerra.
Terminada a Guerra, Chinês retornou como herói. Ao voltar do "front italiano", ele reingressou ao time Alvinegro onde permaneceu até o ano de 1951.
Em 31 de setembro de 1945, a diretoria do Figueirense Futebol Clube homenageou o jogador Perciliano Afonso Emerenciano (Chinês) numa solenidade que contou com a presença de autoridades civis e militares. O atleta recebeu do clube uma medalha de ouro, a qual expressou bem os sentimentos dos desportistas para o bravo soldado.
FICHA DO JOGADOR
Perciliano Afonso Emerenciano - Chinês
Posição: Zagueiro
Natural: Florianópolis-SC
Clubes: Clube Atlético Catarinense de Florianópolis-SC, Paula Ramos de Florianópolis-SC, Tiradentes de Tijucas-SC, Bocaiúva de Florianópolis-SC e Figueirense (1943 a 1951)
Foi técnico do Marcílio Dias de Itajaí-SC em 1957.

Bidon - Madureira Futebol clube
Lateral pelo Madureira (tricolor suburbano) foi convocado em 1944 para Segunda Guerra para lutar na Itália.
Alguns relatos da  participação de Bidon da FEB  nas horas de folga como jogador de futebol.
Formaram times de pracinhas que jogaram futebol contra equipes inglesas e italianas durante a guerra, formando uma seleção por jogadores do 5º Exercito Americano e vários expedicionários  entre eles Bidon do Madureira. 
O  correspondente de Guerra Joel da Silveira que era o "repórter esportivo".Após a Vitória  dos craques da FEB  Futebol Clube  sobre os ingleses; Bidon aproveitou e deixou um recado para o Madureira, amigos e parentes:-"Escrevam sempre e muito.Vou passando bem".
Nas proximidades da cidade de Pisa, numa folga dos treinamentos foram a cidade de Lucca, onde se realizaria uma partida de futebol entre duas equipes do 5º e do 8º Exercito Americano.
Combinado de jogadores brasileiros misturados com os americanos (estes pernas de pau) como todos pracinhas tivesse torcendo pela seleção brasileira, aplaudindo as boas jogadas com alegria e brigava com os “pernas de pau” e as vezes, com o juiz. Era evidentemente uma partida monótona entre o combinado 8º Exercito que contava com alguns elementos de times da Inglaterra e o combinado do 5º Exército que dispunha dos brasileiros Perácio, Geninho e BIDON e, com uma infinidade de “pernas de pau”.
Participaram também de um torneio, e foi vencido pelo 5º Exército Americano reforçado por quatros pracinhas brasileiros, integrantes da Força Expedicionária Brasileira (FEB) e jogadores profissionais no Brasil. O lateral  Bidon, o meia Perácio, da Seleção Brasileira de 1938, o ponta esquerda do Corinthians Walter e um goleiro que ficou na reserva (Bráulio). Assim em plena Segunda Grande Guerra, uma espécie de Copa do Mundo aconteceu e quatro soldados brasileiros colaboraram pela conquista do título.

 Clube Atlético Paranaense (furacão)
Três jogadores atleticanos foram convocados para a Força Expedicionária Brasileira, a FEB, que participou ativamente da Segunda Guerra Mundial, na Itália. Os pracinhas atleticanos foram Viana, Mozart e Evandro.
Uma das escalações do Clube Atlético Paranaense em 1951. Na foto estão Ivan, Coquemala, Wilson, Valdomiro, Mano, Guará, Cordeiro, Boluca, Villalba, Saião e Viana. Imagem: livro Clube Atlético Paranaense  

Homenagens:
Homenagem do Sport Club Corinthians Paulista a Força Expedicionária Brasileira

São Paulo F.C - Homenagem a Força Expedicionária Brasileira
Ilustração criada pelo atelier Sylvio para a Revista Arakan (então revista do SPFC nos anos 40)
Clube de Regatas Vasco da Gama
Vasco colabora com as Forças Armadas durante a Segunda Guerra
Outro capítulo pouco conhecido, mas importantíssimo na história do Vasco refere-se à existência de um órgão civil-militar no interior da sede administrativa, era a Escola de Instrução Militar no 307. Este órgão, que funcionou de 1928 a 1945, configurado em departamento pelo clube, fornecia aos formandos o título de reservista de 2º categoria, assim, os jovens sócios vascaínos poderiam cumprir o dever patriótico de servir à Nação em um local que possuíam forte identificação. Alguns desses reservistas tonaram-se cabos e sargentos, e serviram ao Brasil na Segunda Guerra Mundial por intermédio da Força Expedicionária Brasileira.
O Vasco da Gama colaborou com o Brasil até mesmo nas horas de guerra, o clube colocou São Januário a disposição das Forças Armadas Brasileiras no período da Segunda Guerra Mundial. O clube bancava a Escola de Instrução Militar, que formou cerca de 10 mil soldados. 
Nesse período, o Vasco serviu de alojamento para os soldados que vinham de outros estados a caminho da Guerra na Itália; nele realizou-se a primeira demonstração de defesa antiaérea e desfile das forças motorizadas; realizou uma partida em benefício às vítimas dos bombardeios dos nossos navios pelos submarinos alemães; e serviu como única fonte de lazer para os militares, sediando várias competições esportivas entre as marinhas do Brasil, Estados Unidos e Inglaterra. O Vasco doou à Força Aérea Brasileira dois aviões para serem utilizados na guerra.

Fluminense Futebol Clube.
O Fluminense formou uma Escola de Instrução Militar em outubro de 1937 que durante os anos de 1940 e 1941 conquistou o primeiro lugar em eficiência e disciplina de todo o então Distrito Federal (RJ) e preparou um curso de enfermagem em 1942 para auxiliar os pracinhas da Força Expedicionária Brasileira que mais tarde desembarcariam na Itália, formando 85 enfermeiras, além de doar um avião para Força Aérea Brasileira.
Agradeço se tiverem mais informações de outros jogadores brasileiros que lutaram na Segunda Guerra,obrigado.
Mais Jogadores de futebol que lutaram na Segunda Guerra;
O goleiro Bráulio do Atlético (MG), Careca do Fluminense.Alvanilo da Ponte Preta, Labatut do Olaria, Juvencio do Cocotá. Walter do Ideal Timbira do Bonsucesso. Pasquera, D´Avila e Soares do Parque da Mooca.
Créditos de imagens e informações para a criação do texto: 
SPFCépedia
Diário do Nordeste
Almanaque do Cruzeiro
WWW.Futebolretro,NET
Ao Vasco Tudo
Terceiro Tempo
Revista Placar, Revista Esporte Ilustrado, Revista do Esporte, Revista O Cruzeiro datafogo.blogspot.com.br,radiobotafogo.com.brmuseudosesportes.blogspot.com.br,marretapopular.blogspot.com.br (Ronald Alzuguir),stadiumvarginhense.blogspot.com.br, Arquivo Público do Estado de São Paulo. Memória Pública – Jornal Última Hora - blog O Futebol sem as fronteiras do tempo (Tardes de Pacaembu).
Cartas Esféricas (foto Flamengo)
O Globo-A pelada como ela é
Blog do Roberto Luiz dos Santos Vieira
O Historiador por Marcelo de Paula  Dieguez
blog DataFogo
blog Supervasco 
site Semprevasco
jetnet Ricardo Santana
O Brasil e sua Guerra quase desconhecida (João Barone)
Matéria : O Resgate FEB

domingo, 15 de junho de 2014

Envelope "Aos valorosos soldados da F.E.B"

Envelope antigo, Contribuição dos Funcionários dos Institutos de Previdência Social do Rio de Janeiro em homenagem ao soldados da F.E.B.
 (acervo O Resgate FEB)
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A assistência em forma de pensão do ex-combatente demorou 40 anos e nivelou todos na Constituinte de 1988, quando muitos já haviam falecido.

"A FEB, tida como politicamente não-confiável pelo presidente Vargas, os pracinhas foram rapidamente desmobilizados sem que tivessem se submetido a exames médicos, que mais tarde seriam fundamentais para que obtivessem pensões e auxílios no caso de doenças ou ferimentos adquiridos no front. Para provar incapacidade decorrente do serviço na linha de frente e, assim, receber as pensões, os pracinhas tiveram de se submeter a todo tipo de vexames e sacrifícios, os quais seriam dispensáveis se sua desmobilização tivesse ocorrido de forma racional e planejada"

quinta-feira, 12 de junho de 2014

CHO - Centro Histórico Overlord

Centro Histórico Overlord oferece uma experiência de contato com a história. Aqui, você terá acesso às melhores publicações sobre a Segunda Guerra Mundial, história militar, aviação e história em geral, tanto nacionais quanto das mais famosas editoras dos Estados Unidos e da Europa. O CHO é a referência primordial no Brasil para os temas de Segunda Guerra Mundial, Força Expedicionária Brasileira e história militar em geral. A missão do CHO é trazer até você os melhores livros, cursos e a mais apurada informação sobre a história dos conflitos.

Localizado na rua Caio Graco, 466, na Vila Romana, o CHO combina uma livraria, um espaço para exposições temáticas e uma sala para lançamentos de livros, palestras e cursos. No total, uma área de 100 metros quadrados para você se aprofundar nos seus temas favoritos ou para descobrir novas áreas de interesse.
Além da livraria aberta ao público, o CHO também tem todo seu catálogo de livros e outros materiais em sua loja virtual. Grande parte do catálogo é voltado para livros sobre a Segunda Guerra Mundial, dificilmente encontrados em outras livrarias.
O passado é presente.
Aberto de terça a sábado , das 14:00 às 19:00.

Boina da Associação Ex Combatentes do Brasil.

Rara e antiga boina da Associação dos Ex Combatentes do Brasil Seção Estado da Guanabara marca do fabricante Prada.A Guanabara foi um estado do Brasil de 1960 a 1975, no território do atual município do Rio de Janeiro.
(acervo O Resgate FEB)
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quarta-feira, 11 de junho de 2014

Soldado Alberto Rossi – 6º RI - Força Expedicionária Brasileira

Alberto Rossi integrava um pelotão de petrechos de uma das companhias do 6º Regimento de Infantaria comandada pelo Capitão João Augusto dos Reis. Bom soldado, excelente conduta, Rossi era muito querido por seus companheiros. Em 14 de abril de 1945 durante o ataque a cidade de Montese, Rossi teve oportunidade de demonstrar seu espírito de luta e bravura naquela que seria uma das mais importantes batalhas da FEB na campanha da Itália. Durante a progressão da tropa brasileira pelas ruas da cidade os soldados brasileiros enfrentaram pesado fogo de artilharia dos alemães. Já próximo a semi-destruída igreja da cidade, um dos companheiros de pelotão de Rossi pisou numa mina deixada pelos alemães e foi pelos ares perdendo as duas pernas. O terreno era um verdadeiro inferno. Havia minas espalhadas por todos os lados. Logo a seguir outro soldado ficava sem uma das pernas, também vitimado por mina. Rossi correu para socorrer os dois dando-lhes água e analgésicos. Era o que poderia fazer. Após socorrer os companheiros e ao voltar para guarnecer seu morteiro uma violenta explosão o lança pelos ares. Também ele pisara em uma mina. Seu rosto estava coberto de sangue e sentia que tinha perdido seu olho esquerdo. Sua perna esquerda também estava em frangalhos. Dois companheiros tentavam socorrê-lo improvisando um cobertor como maca quando um deles também pisou numa mina e ficou sem uma das pernas. Rossi permaneceu em um hospital de Pistóia até 27 de abril com os olhos vendados e o rosto cheio de ataduras. Foi depois transferido para Livorno. Quando as ataduras do seu rosto foram retiradas ele teve a desagradável surpresa de saber que ficara cego. Foi então transferido para Nápoles e de lá para os Estados Unidos para continuar com seu tratamento. Lá passou por vários hospitais até retornar para o Brasil cego e mutilado. Outros companheiros seus de pelotão também ficaram mutilados em virtude de explosão de minas – José Antônio Lourenço, João Zangirolamo e Mauro da Cunha Canto. No Brasil, foram essas as palavras do bravo pracinha brasileiro ao falar a um jornal – “Minha perna ficou em Montese. Meus olhos idem. Mas não me arrependo, eu servi a minha pátria e paguei meu tributo de sangue”.

 Fonte: Portal Feb/Série Heróis Esquecidos
( Marcus Vinicius de Lima Arantes)

domingo, 8 de junho de 2014

34ª Comemoração do “Dia do Pracinha Salesopolense”


No dia 08 de junho de 2014, Os Poderes Legislativo e Executivo da Estância Turística de Salesópolis fez a 34ª Comemoração do “Dia do Pracinha Salesopolense", com a seguinte
programação:                             
08:00 horas - Santa Missa, na Igreja Matriz de Salesópolis
09:00 horas - Hasteamento das Bandeiras
Homenagem aos Pracinhas Salesopolenses e
Compromisso à Bandeira pelos Jovens Salesopolenses na Praça da Matriz
Veteranos de Salesópolis:
Abílio Nunes dos Passos, Jurandir Nepomuceno da Silva Benedito Claudino dos Santos, Laurentino Marcelino de Morais, Benedito da Fonseca, Moacyr Albino Wuo, Daulino de Oliveira, Francisco da Silva,  Paulo Fatigatti de Morais, Francisco Miranda Melo, Pedro de Souza, Indionor dos Santos, Pedro  Fróis  de  Oliveira , João Duarte, Pedro Pinto de Miranda, José Cursino dos Santos,  Raul Gomes, José Francisco de Melo, Samuel Félix  e  Orlando Rodrigues de Camargo ( único veterano vivo).
Foi feita a chamada dos Veteranos Salesopolenses.
O presidente da Câmara fez a abertura da solenidade e enalteceu os feitos e valeres dos Veteranos. Tambem tiveram a palavra o prefeito e o filho do veterano Orlando.
A Solenidade contou também com a participação da Banda de Música e Guarda à Bandeira do Exercito Brasileiro, 12a  Brigada de Infantaria Leve Aeromóvel – 6o BIL – Caçapava/SP que tocou o Hino Nacional. E a emocionante Canção do Expedicionário.
A bandeira do Brasil foi hasteada pelo filho do veterano Orlando, a bandeira do Estado pelo prefeito e a bandeira do Município pelo presidente da Câmara. E cada um teve ao seu lado um jovem representando todos os jovens que fizeram o compromisso a bandeira.
Os veteranos foram lembrados com uma bela homenagem.
 Os parentes dos veteranos receberam uma rosa branca em agradecimento pelo sacrifício de lutar pela Paz do mundo.
Salesópolis pode contar mais uma vez com a presença da autora Maria Isalete de Britto Leal do livro “História de um Pracinha da Segunda Guerra Mundial – Memórias de meu pai”. A autora agraciou os familiares como também as autoridades com patch da FEB e do 5Army.
Estiveram presentes as solenidades dois veteranos e familiares de Jacareí como também o presidente da Associação dos Ex-combatentes e a imprensa local.
Fotos da solenidade
Matéria para o blog O Resgate FEB da Maria Isalete de Britto Leal (foto) no monumento aos pracinhas de Salesopolense.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Plásticos antigos F.E.B / Senta a Púa.

Plásticos antigos e raros de pregar no vidro sobre a participação do Brasil na Segunda Guerra.
(acervo O Resgate FEB)
1- Dei um tijolo para ultima morada dos veteranos da FEB
2- Plastico alusivo a inauguração do Monumento Nacional aos Mortos na Segunda Guerra Mundial (Rio de Janeiro)
3- Comemoração dos 19 anos do Dia da Aviação de Caça de 1964.
4- 1ª Divisão de Exército (1ª DE), também conhecida como Divisão Mascarenhas de Morais.
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terça-feira, 3 de junho de 2014

Oratório e imagem de Nossa Senhora das Vitórias - F.E.B

A reliosidade dos nossos pracinhas  da FEB  durante a Segunda Guerra.
Está imagem de Nossa Senhora das Vitória esta exposta no Museu da FEB de Belo Horizonte ( MG).
"Está imagem de Nossa Senhora das Vitórias acompanhou o 11º Regimento de Infantária na campanha da Itália, conduzida pelo Reverendíssimo Padre Capelão Olavo Ferreira de Araújo.
Por ocasião do falecimento do Padre Olavo a imagem percorria às residências da Vila Militar dos Sargentos no Bairro da Graça de onde foi recolhida pela direção da Escola Estadual Adalberto Ferraz daquele setor".
Olga Perreira Gomes diretora EE Adalberto Ferraz.
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Foto O Resgate FEB.