quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Cartões postais de um pracinha na Itália. F.E.B.

Saudades de um pracinha na Itália de seus familiares no final da guerra.
(acervo O Resgate FEB)

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domingo, 19 de dezembro de 2010

Bota de Combate US - Segunda Guerra.

 Bota de combate americana (shoe pac 12 inches M 1944) da Segunda Guerra Mundial tamanho 11 apesar da idade está em perfeitas condições.A FEB não utilizou esta bota na Itália apesar de aparecer expostas em alguns museus expedicionários.
.(acervo O Resgate FEB)

                 
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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Batalhão de Saúde da F.E.B

AMBULÂNCIAS DODGE WC-54 4x4 DO
BATALHÃO DE SAÚDE DA FEB
Itália 1944 – 1945


          A Força Expedicionária Brasileira (FEB), que lutou no teatro de operações da Itália na Segunda Guerra Mundial, em 1944/45, empregou ambulância motorizadas de diversos modelos e tipos no seu Batalhão de Saúde.
          O modelo mais comum e considerado o padrão utilizado no Exército norte-americano, ao qual a FEB estava agregada, foi a DODGE WC-54 4x4, categoria ¾ toneladas.
Ambulâncias Dodge WC-54 do Exército Americano na fábrica prontas para serem enviadas às frentes de combate. Crédito da foto: U.S.Army
          O Batalhão de Saúde recebeu 30 (trinta) destes modelos, que ajudaram a salvar a vida de muitos combatentes brasileiros, transportando-os desde a frente de batalha até os hospitais na retaguarda. Após o fim da guerra, todas vieram para o Brasil e foram incorporadas ao Exército.
          A famosa série WC (W = ano 1941 e C = capacidade carga ¾ toneladas) foi renomeada após o sucesso de seu emprego pelos ingleses no Norte da África, mantendo o WC como a nova designação de WEAPONS CARRIER (Transportador de Armas). A partir de 1942, a Dodge produziu 26 mil unidades até o final da guerra.
          Seu chassi foi usado para a confecção de diversas versões, todas com motor a gasolina Dodge T-24, de seis cilindros com válvulas laterais e refrigerados a água. A força motriz era transmitida desde o câmbio por meio de um curto eixo de transmissão até a caixa de redução, e daí por eixos até as rodas dianteiras e traseiras. A força propulsora podia atuar sobre as quatro rodas ou somente nas traseiras. O câmbio possuía quatro marchas à frente e uma à ré. O sistema elétrico era de 6 a 8 volts, seu peso na ordem de marcha era 2.685 quilos e a velocidade máxima de 88,5 km/h em estradas.
          Sua identificação era muito fácil e visível a grande distância, pois ela possuía uma grande cruz vermelha sobre fundo branco nas laterais, teto e traseira, além de duas pequenas acima do pára-brisa, tendo no centro a inscrição em branco “Ambulance”. Algumas chegaram a ter o emblema pintado na grade frontal. A versão brasileira tinha, além destas marcações, o cruzeiro do sul dentro de um círculo branco nas laterais da porta e marcações no pára-choque dianteiro, onde à direita estava a palavra FEB, seguida do número 710 (número de todos os veículos do Batalhão de Saúde), mais letra K (Destacamento de Comando). Podia ter também as letras A, B e C (1ª, 2ª e 3ª Cia de Evacuação, respectivamente) ou ainda a letra D (Cia de Tratamento), seguido de um pequeno emblema do cruzeiro do sul e o número do veículo (1 a 30), nas laterais, no alto, atrás das portas dianteiras e no lado direito da porta traseira, no alto. No traseiro, apenas não existe o logo do cruzeiro do sul.
Detalhe do emblema da FEB na porta desta ambulância. Notar ainda o pneu estepe (Museu do 1º Esq. Rec. Mec)Ambulância Dodge WC-54 do Batalhão de Saúde da FEB sendo consertada. (Museu do 1º Esq.Rec.Mec)
Quatro Ambulâncias Dodge WC-54 do Batalhão de Saúde da FEB na Itália 1944/45. Notar as marcações e emblemas. (Museu Cap. Pitaluga -1º Esq.Rec.Mec)
Detalhe da traseira de duas ambulâncias Dodge WC-54 da FEB. (Museu Cap. Pitaluga - 1º Esq.Rec.Mec. Valença - RJ)
 A carroceria era todo construída em metal, muito robusta, com uma grade na parte frontal, característica da série destes veículos. A capacidade era a de poder levar com relativo conforto quatro feridos deitados em macas ou sete sentados, além do motorista e ajudante. O pneu estepe, atrás da porta do motorista e num compartimento apropriado, conferia grande charme ao modelo. Do outro lado, na mesma direção, havia um conjunto de ferramentas com pá, picareta e machado.
          Os operadores destas ambulâncias não levavam uma vida muito tranqüila, visto que algumas chegaram a ser alvejadas por rajadas de metralhadoras, além de terem que trafegar por estradas estreitas, às vezes lamacentas, o que exigia o uso de correntes nos pneus, e com grandes penhascos, onde qualquer erro poderia ser fatal.
Ambulância Dodge WC-54 do Batalhão de Saúde da FEB toda crivada de balas nos vidros dianteiros e capota, ainda em uso num Hospital de Campanha. (Museu Cap. Pitaluga - 1º Esq. Cav. Mec. Valença - RJ)
Vista lateral de uma WC-54 da FEB - Batalhão de Saúde. Notar o número 4 na lateral e na porta traseira, bem como correntes nas rodas. (Museu Cap. Pitaluga.)
WC-54 número 27 próximo a um Hospital de Campanha da FEB na Itália - 1944/45. (Museu Cap. Pitaluga)Outra WC-54 do Batalhão de Saúde estcionada junto a uma barraca do Hospital de Campanha da FEB. (Museu Cap. Pitaluga -1º Esq. Cav. Mec. Valença - RJ)
          Estes veículos foram largamente empregados por vários países no mundo. No Brasil foram utilizados até meados dos anos 80, quando deram lugar a ambulâncias de fabricação nacional. Algumas foram vendidas a particulares e outras sucateadas, poucas preservadas.
WC-54 número 20. Notar a posição do número de identificação. (Museu Cap. Pitaluga - 1º Esq.Cav.Mec.- Valença - RJ)
Pausa para manutenção e uma boa faxina. Notar o cpacete alemão enfeitando a grade frontal. (Museu Cap. Pitaluga - 1º Esq. Cav. Mec. Valença - RJ)

FICHA TÉCNICA
País: Estados Unidos
Nome: Ambulância Dodge ¾ tonealdas
Modelo: WC-54
Fabricante: Dodge Caminhões – Divisão da Chrysler Corporation – Detroit
Classificação no Exército: Viatura Transporte Especializado
Finalidade: Transportar doentes e feridos
Guarnição: 2 homens
Carga útil: 04 pacientes deitados ou 07 sentados
Capacidade de Combustível: 113,6 litros de gasolina
Consumo médio: 3,4km/l
Raio de ação: 386km
Velocidade máxima: 87km/h
Rampa máxima: 52%
Motor: Dodge T-214, 6 cilindros, refrigerado a água
Sistema elétrico: 6 volts
Comprimento: 4,940m
Altura: 2,296m
Largura: 1,975m
Pneus: aro 6.50 x 16 – tamanho 9.00 x 16”
Peso do veículo completo: 2.685kg.

 
  PESQUISA:Expedito Carlos Stephani Bastos. Pesquisador de assuntos militares da Universidade Federal de  Juiz de Fora(MG).expedito@editora.ufjf.br

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

COBERTOR USADO PELA F.E.B.

Cobertor de pura lã foi usado pelo 1º tenente Felix Bartholini Cáccavo na campanha na Itália, entrando para a reserva como Coronel.Raro de encontrar.
(acervo O Resgate FEB)

Sobre um Dodge, o soldado Isaltino Ribeiro da Silva e o cabo Eduardo Ramos de Oliveira se cobrem do frio durante a campanha da FEB, na Itália
                                                                    
Repare no ombro o cobertor na ocasião do embarque para Itália.
                                                                   (clique na foto para ampliar)

domingo, 5 de dezembro de 2010

Braçadeira de veteranos da F.E.B.

Braçadeira do Clube dos Veteranos.
(acervo O Resgate FEB)

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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Inverno da campanha na Itália.F.E.B

Postal de oficiais da FEB no rigoroso inverno italiano de 1944.
(acervo O Resgate FEB)

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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

F.E.B - Segunda Guerra Mundial - INVERNO.

Depoimento de Oficiais da Reserva Sobre a F.E.B. ( Livro)

Uma oportunidade de saber mais sobre a FEB escritos por oficiais pós guerra num livro de OCTAVIO TETZNER 2ª edição de 1949. Com 492 paginas de relatos, depoimentos,  estratégicas, criticas, comandantes , acertos e erros na campanha da Itália.Livro que sofreu censura na época.
(acervo O Resgate FEB)
                                                                   (clique na foto para ampliar)