quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

RODA DE SAMBA DA F.E.B

Durante a viagem no Navio General Mann os pracinhas ocupavam o tempo com músicas e roda de samba.
Muitos soldados levaram consigo instrumentos  musicais como violão, pandeiro, cavaquinho e acordeom. Durante a longa travessia do Oceano Atlântico nos acampamentos e estacionamentos, e horas de folga nas cidades, formavam-se rodas de samba em que se cantavam músicas que eram sucesso na época, 'Adeus Mangueira', 'Juro', 'Rancho Fundo','Teu Cabelo não Nega' e outras.Não era  cantada a 'Canção do Expedicionário', por ser talvez de difícil interpretação, apesar dos versos serem evocativos e de muita beleza.As músicas populares italianas tiveram uma grande aceitação na tropa, não só pela beleza das melodias como pela facilidade no aprendizado da letra.Os soldados não cantavam com perfeito sotaque, mas dava para ser compreendido.A estas músicas se tornaram inesquecíveis  para os brasileiros, entre elas;'Firenze Sogna', cujo  primeiros versos eram repetidos por quase todos soldados. 'Firenze sta natte sei bella, in um manto di stelli'.
Roda de samba 
A música era uma forma de matar a saudades do Brasil. 
Não houve brasileiro que cantasse ou recitasse esta estrofe.Havia também 'Tomara a Surriento' 'La strada del Bosco'.Mas a canção de maior preferência cantada pela maioria das tropas aliadas e de qualquer nacionalidade, era a música  denominada  'Lili Marlene', música alemã   que se transformou numa legenda para os soldados combatentes da Segunda  Guerra Mundial.
Acordeon com um pracinha
Foto:Lúcia Maria lage

  Durante a guerra na Itália um pouco de confraternização e aproximação com a música, Sgt  americano Thomas Coller (esquerda) e os sargentos brasileiros Leônidas Macedo Filho e Rafael Scricolli da FEB.
Blog O Resgate FEB

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